Sistemas corrompem
A globalização foi uma forma disfarçada de liberdade econômica que nunca houve. Foi inevitável para a Europa, lembrando o beco sem saída em que a Inglaterra empurrou a Alemanha, durante a primeira e segunda guerra mundial.
No Brasil, a globalização serviu para mostrar a hipocrisia dos socialistas: o PSDB defendeu abertamente a liberdade de mercado, a privatização, etc. O PT manteve seu discurso nacionalista, mas não pensou duas vezes para privatizar os aeroportos, pensando em construir novos aeroportos em cidades de médio porte.
Só há um sistema temido pela burguesia brasileira, o comunismo.
Nem mesmo o nazismo assustou tanto os ricos brasileiros, como aconteceu com o comunismo, o comunismo não deu certo e a maioria de seus militantes migraram para o socialismo.
Os banqueiros e super-bilionários gostaram do sistema bipartidário, afinal, sua experiência com a unanimidade política, no regime militar, não os agradou.
O curioso é que eles tinham muito medo da tal reforma agrária – e nós podemos imaginar porque – por isso criaram a teoria da conspiração comunista, entregando o governo para os militares.
Naturalmente, os militares acabaram se arrependendo de terem assumido tal tarefa, afinal, o presidente era militar, mas o restante da administração pública era civil. Nota-se claramente a tentativa de manipulação das forças armadas, por parte da burguesia.
Como um país auto-sustentável que se preze, o Brasil deve evitar ao máximo a importação e exportação, isso torna o país muito mais independente. Eu imagino que a Argentina deva ter planejado sua independência muito bem, essa estratégia é rara no mundo inteiro, principalmente para países que dependem muito do comércio internacional.
Se a crise mundial não tivesse afetado a China, que continua impressionando o mundo, esse país teria criado o maior império da história, e em tempo recorde.
Quem decidiu frear o crescimento da China, foram as agências classificadoras de risco, que não gostaram da falta de estrutura e protecionismo dos BRICS, criando um novo grupo, o MIST.
Os EUA pareciam o paraíso dos sonhos de muita gente, mas caíram, mesmo com o monopólio da comunicação. O fato de seus maiores credores serem os próprios banqueiros americanos, não melhora a sua situação.
Se ao invés de bombas, os EUA tivessem jogado livros com informações para os povos desinformados; se ao invés de boicote econômico, tivessem oferecido educação; se tivessem exigido distribuição de renda, em países como o Brasil, ao invés de promover a corrupção, hoje, estaríamos em um mundo muito melhor.
Nenhum sistema político-econômico é igual: o comunismo chinês não é igual ao russo, o socialismo brasileiro não é igual ao alemão, assim como o partido dos trabalhadores também não é. Eu vejo essa mania de adotar sistemas alheios, como uma forma de servidão.
Nem mesmo a tão falada globalização é isenta de problemas, na realidade, esse é o sistema mais problemático que existe, e que varia muito de um país para o outro.
O primeiro mercado comum do mundo, pelo menos que eu conheço, foi a BENELUX, formado pela Bélgica, Holanda e Luxemburgo, os chamados países baixos. Esses são considerados, ao lado dos escandinavos, os países mais desenvolvidos do mundo.
Os países da BENELUX tem boa distribuição de renda e um IDH que o Brasil sequer sonha. Mesmo no auge da crise, eles continuam na lista dos melhores países do mundo para viver.
Canadá e Austrália também são dois bons exemplos de países que estão acima da crise. O sucesso desses países depende de como o gigantesco império chinês se comportará depois da crise.
Eu, pessoalmente, acredito que o poder americano poderia passar a ser chinês, mas isso dependeria de como a China lidaria com suas relações internacionais. Não faria sentido que populações estrangeiras vivessem melhor que a potência do momento.
Assim, os americanos poderiam recuperar o poder na metade rica do planeta, enquanto a China ficaria com a parte pobre.
… mas isso dependerá da decisão dos credores americanos, que também são americanos.
A globalização espalhou o poder dos Bilderbergers pelo mundo, resta saber qual será a sua nova ordem, pior ou melhor que a chinesa.
A china, por sua vez, tem se saído muito melhor que a Rússia comunista do século XX, chegando a oferecer crédito em sua moeda e acordos bilaterais aos seus parceiros. A crise dificilmente derrubará a China, resta saber até onde descerá.
Lembrando que toda crise é benéfica para quem está com mais problemas, já que a crise é um preço que se paga pelo ajuste do que estava errado.
By Jânio
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