Relação de todos os presidentes do Brasil
A farsa da independência do Brasil não durou muito, assim, logo seria decretada a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889. Há quem afirme que a proclamação do Brasil também foi um golpe, onde o próprio Marechal Deodoro da Fonseca, responsável pela instauração da República, assumiria o poder, mas que não duraria muito tempo na presidência.
Isso é compreensivo, pois o jogo do poder no Brasil não é fundamentado em interesse do povo, mas em seus próprios interesses. Assim, quando pensamos que a justiça está sendo feita, na realidade o que está acontecendo é um novo golpe, patrocinado por um novo grupo organizado pela própria elite, com a finalidade de atender os seus interesses.
Analisando bem a nossa história política, temos poucos momentos de importância. Os dois presidentes mais citados de nossa história, são, sem sombra de dúvida, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, sendo seus atos mais importantes: A criação da CLT, por Vargas, e a construção de Brasília, por Juscelino. A partir da construção de Brasília, o eixo Rio-São Paulo deixava de influenciar tão diretamente na república, criava-se um nova incubadora para a corrupção, muito pior do que era antes.
No caso dos governos militares, pouco há para ser dito, com raras exceções, como é o caso de Vargas, mesmo assim temos que admitir que nem todos os governos militares foram iguais, mesmo os dois últimos, responsáveis pela transição do regime militar para o civil, havia grandes diferenças. João Batista Figueiredo era completamente diferente de Ernesto Geisel, apesar disso, houve a mudança, apesar de Tancredo não sobreviver para contar a história. Sarney assumiu o poder, no auge de sua história política no Brasil, onde empregou até a própria filha Roseana Sarney, mas essa já é uma outra história.
Getúlio Vargas talvez seja o mais importante presidente da história do Brasil, mas nem ele escapou de promover golpes, além de ser simpatizante de Hitler, mas nesse caso ele não teve culpa, Hitler conseguiu enganar o mundo inteiro, a verdade só veio a tona quando Hitler iniciou suas invasões. Para nossa sorte, os americanos pagaram mais pelo apoio brasileiro, com a usina de Volta Redonda.
Jânio Quadros, meu xará, não teve muita história para contar, mas pela sua votação histórica, acabou sendo reconhecido pela sua importância e capacidade de conseguir votos. Sua ideia de renunciar ao mandato, para voltar nos braços do povo, enquanto seu vice estava fora, foi uma das piores idéias políticas de todos os tempos.
Não foram incluídas nas listas, as duas juntas governativas (1930 e 1969), os presidentes interinos Ranieri Mazzilli (em 1961 e 1964) e os três presidentes:Rodrigues Alves, Tancredo Neves e Júlio Prestes, que não chegaram a governar, dois morreram, o terceiro, Prestes, foi vítima de golpe militar. Tudo sempre seguindo as regras da burguesia, formadores de opinião pública, detentores dos principais órgãos de comunicação, os mesmos que mais tarde sentiriam os duros golpes da ditadura, promovidos pelo próprio regime militar que, pelo visto, não quis continuar servindo de fantoche, criando suas próprias regras. Mais tarde, o próprio regime militar anunciaria a abertura política, deixando o próprio povo tomar os rumos de seu destino, foi aí que a burguesia voltou a ditar as regras.
Se não há muito o que se falar do regime militar, é porque eles não permitiam que a história fosse escrita, se abrissem a boca morriam, pelo menos no período da ditadura. Não havia investigação, os maiores problemas eram resolvidos pelo serviço secreto brasileiro.
Foram 33 mandatos, 28 presidentes, sendo estes os responsáveis pela situação na qual o país se encontra, incapaz de fazer cumprir uma única lei, quando o assunto envolve políticos importantes para a manipulação do poder.
Foram poucos os presidentes que terminaram seus mandatos, a maioria, ou morreu ou foi deposto, alguns tiveram problemas de saúde. Não faltaram nem casos de renúncia, casos mais raros.
A grande verdade é que a República Federativa Brasileira foi criada pelos militares, nunca deixou de ser um pouco militar. Apesar de ter perdido muito sua força, o regime militar continua sendo uma forte influência na política brasileiro. Os políticos brasileiros de hoje são, na grande maioria, socialistas, mas os donos do poder continuam sendo os políticos conservadores.
PRESIDENTES DO BRASIL
1 – Marechal Deodoro da Fonseca – 15 de novembro de 1889 á 23 de novembro de 1891 – regime militar, renunciou – Vice – Floriano Peixoto
2 – Floriano Peixoto – 23 de novembro de 1891 à 15 de novembro de 1894 – regime militar – sem vice.
3 – Prudente de Morais 15 de novembro de 1894 à 15 de novembro de 1898 – Partido Republicano Federal PR – Vice Manuel Vitorino.
4 – Campos Sales – 15 de novembro de 1898 à 15 de novembro de 1902 Partido Republicano Paulista PRP – Vice Rosa e Silva.
5 – Rodrigues Alves – 15 de novembro de 1902 à 15 de novembro de 1906 – Partido Republicano Paulista PRP – Vice Silviano Brandão.
6 – Afonso Pena – 15 de novembro de 1906 à 14 de junho de 1909 Partido Republicano Mineiro PRM – Vice Nilo Peçanha.
7 – Nilo Peçanha – 14 de junho de 1909 à 15 de novembro de 1910 Partido Republicano Fluminense PRF – Sem vice.
8 – Hermes da Fonseca – 15 de novembro de 1910 à 15 de novembro de 1914 Partido Republicano Conservador PRC – vice Venceslau Brás.
9 – Venceslau Brás – 15 de novembro de 1914 à 15 de novembro de 1918 Partido Republicano Mineiro PRM – Vice Urbano Santos.
*** Rodrigues Alves — Não Governou, morreu – Partido Republicano Paulista PRP – vice Delfim Moreira.
10 – Delfim Moreira – 15 de novembro de 1918 à 28 de julho de 1919 – Partido Republicano Mineiro PRM – Sem Vice.
11 – Epitácio Pessoa – 28 de julho de 1919 à 15 de novembro de 1922 – Partido Republicano Mineiro PRM – Vice Delfim Moreira.
12 – Artur Bernardes – 15 de novembro de 1922 à 15 de novembro de 1926 Partido Republicano Mineiro PRM – vice Estácio Coimbra.
13 – Washington Luís – 15 de novembro de 1926 à 24 de outubro de 1930 – Partido Republicano Paulista PRP – vice Melo Viana.
*** Júlio Prestes — Nâo governou, deposto — Partido Republicano Paulista PRP – Vice Vital Soares.
*** Mena Barreto – 24 de outubro de 1930 à 3 de novembro de 1930 – regime militar em governo provisório – Sem vice.
14 – Getúlio Vargas – 3 de novembro de 1930 à 29 de outubro de 1945 – Partido Aliança Liberal AL – Sem vice.
15 – José Linhares – 29 de outubro de 1945 à 31 de janeiro de 1946 – Sem partido – Sem vice.
16 – Eurico Gaspar Dutra – 31 de janeiro de 1946 à 31 de janeiro de 1951 – Partido Social Democrático PSD – Vice Nereu Ramos.
17 – Getúlio Vargas – suicidou-se- 31 de janeiro de 1951 à 24 de agosto de 1954 – Partido Trabalhista Brasileiro PTB – Vice Café Filho.
18 – Café Filho – 24 de agosto de 1954 à 8 de novembro de 1955 – Partido Social Progressista PSP – Sem vice.
19 – Carlos Luz – 8 de novembro de 1955 à 11 de novembro de 1955 – Partido Social Democrático PSD – Sem vice.
20 – Nereu Ramos – 11 de novembro de 1955 à 31 de janeiro de 1956 – Partido Social Democrático PSD – Sem vice.
21 – Juscelino Kubitschek – 31 de janeiro de 1956 à 31 de janeiro de 1961 – Partido Social Democrático PSD – vice João Goulart.
22 – Jânio Quadros – renunciou – 31 de janeiro de 1961 à 25 de agosto de 1961 – Partido Trabalhista Nacional PTN – vice João Goulart.
23 – Ranieri Mazzilli – 25 de agosto de 1961 à 7 de setembro de 1961 – Partido Social Democrático PSD – Sem vice.
24 – João Goulart – deposto – 7 de setembro de 1961 à 1 de abril de 1964 – Partido Trabalhista Brasileiro PTB – Sem vice.
25 – Ranieri Mazzilli – 2 de abril de 1964 à 15 de abril de 1964 – Partido Social Democrático PSD – Sem vice.
26 – Castelo Branco – 15 de abril de 1964 à 15 de março de 1967 – Aliança Renovadora Nacional ARENA (militar) – Vice José Maria Alckmin.
27 – Costa e Silva – 15 de março de 1967 à 31 de agosto de 1969 – Aliança Renovadora Nacional ARENA (militar) – vice Pedro Aleixo.
*** Junta Governativa Provisória de 1969 – 31 de agosto de 1969 à 30 de outubro de 1969 – regime militar – Sem vice.
28 – Emilio Medici – 30 de outubro de 1969 à 15 de março de 1974 – Aliança Renovadora Nacional ARENA (militar) – Vice Augusto Rademaker.
29 – Ernesto Geisel – 15 de março de 1974 à 15 de março de 1979 – Aliança Renovadora Nacional ARENA (militar) – Vice Adalberto dos Santos.
30 – João Figueiredo – 15 de março de 1979 à 15 de março de 1985 – Partido Democrático Social PDS (militar) – vice Aureliano Chaves.
*** Tancredo Neves – Nâo governou, morreu — Partido do Movimento Democrático Brasileiro PMDB – Vice José Sarney –
31 – José Sarney – 15 de março de 1985 à 15 de março de 1990 – Partido do Movimento Democrático Brasileiro PMDB – Sem vice.
32 – Fernando Collor – deposto – 15 de março de 1990 à 29 de dezembro de 1992 – Partido da Reconstrução Nacional PRN – vice Itamar Franco.
33 – Itamar Franco – 29 de dezembro de 1992 à 1 de janeiro de 1995 – Partido do Movimento Democrático Brasileiro PMDB – Sem Vice.
34 – Fernando Henrique Cardoso – 1 de janeiro de 1995 à 1 de janeiro de 2003 – Partido da Social Democracia Brasileira PSDB – Vice Marco Maciel.
35 – Luís Inácio Lula da Silva – 1 de janeiro de 2003 à 1 de janeiro de 2011 – Partido dos Trabalhadores PT – vice José Alencar.
Fonte: Wikipedia
Texto: By Jânio
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março 19, 2010 - Posted by icommercepage | Política | burguesia, civis, elite, golpes militares, interesses, lista, manipulação, militares, poder, presidentes
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Que Post Fantástico!
AMIGO JÂNIO,
Mais uma vez você nos apresenta um artigo rico em detalhes que aguça a nossa mente nos fazendo repensar acontecimentos, e ao término de seu fascinante texto sempre fica reflexões, fontes de sabedoria.
Parabéns por mais um excelente texto!
Abraços,
LISON.
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Olá Lisonn.
Acredito que o Brasil esteja crescendo, mas é preciso que façamos a noss parte, por exemplo, acertar a economia, o que pareceia impossível, foi mais fácil do que pensamos.
Agora não dá para culpar as crises pelos nossos problemas, portanto, deveremos melhorar a educação de maneira séria, para que o país deixe de ser o país do futuro, passando a ser o país real do presente, sem educação seremos para sempre uma eterna ficção.
Um grande abraço.
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Jânio mais um ótimo texto sobre a história, gostei mesmo, um excelente leitura.
Abraços forte
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Olá amigo.
Um bom final de domingo para você, fico muito feliz com sua visita.
Na medida do possível, vamos passando o pouco que sabemos, com um pouco de crítica e ajuda de sites confiáveis como é a wikipedia.
Você não imagina o prazer que a internet nos dá, na medida em que podemos manifestar nossos sentimentos, opinião e críticas.
Uma grande abraço.
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Muito legal este artigo que chama a atenção para o domínio das classes dominantes feitos desde a independência, um “arranjo” da família real. O golpe militar a serviço da burguesia que instaurou a república, a revolta contra o domínio dos latifundiários de São Paulo que colocou Getúlio no poder e vai aí por diante… Vamos ver se a democracia se instaura de uma vez por todas no Brasil a serviço do povo. A campanha contra é grande.
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Olá Erick:
Um artigo político, sem seu comentário, não atinge o objetivo.
Da maneira como os sistemas de comunicação faziam a manipulação do povo, enquanto do outro lado, governos se utilizavam da grande fraqueza do brasileiro para o seu populismo, dava a impressão que a democracia não haveria jeito de dar certo.
Com essa ferramenta maravilhosa que é a internet, com um pouco de boa vontade da sociedade e uma melhora da educação, eu diria que a democracia tem tudo para dar certo.
No Brasil, durante os tempos de ditadura e de levantes socialistas, o povo não se esquecia da democracia, só não tinha ânimo para brigar por uma democracia ineficiente, criada para atender os interesses da burguesia.
ABS
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Gostei muito do seu artigo, claro e objetivo sobre o panorama dos presidente do Brasil, contestualizado com o que ocorria na época. Parabéns!!!
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Olá Kelly:
É sempre muito bom saber que alguém entendeu a colocação do texto, melhor ainda quando alguém comenta, não é mesmo.
ABS
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eu precisava fazerun trabalho e a resposta estava a qui!valeuuuuuuuuuuu!
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Olá Ana Carla:
è sempre bom poder ser útil.
Obrigado pelo reconhecimento, comentário e visita.
ABS
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