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A escrita cuneiforme

antigas escritas

Escrita Cuneiforme

ATUALIZANDO: Recentemente, publicamos um texto com o título de “A primeira forma de escrita”, nele podem ser encontradas algumas informações sobre como foi o início da escrita no mundo, pelo menos na visão dos arqueólogos.

Quanto as datas, eu não considero precisas as técnicas utilizadas pelos arqueólogos, mas elas são úteis, todo estudo precisa partir de um ponto.

Segundo os arqueólogos, as escritas mais antigas são:

A sofisticada escrita da China, onde podemos verificar uma das formas gráficas de comunicação mais interessantes de todos os tempos. Por ser um país tradicional, a china não só preserva suas antigas culturas, como pode nos dar pistas sobre nossas origens e/ou nossas culturas, o ideograma é o melhor exemplo disso.

Segundo as técnicas dos arqueólogos, a escrita chinesa surgiu por volta de 2.000 anos antes de Cristo, mas como eu disse, será difícil mudar essa data, ou verificar uma nova.

Os hieroglifos, ou hieróglifos, são, ao lado da escrita cuneiforme, as formas de escrita mais antigas do mundo. No caso dos hieroglifos, foram descobertos no Egito e, como já dissemos, publicados em outro post.

Segundo os arqueólogos, os hieroglifos datam de 2.500 anos antes de Cristo, não podendo ter ultrapassado os 3.000 anos antes de Cristo, sendo assim, esse será um dos primeiros artigos que será atualizado, nem por isso descartaremos o conteúdo do outro post, considerado bastante relevante, já que boa parte dele refere-se à própria escrita cuneiforme.

Vamos então conhecer a escrita cuneiforme, segundo os arqueólogos, a escrita mais antiga do mundo, datando de 3.500, anos antes de Cristo.

A escrita cuneiforme, pelo que consta, surgiu no sul do Iraque, antiga Suméria. Foi nessa região que se verificou os primeiros registros da história, em cidades como Ur e Uruk.

O povo sumério apresenta características de uma grande civilização, com início e desenvolvimento, respectivamente.

No início, a escrita cuneiforme, que recebe esse nome por ser escrita com a ajuda de cunhas, era representada por formas do mundo, pictogramas ou pictografias,  com o passar dos anos, essas formas foram simplificando.

No Egito, os hieroglifos também apresentam essas características em seu desenvolvimento. No início, a escrita egípcia apresentava formas da natureza, um exemplo disso, foi a ave, que mais tarde deu origem a letra “A”, mostrando a proximidade da língua escrita á lingua falada, assim como sua fluência natural.

Curiosamente, a pedagogia se utiliza de cartilhas até hoje, como ferramenta de aprendizado. O mesmo não acontece no aprendizado de línguas estrangeiras, onde considera-se que os “adultos” tenham mais facilidade de aprendizado sem a necessidade dessas técnicas.

A simplificação da escrita é verificada também no Egito, onde haviam duas formas de escritas: Uma culta, extremamente complexa, e outra simplificada, utilizada pelo povo. Isso pode ser verificado na China também, onde o ideograma caracteriza-se com uma forma culta, sofisticada, enquanto o mandarim e outras línguas regionais tornaram-se línguas do povo.

Apesar das leis serem expostas em praça pública, raríssimas pessoas entendiam o que estava escrito, como era o caso da Babilônia.

Essa escrita passou, com o tempo, a ser mais simples e abstratas.

WIKIPEDIA: “Os primeiros pictogramas eram gravados em tabuletas de argila, em sequências verticais de escrita com um estilete feito de cana que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. Até então duas novidades tornaram o processo mais rápido e fácil: as pessoas começaram a escrever em sequências horizontais (rotacionando os pictogramas no processo), e um novo estilete em cunha inclinada passou a ser usado para empurrar o barro, enquanto produzia sinais em forma de cunha. Ajustando a posição relativa da tabuleta ao estilete, o escritor poderia usar uma única ferramenta para fazer uma grande variedade de signos.

Tabuletas cuneiformes podiam ser tostadas em fornos para prover um registro permanente; ou as tabuletas poderiam ser reaproveitadas se não fosse preciso manter os registros por longo tempo. Muitas das tabuletas achadas por arqueólogos foram preservadas porque foram tostadas durante os ataques incendiários de exércitos inimigos, contra os edifícios no qual as tabuletas eram mantidas.

A escrita cuneiforme foi adotada subsequentemente pelos acadianos, babilônicos, elamitas, hititas e assírios e adaptada para escrever em seus próprios idiomas; foi extensamente usada na Mesopotâmia durante aproximadamente 3 mil anos, apesar da natureza silábica do manuscrito (como foi estabelecido pelos sumérios) não ser intuitiva aos falantes de idiomas semíticos. Antes da descoberta da civilização Suméria, o uso da escrita cuneiforme apesar das dificuldades levou muitos estudiosos a suspeitar da existência de uma civilização precursora à babilônica. A sua invenção ficou a dever-se às necessidades de administração dos palácios e dos templos (cobrança de impostos, registro de cabeças de gado, medidas de cereal, etc.).

O registro mais antigo até agora encontrado data do século XIV a.C. e está escrito em símbolos cuneiformes da língua acadiana. O pedaço de barro escrito foi achado em Jerusalém por arqueólogos israelenses.”

Leia mais:

http://migre.me/1ppTc

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_cuneiforme

By Jânio

setembro 26, 2010 Posted by | curiosidades | , , , , , , , , , , , , , | 19 Comentários

As primeiras leis da história.

Código de Hamurabi

Código de Hamurabi

A importância da estabilidade para um sistema de governo é antiga, quanto maior a estabilidade de um povo maior o seu crescimento.

Para se chegar a uma estabilidade, em épocas remotas, alguns fatores eram de extrema importância: Tradição, respeito as leis, comunidades, boas lideranças e a religião, em alguns povos o elemento mais importante a reger a sociedade.

Esse sistema não mudou muito até hoje, pelo menos não em relação as culturas que influenciaram enormemente a cultura ocidental, vindas da região da Mesopotâmia.

Alguns códigos de leis se destacaram nessa época, entre eles: Códigos de Ur Nammu (rei de Ur), 2.050 a.c, código de Eshnunna (1.930 a.c), código de Lipit Ishtar de Isin (1.870 a.c)

O mais importante conjunto de leis da antiguidade, tanto pela sua conservação, quanto pela sua modernidade, é o código de Hamurab da Babilônia (1.700 a.c).

Estes conjuntos de leis não são os mais antigos, realmente, são, sim, os mais antigos registros de leis que foram escritos, portanto não passaram de geração para geração, tradicionalmente, como a maioria das leis da época.

A semelhança das leis do código de Hamurabi com as leis de Torah dos Hebreus, é grande, mas, como em toda lei, analisando os detalhes, nota-se que, em sua essência, são bastante distintas ente si.

Veja algumas diferenças entre as leis de Hamurabi e as leis dos Hebreus:

1 – Caso de roubo:

a) Hamurabi – Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Seção 6)

b) Torah – Roubo punido por compensação à vítima. (Ex. 22: 1-9)

2 – Fuga de escravos:

a) Hamurabi – Morte por ajudar um escravo a fugir, ou abrigar um escravo foragido. (seção 15 e 16)

b) Torah – Você não é obrigado a devolver um escravo ao seu dono, se ele foge do dono dele para você. (Deut. 23:15)

3 – Casa mal construída:

a) Hamurabi – Se uma casa mal construída casa a morte de um filho do dono, então o filho do construtor será condenado a morte. (Seção 230)

b) Torah – Pais não devem ser condenados a morte por conta dos filhos, e os filhos não devem ser condenados a morte por conta dos pais. (Deut. 24:16)

4 – Incesto:

a) Hamurabi – Se um senhor (homem de certa importância), teve relações sexuais com sua filha, ele deverá abandonar a cidade. (seção 154)

b) Torah – Pena de morte por incesto. (Lev. 18:6, 29)

5 – Distinção de Classes Sociais:

a) Hamurabi – Severas penas para pessoas que prejudiquem outras pessoas de classe superior, penas médias se a pessoa prejudicada for de classe inferior. (196, 205)

b) Torah – Você não deve tratar o inferior com parcialidade, e não deve preferenciar o superior. (levi 19:15)

O código de Hamurabi possuia 281 leis, mais uma excluída por causa de crendices da época, distribuídas por 3.600 linhas.

O monolito talhado em pedra possuia 2,5 metros de altura, 1, 60m de ciscunferência na parte superior, 1,90 m na base.

Esse formato de circunferênica era muito usado na época, inclusive em assinaduras, com formato de um pequeno tubo de petra ou outro material, podia-se esculpir esses caracteres da escrita cuneiforme, os tubos funcionariam como um carimbo da assinatura. Várias cópias do código de Hamurabi foi espalhado por toda a cidade, as leis ficavam bastante expostas ao povo e aos visitantes, apesar de poucas pessoas conseguirem ler o que estava escrito.

A finalidade do código de Hamurabi era: “Para que o forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos” e “para resolver todas as disputas e sanar todos os ferimentos”.

O monolito foi encontrado na antiga cidade de Susa, onde fica hoje o Irã, em 1901, pelo que parece o código se encontrava na cidade de Susa desde 1.200 antes de Cristo, devido a diversas invasões na Babilônia.

Quem descobriu o monolito em 1901 foi Jacques de Morgan, traduzido por Jean-Vincent Scheil, se encontra no Museu do Louvre, na sala 3, departamento de antiguidades orientais.

As leis do Código de Hamurabi não toleram desconhecimento ou não intensão do crime, apesar de poucas pessoas poderem ler.

Os honorários, de um médico por exemplo, era pago de acordo com a lasse social do enfermo.

As decisões judiciais eram executadas em tribunais, as decisões eram escritas e sujeitas a apelação.

Apesar de ser derivado da tradição dos Sumérios, o código de Hamurabi prestou grande colaboração a estabilidade social da época, entre suas leis mais conecidas estão a lei de Talião, equivalência da punição em relação ao crime, “olho por olho e dente por dente”, visto hoje parece arcaico, mais foi uma grande revolução na época por limitar a punição ao réu, além de ser extremamente desburocratico para um povo que não sabia ler a lei.

As classes sociais, de acordo com o Código de Hamurabi se dividem em: Homens livres, subalternos e escravos.

Todo o código versava sobre direitos, comercial, penal e civil e principalmente dentro das áreas: Trabalho, família, propriedade, escravidão.

Devido a semelhança da execução das leis relativas ao código de Hamurabi com as leis de hoje, o código é muito famoso e conhecido, o primeiro registro, preservado em sua totalidade, que se tem registro.

By Jânio:

Principal fonte: Wikipedia.

agosto 8, 2009 Posted by | curiosidades | , , , , , | 11 Comentários

   

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