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A escrita cuneiforme

antigas escritas

Escrita Cuneiforme

ATUALIZANDO: Recentemente, publicamos um texto com o título de “A primeira forma de escrita”, nele podem ser encontradas algumas informações sobre como foi o início da escrita no mundo, pelo menos na visão dos arqueólogos.

Quanto as datas, eu não considero precisas as técnicas utilizadas pelos arqueólogos, mas elas são úteis, todo estudo precisa partir de um ponto.

Segundo os arqueólogos, as escritas mais antigas são:

A sofisticada escrita da China, onde podemos verificar uma das formas gráficas de comunicação mais interessantes de todos os tempos. Por ser um país tradicional, a china não só preserva suas antigas culturas, como pode nos dar pistas sobre nossas origens e/ou nossas culturas, o ideograma é o melhor exemplo disso.

Segundo as técnicas dos arqueólogos, a escrita chinesa surgiu por volta de 2.000 anos antes de Cristo, mas como eu disse, será difícil mudar essa data, ou verificar uma nova.

Os hieroglifos, ou hieróglifos, são, ao lado da escrita cuneiforme, as formas de escrita mais antigas do mundo. No caso dos hieroglifos, foram descobertos no Egito e, como já dissemos, publicados em outro post.

Segundo os arqueólogos, os hieroglifos datam de 2.500 anos antes de Cristo, não podendo ter ultrapassado os 3.000 anos antes de Cristo, sendo assim, esse será um dos primeiros artigos que será atualizado, nem por isso descartaremos o conteúdo do outro post, considerado bastante relevante, já que boa parte dele refere-se à própria escrita cuneiforme.

Vamos então conhecer a escrita cuneiforme, segundo os arqueólogos, a escrita mais antiga do mundo, datando de 3.500, anos antes de Cristo.

A escrita cuneiforme, pelo que consta, surgiu no sul do Iraque, antiga Suméria. Foi nessa região que se verificou os primeiros registros da história, em cidades como Ur e Uruk.

O povo sumério apresenta características de uma grande civilização, com início e desenvolvimento, respectivamente.

No início, a escrita cuneiforme, que recebe esse nome por ser escrita com a ajuda de cunhas, era representada por formas do mundo, pictogramas ou pictografias,  com o passar dos anos, essas formas foram simplificando.

No Egito, os hieroglifos também apresentam essas características em seu desenvolvimento. No início, a escrita egípcia apresentava formas da natureza, um exemplo disso, foi a ave, que mais tarde deu origem a letra “A”, mostrando a proximidade da língua escrita á lingua falada, assim como sua fluência natural.

Curiosamente, a pedagogia se utiliza de cartilhas até hoje, como ferramenta de aprendizado. O mesmo não acontece no aprendizado de línguas estrangeiras, onde considera-se que os “adultos” tenham mais facilidade de aprendizado sem a necessidade dessas técnicas.

A simplificação da escrita é verificada também no Egito, onde haviam duas formas de escritas: Uma culta, extremamente complexa, e outra simplificada, utilizada pelo povo. Isso pode ser verificado na China também, onde o ideograma caracteriza-se com uma forma culta, sofisticada, enquanto o mandarim e outras línguas regionais tornaram-se línguas do povo.

Apesar das leis serem expostas em praça pública, raríssimas pessoas entendiam o que estava escrito, como era o caso da Babilônia.

Essa escrita passou, com o tempo, a ser mais simples e abstratas.

WIKIPEDIA: “Os primeiros pictogramas eram gravados em tabuletas de argila, em sequências verticais de escrita com um estilete feito de cana que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. Até então duas novidades tornaram o processo mais rápido e fácil: as pessoas começaram a escrever em sequências horizontais (rotacionando os pictogramas no processo), e um novo estilete em cunha inclinada passou a ser usado para empurrar o barro, enquanto produzia sinais em forma de cunha. Ajustando a posição relativa da tabuleta ao estilete, o escritor poderia usar uma única ferramenta para fazer uma grande variedade de signos.

Tabuletas cuneiformes podiam ser tostadas em fornos para prover um registro permanente; ou as tabuletas poderiam ser reaproveitadas se não fosse preciso manter os registros por longo tempo. Muitas das tabuletas achadas por arqueólogos foram preservadas porque foram tostadas durante os ataques incendiários de exércitos inimigos, contra os edifícios no qual as tabuletas eram mantidas.

A escrita cuneiforme foi adotada subsequentemente pelos acadianos, babilônicos, elamitas, hititas e assírios e adaptada para escrever em seus próprios idiomas; foi extensamente usada na Mesopotâmia durante aproximadamente 3 mil anos, apesar da natureza silábica do manuscrito (como foi estabelecido pelos sumérios) não ser intuitiva aos falantes de idiomas semíticos. Antes da descoberta da civilização Suméria, o uso da escrita cuneiforme apesar das dificuldades levou muitos estudiosos a suspeitar da existência de uma civilização precursora à babilônica. A sua invenção ficou a dever-se às necessidades de administração dos palácios e dos templos (cobrança de impostos, registro de cabeças de gado, medidas de cereal, etc.).

O registro mais antigo até agora encontrado data do século XIV a.C. e está escrito em símbolos cuneiformes da língua acadiana. O pedaço de barro escrito foi achado em Jerusalém por arqueólogos israelenses.”

Leia mais:

http://migre.me/1ppTc

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_cuneiforme

By Jânio

setembro 26, 2010 Posted by | curiosidades | , , , , , , , , , , , , , | 19 Comentários

Anticítera – O computador mais antigo da história

conhecimentos da antiguidade

Computador Antigo

A chamada máquina de Anticítera é um artefato que se acredita tratar de um antigo mecanismo para auxílio à navegação.

O mecanismo original está exposto na coleção de bronze do Museu Arqueológico Nacional de Atenas, acompanhado de uma réplica. Outra réplica está exposta no Museu Americano do Computador em Bozeman(Montana), nos Estados Unidos da América.

História

Os restos do artefato foram resgatados em 1901, juntamente com várias estátuas e outros objetos, por mergulhadores, à profundidade de aproximadamente 43 metrosna costa da ilha grega deAnticítera, entre a ilha de Citerae a de Creta. Datado de 87 a.C., em 17 de maio de 1902, oarqueólogo Spyridon Staisnotou que uma das peças de pedra possuía uma roda de engrenagem. Quando o aparelho foi resgatado estava muito corroído e incrustado. Depois de quase dois mil anos, parecia uma pedra esverdeada. Visto que de início as estátuas eram o motivo de todo o entusiasmo, o artefato misterioso não recebeu muita atenção.

O mecanismo foi examinado em 1902, e estava em vários pedaços. Havia rodas denteadas de diferentes tamanhos com dentes triangulares cortados de forma precisa. O artefato parecia um relógio, mas isso era pouco provável porque se acreditava que relógios mecânicos só passaram a ser usados amplamente muito mais tarde.

Análise detalhada

Em 1958 o mecanismo foi analisado por Derek J. de Solla Price, um físico que mudou de ramo e tornou-se professor de História na Universidade de Yale. Ele chegou a acreditar que o aparelho era capaz de indicar eventos astronômicos passados ou futuros, como a próxima lua cheia. Percebeu que as inscrições no mostrador se referiam a divisões do calendário – dias, meses e signos do zodíaco. Supôs que deveria haver ponteiros que girassem para indicar as posições dos corpos celestes em períodos diferentes. O professor Price deduziu que a roda denteada maior representava o movimento do Sol e que uma volta correspondia a um ano solar, equivalente a 19 anos terrestres. Se uma outra engrenagem, conectada à primeira, representava o movimento da Lua, daí a proporção entre o número de dentes nas duas rodas deveria refletir o conceito dos gregos antigos sobre as órbitas lunares[2] .

Em junho de 1959, o professor Price publicou um artigo sobre o mecanismo na Scientific American enquanto o mecanismo estava apenas sendo inspecionado[3] .

Em 1971, o professor Price submeteu o mecanismo a uma análise com o auxílio de raios gama. Os resultados confirmaram as suas teoria de que o aparelho era um calculador astronômico altamente complexo. Ele fez um desenho de como achava que o mecanismo funcionava e publicou suas descobertas em 1974. Escreveu “Não existe nenhum instrumento como este em lugar nenhum… De tudo que sabemos sobre a ciência e tecnologia na era helenística, deveríamos ter chegado à conclusão de que um instrumento assim não poderia existir.[4] .

Na ocasião, Price afirmou que o aparelho teria sido construído por Geminus de Rhodes, um astrônomo grego, mas a sua conclusão não foi aceita pelos especialistas à época, que acreditavam que, embora os antigos gregos tivessem o conhecimento para tal máquina, não tinham a habilidade prática e científica necessária para construí-la. Os dados obtidos pela máquina são muito semelhantes aos descritos nos manuscritos de Galileu Galilei e as semelhanças vão além da coincidência, levando a crer que Galileu valeu-se de tal máquina em suas pesquisas.

Projeto de pesquisa do mecanismo de Anticítera

Em 1996 o físico italiano Lucio Russo, professor naUniversidade de Roma Tor Vergata, publicou um artigo acrescentando novas luzes à questão. O artigo foi traduzido e publicado em língua inglesa em 2004 sob o título de “The Forgotten Revolution: How Science Was Born in 300 BC and Why it Had to Be Reborn[5] .

A partir de setembro de 2005, a fabricante estadunidense de computadores Hewlett-Packard contribuiu para a pesquisa disponibilizando um sistema de reprodução de imagens, tomógrafo digital, que facilitou a leitura de textos, que haviam se tornado ininteligíveis devido à passagem do tempo.

Essas pesquisas permitiram uma visão melhor do funcionamento do mecanismo. Quando o usuário girava o botão, as engrenagens de pelo menos 30 rodas denteadas ativavam três mostradores nos dois lados do aparelho. Isso permitia que o usuário previsse ciclos astronômicos – incluindo eclipses – em relação ao ciclo de quatro anos dos Jogos Olímpicos e outros jogos pan-helênicos. Esses jogos eram comumente usados como base para a cronologia[6]

Essas informações eram importantes uma vez que para os povos da Antiguidade o Sol e a Lua eram a base para os calendários agrícolas, além do que os navegadores se orientavam pelas estrelas. Os fenômenos astronômicos influenciavam todas as instituições sociais gregas. Complementarmente, “Para os babilônios antigos, prever eclipses era muito importante, visto que esses fenômenos eram considerados presságios ruins“, escreveu Martin Allen, do Projeto de Pesquisa do Mecanismo de Anticítera. “De fato, o mecanismo poderia ser encarado como uma ferramenta política, permitindo que governantes exercessem domínio sobre seus súditos. Foi sugerido[quem?] que um dos motivos de sabermos tão pouco sobre mecanismos desse tipo é que eles eram mantidos em sigilo por militares e políticos.

O artefato prova que a antiga astronomia e matemática gregas, originadas em grande parte na longa tradição babilônica, eram bem mais avançadas do que até então se imaginava. A revista Nature referiu-o assim: “O antigo mecanismo de Anticítera não apenas desafia nossas suposições sobre o progresso da tecnologia ao longo das eras – ele nos dá novos esclarecimentos sobre a própria História.

Fonte: Wikipedia

Características do computador mais antigo do mundo

A idade da esfinge

Atlantida – O continente perdido

O Triângulo das Bermudas

A tragédia de Pompeia

Homero ou Tróia – Quem é a lenda

A escrita cuneiforme

 

agosto 26, 2015 Posted by | curiosidades | , , , | Deixe um comentário

A civilização de Shangri-lá

Civilizações Perdidas

Civilizações Perdidas

Shangri-La é um lugar fictício descrito em 1933 pelo romance Horizonte Perdido do escritor britânico James Hilton. Hilton descreve como Shangri-La, um vale harmonioso místico, gentilmente guiado a partir de um mosteiro, localizado no extremo ocidental das montanhas de Kunlun. Shangri-La tornou-se sinônimo de qualquer paraíso terrestre, e, particularmente, a utopia mística do Himalaia – uma terra permanentemente feliz, isolada do mundo exterior. No romance Lost Horizon, Horizonte Perdido, as pessoas que vivem em Shangri-La são quase imortais, vivendo anos além do tempo de vida normal e envelhecendo muito lentamente, mas só na aparência. A palavra também evoca a imagem de exotismo do Oriente. Nas antigas escrituras tibetanas, a existência de sete lugares é mencionado como Nghe-Beyul Khembalung. Khembalung é um dos vários beyuls (“terras ocultas” semelhantes a Shangri-La) acredita ter sido criado por Padmasambhava no século 8 como idílico, lugares sagrados de refúgio para os budistas em tempos de conflitos (Reinhard 1978).

Alguns estudiosos acreditam que a história de Shangri-La tem uma dívida literária para com Shambhala, um reino mítico da tradição tibetana budista, que foi procurada por exploradores orientais e ocidentais.

A expressão “Shangri-La” provavelmente vem do tibetano, “Shang” – um distrito de Ü-Tsang, norte de Tashilhunpo”, pronuncia-se “ri”, “Mountain” = “Shang Mountain” + , Montain Pass, o que sugere que a área é acessado, ou é chamada de “Shang Mountain Pass”.

Localização

Na China, o poeta Tao Yuanming, da Dinastia Jin (265-420) descreveu uma forma de Shangri-La em sua obra “O Conto da Flor de Pessegueiro na Primavera (chinês simplificado, tradição chinesa: pinyin: taohua Yuán JI). A história diz que havia um pescador de Wuling, que andando através de um bonito bosque de pêssego, descobriu pessoas felizes e contentes que viviam completamente isoladas dos problemas do mundo exterior, desde a dinastia Qin (221-207 aC). Na China moderna, o condado de Zhongdian foi renomeado para Xianggélila (Shangri-La, em chinês), em 2001, para atrair turistas. As lendárias Montanhas de Kun Lun oferecem outro possível lugar para os vales de Shangri-La.

A popular inspiração física segundo Hilton: Shangri-La é o Vale do Hunza, no norte do Paquistão, perto da fronteira com a China, que Hilton visitou alguns anos antes de Lost Horizon ser publicado. Sendo um vale isolado cercado por montanhas, localizada no extremo oeste do Himalaia, próximo da descrição física do romance. O Vale do Hunza, no entanto, não tem a cultura tibetana da religião budista, por isso, não poderia ter sido a inspiração cultural de Hilton para Lost Horizon.

A representação cultural de Shangri-La é mais freqüentemente citada como sendo ao noroeste da Província de Yunnan, na China, onde National Geographic Explorer Joseph Rock viveu e viajou durante os anos 1920 e início dos anos 1930 e escreveu vários artigos na revista National Geographic que são ricamente ilustradas com a fotografia soberba. Isto coincide com o momento em que James Hilton teria escrito Lost Horizon, mas não há nenhuma evidência direta para apoiar esta reivindicação. A evidência aponta para um outro conjunto de exploradores. Em uma entrevista para a New York Times, em 1936, Hilton afirma que ele usou “o material tibetano” do Museu Britânico, em particular o diário de viagem de dois padres franceses, Evariste Regis Huc e Joseph Gabet, para fornecer a inspiração espiritual e cultural budista tibetana para Shangri-La. Huc e Gabel fizeram a viagem de ida e volta entre Pequim e Lhasa, em 1844-1846, em uma rota de mais de 250 quilômetros (160 milhas) ao norte de Yunnan. Seu famoso diário de viagem, publicado em francês, em 1850, passou por muitas edições em várias línguas. A popular “tradução condensada”, foi publicado na Inglaterra em 1928, no momento em que Hilton teria recebido inspiração, ou até mesmo para escrever Lost Horizon.

Hoje, vários lugares reivindicam o título, como parte do sul da Kham, no noroeste da província de Yunnan, incluindo os destinos turísticos de Lijiang e Zhongdian. Lugares como Sichuan e Tibet também reivindicam ser o lugar do verdadeiro Shangri-La. Em 2001, a Região Autônoma do Tibet apresentou uma proposta de que as três regiões investissem todos os recursos turísticos de Shangri-La para promovê-la como um só. Tentativas de estabelecer uma China Shangri-la, Zona Ecológica para Turismo em 2002 e 2003, falhou, então, representantes do governo de Sichuan e Yunnan e Região Autônoma do Tibet assinaram uma declaração de cooperação em 2004. Também em 2001, Zhongdian County, no noroeste de Yunnan, oficialmente foi rebatizado de Shangri-La County.

Outro lugar que poderia ter inspirado o conceito de Shangri-La é o Yarlung Tsangpo Grand Canyon.

Apresentador de televisão e historiador, Michael Wood, no episódio “Shangri-La” da série de documentários da BBC “Em Busca de Mitos e Heróis”, sugere que a lendária Shangri-La poderia ser a cidade abandonada de Tsaparang no alto do vale Satluj, e que seus dois grandes templos seriam por sua vez a casa para os reis de Guge no Tibete moderno. Especula-se que Sang-la, Chitkul no vale Sangla perto Indo-Tibet Border seja Shangri-la. La em spiti/Kinnauri, como na língua tibetana, é a palavra para montain pass. Kamru Village, em Sangla, foi a antiga capital de Bushahr, que era um estado budista, até ser conquistada por Gurkhas.

Exploradores americanos Ted Vaill e Peter Klika visitaram o Muli, área do sul da província de Sichuan, em 1999, e afirmou que o mosteiro Muli, nesta região remota, seria o modelo para Shangri-lá James Hilton, que eles pensavam que Hilton teria aprendido a partir de artigos sobre esta área em vários artigos da revista National Geographic, no final dos anos 1920, e início dos anos 1930, escrito pelo explorador austríaco-americano Joseph Rocha. Michael McRae redescobriu um obscuro James Hilton em entrevista para a coluna de fofocas do New York Times, onde ele revela sua inspiração cultural para Shangri-La e, se é qualquer lugar, em mais de 250 km ao norte de Muli na rota percorrida por Huc e Gabet. Vaill completou um filme baseado em suas pesquisas, “Encontrando Shangri-La”, que estreou no Festival de Cannes em 2007.

Em 2 de dezembro de 2010, OPB mostrou um dos episódios de Martin Yan’s China Oculta, “Life in Shangri-La”, em que Yan disse que “Shangri-La” é o nome real de uma verdadeira cidade na região montanhosa no noroeste da Província de Yunnan, frequentada por ambos, Han e os moradores locais tibetanos. Martin Yan visitou artes e lojas de artesanato, os agricultores locais e como eles fazem a colheita, e a sua cozinha.

Fonte: Wikipedia

A cidade perdida de Atlântida

A tragédia de Pompéia

Homero ou Tróia – Quem é a lenda?

A escrita cuneiforme

julho 29, 2014 Posted by | Arquivo X | , , , , | Deixe um comentário

Linguagens mentais

biotecnologia

Leitura de Pensamentos

Nós sabemos que a comunicação só será identificada como tal, se alguém emitir uma mensagem e outra pessoa responder a tal mensagem. Seguindo por essa regra básica, identificamos várias formas de comunicação, algumas das quais eu lamento nunca ter tido tempo, interesse e material suficiente para o aprendizado.

A leitura dos lábios, combinada com a linguagem dos sinais; o método de Braille; fumaça; tambor; cordas; símbolos; ideograma; tudo isso são formas interessantes de linguagens e, como conhecemos pouco de nosso passado, desconhecemos o grau de conhecimento das civilizações antigas. Resumindo: Se o homem não tivesse aprendido falar, isso talvez não fizesse tanta falta como poderíamos pensar.

Na realidade, quando mais fácil se tornou a vida, pior ficou a criatividade do ser humano.

Eu até concordaria com a ideia de analistas que afirmam que, sem a fala e a escrita, o ser humano ainda estaria nas cavernas, o problema é que eu tenho minhas dúvidas sobre os supostos humanos pré-históricos, na pele de rudes seres humanos selvagens.

A teoria faz sentido, é claro. Se o ser humano escreve palavras, pensa com as palavras, certamente ele se desenvolverá mais rápido…

… mas isso apenas teoricamente, e também no sentido do desenvolvimento das massas (pessoas), individualmente falando, essas teorias caem por terra.

Cada vez que eu penso, escrevo ou falo sobre as linguagens, novas idéias surgem e torna-se inevitável uma reescrita sobre assunto.

Então, nós supomos que a evolução do homem possa ter se dado através da fala e da escrita, mesmo admitindo que individualmente, algumas pessoas poderiam ter evoluído sem o auxílio desses sistemas. De certa forma, os primeiros registros de escrita e fala, ocorreram já com a existência da sociedade.

Além disso, ainda há sociedades vivendo em cavernas, o que torna o termo caverna uma simples metáfora.

Aqui, nós podemos ultrapassar o limite das ciências e entrar no campo das ciências ocultas, onde a paranormalidade registra alguns casos reais e outros não comprovados.

Nostradamus usa a astrologia a Bíblia, seus conhecimentos e o melhor que a ciência oculta apresentava no momento, para eternizar de vez uma parte da cultura que, de outra forma, já estaria esquecida há muito tempo.

Os nomes mais conhecidos da história voltaram no tempo, para encontrar respostas e evoluir seus conhecimentos. Em alguns casos, como o de Hitler, ele se perdeu em meio a tantos sistemas políticos, científicos, religiosos, antropológicos, etc., em outros, como os casos de Copérnico e Maquiavel, foi possível resgatar verdades que seriam aproveitadas mais tarde, para revolucionar o mundo.

Se pelo menos um ser humano pudesse ler pensamentos, isso poderia mudar completamente o nosso modo de pensar, mas, se de fato isso acontecesse e se os humanos não conhecessem a escrita e a fala, qual seria o resultado. Será que o pensamento teria uma comunicação programada, como a escrita e a fala, ou estaria além do tempo e do espaço, como em nossos sonhos?

Nossos sonhos possuem uma linguagem peculiar e desafia o conceito básico de comunicação, onde uma pessoa fala e outra deve entender, para que se estabeleça de fato tal comunicação. Nos sonhos, podemos ser um ou, em alguns casos, dois, o que abre uma possibilidade infinita de existência virtual, onde poderíamos ser vários – por favor, não façam isso em casa.

Nesse momento, meus amigos, vocês já devem ter entendido que, nos sonhos, podemos virtualmente nos comunicar com nós mesmos.

… e, por falar em linguagem virtual, uma nova técnica de informática tem chamado muito a atenção na internet, a linguagem das tags.

Através das tags, os internautas tem abolido palavras menos importantes na escrita e que podem ser entendidas, subentendidas ou simplesmente ignoradas, sem que isso faça tanta falta. Essa informalidade faz um retrocesso no tempo, e pode resultar em novos sistemas de comunicação.

Lembra muito os ideogramas orientais e a escrita cuneiforme, numa época em que a criatividade era fundamental e valorizada. Enquanto os chineses ignoravam as técnicas de guerra, os arcádios/babilônicos combinavam a cultura e a arte da guerra.

Essa segunda forma não teve muito sucesso, já a primeira, sobreviveu até a chegada de Gengis Khan, um dos homens mais (des)importantes na globalização dos costumes através da guerra.

É na internet também que podemos observar as abreviações e o internetês, e isso é só o começo. Para quem já fez cursos online, ou off-line por DVD, sabe como são infinitas as possibilidades de criação, através da informática.

Os ambientes gráficos, 3D e 4D, poderão demonstrar novos gênios da criação e, quem sabe, revelar-nos a nossa própria, obscura e verdadeira face, fazendo nos conhecer os nossos medos mais íntimos, os mesmos que nem sempre é possível se conhecer através de sonhos lúcidos, pesadelos, psicoterapia, hipnose, etc.

… e, se a natureza do homem é má, chegou a hora de todos saberem, antes que cometamos mais erros imperdoáveis.

By Jânio

dezembro 31, 2011 Posted by | Ciências | , , , , , , , , , | Deixe um comentário

As primeiras leis da história.

Código de Hamurabi

Código de Hamurabi

A importância da estabilidade para um sistema de governo é antiga, quanto maior a estabilidade de um povo maior o seu crescimento.

Para se chegar a uma estabilidade, em épocas remotas, alguns fatores eram de extrema importância: Tradição, respeito as leis, comunidades, boas lideranças e a religião, em alguns povos o elemento mais importante a reger a sociedade.

Esse sistema não mudou muito até hoje, pelo menos não em relação as culturas que influenciaram enormemente a cultura ocidental, vindas da região da Mesopotâmia.

Alguns códigos de leis se destacaram nessa época, entre eles: Códigos de Ur Nammu (rei de Ur), 2.050 a.c, código de Eshnunna (1.930 a.c), código de Lipit Ishtar de Isin (1.870 a.c)

O mais importante conjunto de leis da antiguidade, tanto pela sua conservação, quanto pela sua modernidade, é o código de Hamurab da Babilônia (1.700 a.c).

Estes conjuntos de leis não são os mais antigos, realmente, são, sim, os mais antigos registros de leis que foram escritos, portanto não passaram de geração para geração, tradicionalmente, como a maioria das leis da época.

A semelhança das leis do código de Hamurabi com as leis de Torah dos Hebreus, é grande, mas, como em toda lei, analisando os detalhes, nota-se que, em sua essência, são bastante distintas ente si.

Veja algumas diferenças entre as leis de Hamurabi e as leis dos Hebreus:

1 – Caso de roubo:

a) Hamurabi – Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Seção 6)

b) Torah – Roubo punido por compensação à vítima. (Ex. 22: 1-9)

2 – Fuga de escravos:

a) Hamurabi – Morte por ajudar um escravo a fugir, ou abrigar um escravo foragido. (seção 15 e 16)

b) Torah – Você não é obrigado a devolver um escravo ao seu dono, se ele foge do dono dele para você. (Deut. 23:15)

3 – Casa mal construída:

a) Hamurabi – Se uma casa mal construída casa a morte de um filho do dono, então o filho do construtor será condenado a morte. (Seção 230)

b) Torah – Pais não devem ser condenados a morte por conta dos filhos, e os filhos não devem ser condenados a morte por conta dos pais. (Deut. 24:16)

4 – Incesto:

a) Hamurabi – Se um senhor (homem de certa importância), teve relações sexuais com sua filha, ele deverá abandonar a cidade. (seção 154)

b) Torah – Pena de morte por incesto. (Lev. 18:6, 29)

5 – Distinção de Classes Sociais:

a) Hamurabi – Severas penas para pessoas que prejudiquem outras pessoas de classe superior, penas médias se a pessoa prejudicada for de classe inferior. (196, 205)

b) Torah – Você não deve tratar o inferior com parcialidade, e não deve preferenciar o superior. (levi 19:15)

O código de Hamurabi possuia 281 leis, mais uma excluída por causa de crendices da época, distribuídas por 3.600 linhas.

O monolito talhado em pedra possuia 2,5 metros de altura, 1, 60m de ciscunferência na parte superior, 1,90 m na base.

Esse formato de circunferênica era muito usado na época, inclusive em assinaduras, com formato de um pequeno tubo de petra ou outro material, podia-se esculpir esses caracteres da escrita cuneiforme, os tubos funcionariam como um carimbo da assinatura. Várias cópias do código de Hamurabi foi espalhado por toda a cidade, as leis ficavam bastante expostas ao povo e aos visitantes, apesar de poucas pessoas conseguirem ler o que estava escrito.

A finalidade do código de Hamurabi era: “Para que o forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos” e “para resolver todas as disputas e sanar todos os ferimentos”.

O monolito foi encontrado na antiga cidade de Susa, onde fica hoje o Irã, em 1901, pelo que parece o código se encontrava na cidade de Susa desde 1.200 antes de Cristo, devido a diversas invasões na Babilônia.

Quem descobriu o monolito em 1901 foi Jacques de Morgan, traduzido por Jean-Vincent Scheil, se encontra no Museu do Louvre, na sala 3, departamento de antiguidades orientais.

As leis do Código de Hamurabi não toleram desconhecimento ou não intensão do crime, apesar de poucas pessoas poderem ler.

Os honorários, de um médico por exemplo, era pago de acordo com a lasse social do enfermo.

As decisões judiciais eram executadas em tribunais, as decisões eram escritas e sujeitas a apelação.

Apesar de ser derivado da tradição dos Sumérios, o código de Hamurabi prestou grande colaboração a estabilidade social da época, entre suas leis mais conecidas estão a lei de Talião, equivalência da punição em relação ao crime, “olho por olho e dente por dente”, visto hoje parece arcaico, mais foi uma grande revolução na época por limitar a punição ao réu, além de ser extremamente desburocratico para um povo que não sabia ler a lei.

As classes sociais, de acordo com o Código de Hamurabi se dividem em: Homens livres, subalternos e escravos.

Todo o código versava sobre direitos, comercial, penal e civil e principalmente dentro das áreas: Trabalho, família, propriedade, escravidão.

Devido a semelhança da execução das leis relativas ao código de Hamurabi com as leis de hoje, o código é muito famoso e conhecido, o primeiro registro, preservado em sua totalidade, que se tem registro.

By Jânio:

Principal fonte: Wikipedia.

agosto 8, 2009 Posted by | curiosidades | , , , , , | 11 Comentários

Hieróglifo – A primeira forma de escrita.

forma antiga de escrita

forma antiga de escrita

A escrita é um dos elementos culturais mais fascinantes da história, através dela é possível desvendar os muito mistérios existentes no passado. A própria escrita tem sua história, ligada a fatos e acontecimentos do passado.

O hieróglifo, ou hieroglifo, é considerado a forma mais antiga de escrita, seu surgimento data por volta de 3.500 anos antes de Cristo, o último vestígio data de 394 anos antes de Cristo.

O que se sabe, é que esta forma de escrita durou mais de 3.000 anos, ajudando enormemente aos estudiosos da cultura, entender o que aconteceu no passado.

A cultura egípcia e a cultura maia são dois bons exemplos de povos que  só podem ser melhor estudados através dessas escritas.

Essas civilizações foram vítimas de conquistas e perseguições religiosas, tudo o que estava escrito foi destruído, restando poucos vestígios  dessa forma de escrita.

Um dos motivos da destruição, é que o hieróglifo, do grego hierós (sagrado) e glyphein (escrita), estava diretamente ligado a religião, seus símbolos são encontrados, principalmente. em templos e túmulos, e é graças a eles que se pode ter uma melhor visão a respeito deles.

A princípio, sempre se achou que cada hieróglifo fosse uma palavra, ou seja, simbolo de alguma coisa, completamente diferente de nossa língua, formada de fonemas.

Soldados de Napoleão encontraram a famosa Pedra de Roseta, um texto egípcio escrito em grego, demótico (uma evolução do hieroglifo) e hieróglifo, graças a este texto, foi possível a constatação de que o hieróglifo representava fonemas, letras, e não palavras, como se supunha. Isso foi possível graças a comparação dos três textos.

O que parecia bastante óbvio, devido a evolução da escrita, demorou anos e anos para que pudesse ser comprovado.

O hieróglifo, antes usado apenas por escribas, sacerdotes e realeza, a partir do império romano, berço da civilização, começou a desaparecer. Isso aconteceu devido a escrita ter mais de 6.900 símbolos, ser difícil para se escrever e entender, além do domínio do grego e romano, muito mais simples.

A ligação do hieroglifo com a cultura pagã, crença politeísta, foi um outro elemento importante para a decadência do hieróglifo.

O principal responsável pela tradução do hieróglifo egípcio foi o francês Jean-François Chapollion, com a ajuda definitiva da Pedra da Roseta, encontrada em 1.799 por soldados de Napoleão, na região de Roseta, Egito.

Por ficar oculta na areia, a cultura dos egípcios  foi a que mais se salvou registros, outras civilizações, como as sul americanas maias, incas e astecas, foram totalmente destruídas, suas bibliotecas foram queimadas para apagar vestígios de sua religião.

Thomas Young e Chapollion eram grandes conhecedores da língua grega, graças a isso não foi difícil se chegar a conclusão, decifrando os hieróglifos em 1822.

No século XX, com a ajuda da linguística, os estudos evoluíram enormemente, no campo dos estudos dos hieróglifos.

Leia mais: A Escrita Cuneiforme.

OBS: Clique a tecla control e a tecla mais + simultaneamente, para aumentar a imagem acima.

By Jânio.

Fonte: Wikipedia

agosto 5, 2009 Posted by | curiosidades | , , , , | 24 Comentários

   

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