Imprensa internacional fala da votação do impeachment
A imprensa norte-americana noticiou hoje (10) a aprovação, pelo Senado, por 59 votos a 21, do relatório que julga procedente a denúncia contra a presidenta afastada Dilma Rousseff. O jornal The Washington Post colocou o assunto entre os dez mais lidos do dia e informou que o julgamento definitivo de Dilma Rousseffa ocorrerá até o fim deste mês, uma semana depois do fim dos Jogos Olímpicos do Rio.
O The New York Times informou que, com os olhos do mundo sobre os Jogos Olímpicos e depois de uma sessão estridente, de 20 horas, presidida pelo chefe do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, os senadores brasileiros votaram em favor da denúncia contra a líder esquerdista Dilma Rousseff. Se condenada, no fim do mês, observa o jornal, isso significará o fim de 13 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e levará o vice Michel Temer, presidente interino, a completar – até 2018 – o que resta de mandato de Dilma Rousseff .
A rede de televisão CNN informou que a votação dos senadores significa que Dilma Rousseff pode enfrentar julgamento após os Jogos Olímpicos do Rio, que terminam em 21 de agosto.
Em artigo sobre a votação do Senado, o britânico The Guardian, em sua versão americana, informou que, com a atenção do Brasil focada nos Jogos Olímpicos, os senadores realizaram, em Brasília, uma “sessão estridente” que vai decidir o futuro político do país. Segundo o jornal, o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, ex-guerrilheira e a primeira mulher a liderar o país, paralisou a política brasileira desde o início do ano e aprofundou as denúncias de propinas na Petrobras.
A revista Newseek comentou, em seu site, que a decisão tomada pelo Senado, na madrugada de hoje, pode afastar do poder o primeiro chefe de Estado brasileiro do sexo feminino, sob a suspeita de que ela fez mudanças no orçamento do país para se proteger contra o enfraquecimento da economia.
Sistemas corrompem
A globalização foi uma forma disfarçada de liberdade econômica que nunca houve. Foi inevitável para a Europa, lembrando o beco sem saída em que a Inglaterra empurrou a Alemanha, durante a primeira e segunda guerra mundial.
No Brasil, a globalização serviu para mostrar a hipocrisia dos socialistas: o PSDB defendeu abertamente a liberdade de mercado, a privatização, etc. O PT manteve seu discurso nacionalista, mas não pensou duas vezes para privatizar os aeroportos, pensando em construir novos aeroportos em cidades de médio porte.
Só há um sistema temido pela burguesia brasileira, o comunismo.
Nem mesmo o nazismo assustou tanto os ricos brasileiros, como aconteceu com o comunismo, o comunismo não deu certo e a maioria de seus militantes migraram para o socialismo.
Os banqueiros e super-bilionários gostaram do sistema bipartidário, afinal, sua experiência com a unanimidade política, no regime militar, não os agradou.
O curioso é que eles tinham muito medo da tal reforma agrária – e nós podemos imaginar porque – por isso criaram a teoria da conspiração comunista, entregando o governo para os militares.
Naturalmente, os militares acabaram se arrependendo de terem assumido tal tarefa, afinal, o presidente era militar, mas o restante da administração pública era civil. Nota-se claramente a tentativa de manipulação das forças armadas, por parte da burguesia.
Como um país auto-sustentável que se preze, o Brasil deve evitar ao máximo a importação e exportação, isso torna o país muito mais independente. Eu imagino que a Argentina deva ter planejado sua independência muito bem, essa estratégia é rara no mundo inteiro, principalmente para países que dependem muito do comércio internacional.
Se a crise mundial não tivesse afetado a China, que continua impressionando o mundo, esse país teria criado o maior império da história, e em tempo recorde.
Quem decidiu frear o crescimento da China, foram as agências classificadoras de risco, que não gostaram da falta de estrutura e protecionismo dos BRICS, criando um novo grupo, o MIST.
Os EUA pareciam o paraíso dos sonhos de muita gente, mas caíram, mesmo com o monopólio da comunicação. O fato de seus maiores credores serem os próprios banqueiros americanos, não melhora a sua situação.
Se ao invés de bombas, os EUA tivessem jogado livros com informações para os povos desinformados; se ao invés de boicote econômico, tivessem oferecido educação; se tivessem exigido distribuição de renda, em países como o Brasil, ao invés de promover a corrupção, hoje, estaríamos em um mundo muito melhor.
Nenhum sistema político-econômico é igual: o comunismo chinês não é igual ao russo, o socialismo brasileiro não é igual ao alemão, assim como o partido dos trabalhadores também não é. Eu vejo essa mania de adotar sistemas alheios, como uma forma de servidão.
Nem mesmo a tão falada globalização é isenta de problemas, na realidade, esse é o sistema mais problemático que existe, e que varia muito de um país para o outro.
O primeiro mercado comum do mundo, pelo menos que eu conheço, foi a BENELUX, formado pela Bélgica, Holanda e Luxemburgo, os chamados países baixos. Esses são considerados, ao lado dos escandinavos, os países mais desenvolvidos do mundo.
Os países da BENELUX tem boa distribuição de renda e um IDH que o Brasil sequer sonha. Mesmo no auge da crise, eles continuam na lista dos melhores países do mundo para viver.
Canadá e Austrália também são dois bons exemplos de países que estão acima da crise. O sucesso desses países depende de como o gigantesco império chinês se comportará depois da crise.
Eu, pessoalmente, acredito que o poder americano poderia passar a ser chinês, mas isso dependeria de como a China lidaria com suas relações internacionais. Não faria sentido que populações estrangeiras vivessem melhor que a potência do momento.
Assim, os americanos poderiam recuperar o poder na metade rica do planeta, enquanto a China ficaria com a parte pobre.
… mas isso dependerá da decisão dos credores americanos, que também são americanos.
A globalização espalhou o poder dos Bilderbergers pelo mundo, resta saber qual será a sua nova ordem, pior ou melhor que a chinesa.
A china, por sua vez, tem se saído muito melhor que a Rússia comunista do século XX, chegando a oferecer crédito em sua moeda e acordos bilaterais aos seus parceiros. A crise dificilmente derrubará a China, resta saber até onde descerá.
Lembrando que toda crise é benéfica para quem está com mais problemas, já que a crise é um preço que se paga pelo ajuste do que estava errado.
By Jânio
Políticos que apoiaram o golpe de 64
Cidades com mais homicídios no planeta
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Daniel Dantas – A história da corrupção
Carlinhos Cachoeira – culpado útil
ALBA – Aliança bolivariana para as Américas
Peru e Colômbia avaliam a possibilidade da utilização de moeda única da ALBA.
Especialistas acreditam que a adesão destes países será um duro golpe para o dólar como divisa monetária internacional.
Colômbia e Peru estão analisando a possibilidade de negociar com a moeda da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA). O Banco Central da Venezuela já anunciou que ambas nações expressaram seu interesse em usar a moeda criada.
A entidade financeira venezuelana também mencionou os mais de dois anos de operações, a moeda oferecerá muitas vantagens. Isso enfatiza o sistema de pagamento unitário, garante as poupanças em moedas estrangeiras, encurta o pagamento para os empresários, além de diminuir os riscos transacionais para todas as partes interessadas.
O sucre é uma unidade de conta de compensação que substitui o uso de moeda internacional e foi criada pela ALBA, como mecanismo a ser utilizado pela Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua, Dominicanas, São Vicente e Granadas.
O analista econômico Cláudio Loser acredita que depois aderirem a essa unidade de pagamento, Peru e Colômbia poderão aumentar consideravelmente seu intercâmbio comercial com os países da ALBA.
“Eu acho que a Colômbia e o Peru, que são exportadores muito importantes, e que tem problemas em receber pagamentos de países como a Venezuela, por exemplo, em dólares, poderão aumentar suas exportações de maneira mais fácil e seguramente irão pagar de maneira mais rápida, utilizando esse sistema”, disse o analista da RT.
“O mais importante em tudo isso, é que as exportações sejam facilitadas entre os países e que não hajam restrições. É preciso que se elimine a suspeita entre os países latino-americanos e é claro que o Sucre pode ajudar, se for bem trabalhado,” concluiu Loser.
Fonte: RT-TV
Comentário: Todos nós sabemos a polêmica que o euro provocou no mundo inteiro e as consequências para os países membros. Os países da ALBA estão seguindo por um caminho que países como Grécia não gostariam de ter entrado, se arrependimento matasse…
Dizem os habitantes dos países mais afetados pela crise que a Alemanha conseguiu o que queria.
Como um país como a Grécia poderia ficar isolado do resto da Europa? O mesmo vale para Portugal, Espanha, etc.
Quem mais ganhou com isso foram os Bilderbergers, que puderam espalhar suas riquezas por todos os países desse mercado comum. São esses mega-empresários e banqueiros que seriam capazes de provocar uma guerra mundial para defender seus interesses.
Quem mais perdeu, naturalmente, foram os Estados políticos que agora estão, mais do que nunca, nas mãos desses capitalistas, investidores e banqueiros. No Brasil nem há mais o que roubar, já está tudo nas mãos dos banqueiros, exceto o que já foi para os paraísos fiscais.
Eu não concordo que a ALBA poderá ser um duro golpe para o dólar, como moeda internacional. A economia americana, assim como o dólar, é gigantesca e até a dívida está na mão dos mega-empresários.
Entretanto, a ALBA poderia vir a ser um começo, uma semente, mais uma alternativa a ser utilizada como válvula de escape para problemas econômicos globalizados, além de ajudar a conter a crise à nível regional, protegendo alguns países.
Essa é uma visão otimista, porque se essa medida visar interesses de empresários, então o problema será o mesmo de qualquer bloco econômico/mercado comum.
O primeiro exemplo de mercado comum, BENELUX, formado pela Bélgica, Nederland (Holanda) e Luxemburgo, tinha objetivos bem claros de fortalecer o comércio entre esses três países, deu certo até essa crise mundial.
Os dois anos mencionados no texto, credenciam essa iniciativa com regular e interessante. Somado ao fato de que os países envolvidos tem economias similares, assim como culturas em comum, falarem a mesma língua, etc., isso também ajuda.
Eu não acredito que daria muito certo, se fossem incluídos países com economias diferentes, como o Brasil e Paraguai, mas isso também depende das regras estabelecidas, ou seja, como nós não as conhecemos, só nos resta esperar e torcer.
A China tem promovido acordos bilaterais entre os países separadamente, mas a sua intensão parece ser claramente para fortalecer, ou seja, não tem interesse em prejudicar seus parceiros. Prova disso, é que a China tem feito acordos em épocas distintas.
Outro exemplo da prática internacional chinesa, foi o acordo com o Brasil. O acordo foi mal feito e Lula teve de voltar para reajustar.
Em acordos dessa natureza, é muito importante observar a distribuição de renda entre as pessoas desses países e suas infra-estruturas, caso contrário, pode acontecer uma crise como a europeia. Depois da crise, se países como a Grécia forem abandonados, haverá consequências.
Políticas truculentas causam guerras e conflitos, como no Oriente Médio, ou pode enlouquecer toda uma população, criando psicopatas e maníacos, como acontece na sociedade americana e ameaça também o Brasil, seu clone.
Nada disso deverá acontecer na ALBA, um mercado comum socialista e que, pelo menos por enquanto, ainda não possui problemas complexos, pretensiosos, megalomaníacos.
Eu sou contra blocos econômicos, já que são anti-democráticos, onde as regras são elaboradas independentemente do que as pessoas pensam. Basta perguntar para seus idealizadores se gostariam de transformar todos em um só país e um só presidente, todos seriam contra.
Também não sou ingênuo a ponto de achar que vivemos em uma democracia, ou que todos os governantes são justos. Tudo depende das regras e do grau de dependência a que esses países serão submetidos.
By Jânio
Brasil poderá ter sua própria moeda internacional
O banco de desenvolvimento da China está a ponto de firmar um acordo com o bloco BRICS (integrado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para ampliar a esses países, empréstimos em sua própria moeda.
Este acordo tem por objetivo impulsionar o comércio internacional e internacionalizar o Yuan, convertendo a moeda chinesa em um meio de pagamento do comércio internacional, além de reduzir a imensa reserva de dólares da China.
Desta maneira, as nações do grupo BRICS poderiam também usar sua própria moeda.
Para a China, competir com o dólar será um grande desafio, competindo nas transações internacionais e mercado de crédito.
Essa iniciativa do Banco de Desenvolvimento da China, aliado ao forte crescimento do BRICS, poderia atrair outros países para o bloco. Pelo menos é o que acredita o analista financeiro Eduardo Ávila.
“A causa da última crise foi a força da moeda. Juntos, notamos como as economias avançadas tem problemas e, por outro lado, como as economias emergentes estão tendo um bom desempenho, confirma esse especialista.
Segundo Ávila, trata-se de um elemento importante que atrai um número significativo de todo tipo de países, sobretudo emergentes, que buscam o benefício do crescimento que estão tendo esses países.
Atualmente, menos de 13% do comércio da China com a Ásia tramita em Yuanes. entretanto, os especialistas do banco HSBC calculam que a participação da moeda no comércio regional poderá chegar à 50% nos próximos três anos.
Comentário: É muito interessante essa iniciativa do governo chinês. Já há algum tempo, o BRICS demonstrou interesse em impor suas próprias moedas no mercado internacional, como comentamos aqui no blog, mas os países desenvolvidos tem seus próprios problemas, sem se preocuparem com os países em desenvolvimento.
Enquanto a China apresentava um grande crescimento, mesmo durante a forte crise, o Brasil tinha a economia mais forte do bloco. Tanto um, como o outro, tinham interesse em sua própria moeda internacional.
Especialistas da China chegaram a criticar a política fiscal brasileira, mas o protecionismo brasileiro prevaleceu e a economia da China balançou primeiro, inclusive apresentando um déficit comercial histórico.
Assim como aconteceu em relação a Argentina, na desindexação da moeda, agora os corruptos do Brasil serão salvos pelo problema da China, isso porque a China passou a ser um dos maiores parceiros comerciais do Brasil. Se a China é um grande parceiro, logo, nada mais óbvio que acompanhar sua economia de perto.
Acompanhando o problema de seu parceiro comercial, a China, o Brasil viu a saída que precisava para o problema cambial, aqui. Assim como na China, aqui no Brasil, quanto mais dólares, menor o seu valor.
A queda do valor do dólar no Brasil, coloca em risco o protecionismo econômico, como é o caso da alta taxa de juros.
Resumindo: Essas medidas poderão provar que tudo o que é errado pode dar certo, assim, os impostos ficariam ainda mais altos e continuaria a corrupção e alta taxa de juros para combater a inflação.
Por outro lado, o dólar deixaria de ter tanta importância, resolvendo o problema da balança comercial, sem baixar os juros e sem baixar o roubo também.
Sem concorrência, o Brasil continuará sendo uma panela de pressão e, nós que sempre estivemos a um passo do eixo do mal, comunismo e nazismo, finalmente encontraremos, lá, o nosso lugar.
Fonte: RT-TV
Comentário: By Jânio
Internacional é o campeão da Taça Libertadores da América
Você sabe porque a CBF insiste tanto em ter um técnico gaúcho na seleção brasileira?
Talvez o jogo de hoje, contra o Chivas do México, tenha nos dado uma pista. Os gaúchos são especialistas em jogos internacionais, e nacionais também.
Depois de terminado o jogo, parece que foi fácil, mas não foi, nem deveria.
Se lembrarmos a história dos confrontos passados, desse torneio, vamos notar que há uma grande diferença entre todos os outros jogos e as finais, só nas finais está valendo o título.
Na final desse ano, o Brasil pôde torcer por uma equipe brasileira. O time do Sport Clube do Inter não enfrentou uma equipe qualquer não, do outro lado estava um time mexicano que vem fazendo história no futebol mundial, como vimos nos anos anteriores, nesse mesmo torneio.
Celso Roth, um grande técnico brasileiro, já havia levado a equipe do inter a vitória, por dois a um, no primeiro jogo no México.
Apesar disso, a inspirada e experiente equipe do Chivas tentou contrariar os números do jogo, fazendo o primeiro gol. Psicologicamente e matematicamente, a vantagem foi para o espaço, toda a torcida levou um susto.
É nessas horas que se conhece um grande time, com um grande craque. Rafael Sobis conseguiu empatar o jogo para o Internacional.
Os outros dois gols que completaram a festa foram marcados pelos craques Leandro Damião e Giuliano.
A equipe gaúcha foi absolutamente superior nos números, segundo as estatísticas do jogo. foi melhor em finalizações,escanteios e posse de bola.
By Jânio
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