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O Contrato Social

primeira republica

República Moderna

“O homem nasceu livre e em toda parte acha-se acorrentado…

Renunciar à sua liberdade é desistir da sua qualidade de homem, dos direitos de liberdade, mesmo de seus deveres…

Tal renúncia é incompatível com a natureza do homem.”

“A alienação total de cada associado com todos os seus direitos á comunidade. Aqueles que se entregam a todos, não se dão à ninguém. Como não existe associado sobre o qual adquiramos os mesmos direitos que lhe concedemos sobre nós, ganharemos o equivalente a tudo o que perdermos, e mais força ainda, para conservarmos o que temos.”

“O Estado, em relação aos seus membros, é senhor de seus bens, graças ao contrato social…

O Estado é juiz da liberdade de cada pessoa. Pode impor uma religião civil, necessária à sociedade, banir os que não creiam nela, condenar a morte os que, depois de aderirem à essa religião, “se portem como se nela não acreditassem”, pois esta atitude constitui uma porta aberta para a arbitrariedade.”

Rousseau.

vejam bem, a democracia não surgiu na época do Iluminismo, Independência dos Estados Unidos ou Maquiavel, Surgiu muito tempo antes.

O princípio básico da democracia, sempre será liberdade, direito, responsabilidade.

“O direito de uma pessoa termina onde começa o direito da outra”. Essa é uma regra implícita, é preciso saber o que a outra pessoa pensa , o que ela sente, enfim, é preciso se colocar no lugar dela.

Em época de Web 2.0, uma pessoa que não conheça estes fundamentos é uma pessoa excluída, socialmente, digitalmente, economicamente…

“Libertas Quae sera tamen.” Essa expressão faz referência ao princípio básico da democracia, não a partir do Iluminismo ou de Maquiavel, mas da República/Império Romano, por sua vez inspirada na democracia da Grécia antiga.

Essa expressão foi traduzida como “Liberdade ainda que tardia”, sua tradução , entretanto, lembra-me uma discussão cordial com uma professora, quando eu disse: “…mas se eu fosse uma criança de seis anos, faria uma tradução literal e inocente: “Libertas que serás também”, ou seja, não mudaria nada.

Considerando a tradução da criança de seis anos, chegamos a conclusão de que os inconfidentes eram, de fato, muito irônicos em sua essência filosófica.

Toda a expressão “Liberdade ainda que tardia”, concentra-se em uma única palavra da expressão latina, “Libertas”. Ao invés de traduzir toda a expressão, os inconfidentes ironizavam, não o Império, mas o próprio povo.

Poderíamos dizer que a tradução é ambígua, ao mesmo tempo em que provocava a monarquia, em latim, incitava o povo: “Já chegará tarde, essa tal liberdade.”

Rousseau faz uso de uma argumentação clássica: “É preciso ser homem” – Ao mesmo tempo, inteligentemente, foge de uma possível armadilha, uma ideia revanchista, ideia revolucionária: Renunciar à sua liberdade é desistir da sua qualidade de homem, dos direitos de liberdade, mesmo de seus deveres…

Rousseau também faz um alerta: “A alienação total de cada associado com todos os seus direitos á comunidade. Aqueles que se entregam a todos, não se dão à ninguém. Como não existe associado sobre o qual adquiramos os mesmos direitos que lhe concedemos sobre nós, ganharemos o equivalente a tudo o que perdermos, e mais força ainda, para conservarmos o que temos.”

Traduzindo: A submissão do cidadão ao sistema, não deve tirar a sua força para crescer, mas acrescentar benefícios ainda maiores. Deve fazer com que sua comunidade cresça diante de seus olhos, motivando-o a continuar lutando para “vencer na vida”, vendo senão a si, aos seus entes queridos entrarem na “Terra prometida”, a qual lhe é de direito, já que lhe fora prometido.

O princípio da ética também é observado claramente: “Aquele que se entrega a todos, não se dá à ninguém”. Nesse caso, o cidadão deve pensar unicamente na sociedade como um todo, deve obedecer, servir, a sociedade, não ao interesse e ideologia do ditador que toma o poder.

Na última linha do texto citado, Rousseau é taxativo. Segundo o seu pensamento, quem não seguir as leis, deve ser banido da sociedade onde imperam essas leis, e vai mais longe, quem aderir a essas leis depois romper com elas, deve ser condenado a morte, pois essas pessoas são o maior perigo para o fim dessa sociedade.

Portanto, vivemos numa anarquia total, desde o momento em que vendemos, ou compramos o voto, até o momento em que nos corrompemos diante das dificuldades, impostas inteligentemente pelo Estado Elitista, através de altas cargas de tributo.

Todos que não vivem na elite, classe média alta, e não aderem a “PPP”, estão definitivamente banidos da sociedade.

Somos escravos, vivemos fora do círculo, sem nenhum dever ou direito.

Sem condições de nos submetermos as regras duras, impostas pelo sistema, somos obrigados a nos prostituir diante da sociedade, Igreja e de nossos próprios ideais.

Na outra ponta, no lado de cima, as regras sociais continuam valendo: “O Estado é juiz da liberdade de cada pessoa. Pode impor uma religião civil, necessária à sociedade, banir os que não creiam nela, condenar a morte os que, depois de aderirem à essa religião, se portem como se nela não acreditassem, pois esta atitude constitui uma porta aberta para a arbitrariedade.”

Qualquer pessoa que ameace as estruturas elitizadas da comunidade do poder, será condenado a morte. Aqueles que não concordarem com ela, deverão permanecer fora, banidos, sem direitos nem obrigações em relação á ela.

Os Estados Unidos foram os primeiros a aderir à evolução de democracia, até agora.

Na França, a principal idealizadora da nova ordem democrática, houve um princípio de mudanças, inspirados na Independência dos Estados Unidos, que por sua vez haviam se inspirado no Iluminismo, sendo apoiados pela França, em sua luta pela independência.

…mas Robespierre tornou-se um sanguinário, condenando a guilhotina todos os que lhe faziam oposição, fazendo muitos inimigos, até o golpe da burguesia.

By Jânio

março 11, 2011 Posted by | Policia | , , , , , , , , , , , , , , , , | 7 Comentários

Jùlio César e o Império Romano

imperadores romanos

caio julius caesar

O Império Romano não possuía Reis, sempre que algum comandante tinha um grande exército nas mãos, tomava o poder, qualquer semelhança com a História do Brasil, não é mera coincidência.

Era preciso muito talento para administrar um império tão vasto, com a corda no pescoço. Assassinatos de imperadores era muito comum naqueles tempos.

O nome mais conhecido dessa época, citado em todos os textos da época, foi Július Caesar, ou Júlio César.

O ano era 82 a.c, na cidade de Roma. Silas tomara o poder, com a força de seu exército, eliminaria um a um as pessoas que representassem perigo.

Nesse cenário, surge a figura de César, sobrinho de Mário, inimigo que seria eliminado por Silas. A família da esposa de César também era contra o ditador Silas, por isso Silas pediu que se separasse de sua esposa em troca de seu perdão, César se recusou.

Quando Silas enviou Pompeu para assassiná-lo, Pompeu viu em César um futuro aliado, ajudando-o a escapar.

Júlio César se considerava especial, da casa de Júlio, portanto descendente dos Julianos que por sua vez eram descendentes de Enéas, Filho da deusa Vênus.

Após a morte de Silas, Pompeu restabeleceu o poder do Senado. Pompeu notou também o carisma de César junto ao povo, tornando-se um perigo na luta pelo poder.

Pompeu precisava de César, devido ao seu carisma com o povo, mas precisava também do Senado. Curiosamente, a carreira de César começou ao desafiar o Senado, terminou no mesmo Senado, com sua morte.

Devido à suas brigas com o Senado, César nunca tornou-se um Rei de Roma, mas foi muito mais que isso, seu nome ficaria registrado na história, mais conhecido que os próprios deuses de quem dizia ser descendente.

O problema de Roma se resumia no seguinte:

Roma era afetada em sua economia, toda vez que os piratas atacavam seus navios, interceptando suas mercadorias. O problema é que os piratas eram muito numerosos naquela época.

Para combatê-los, Roma precisaria de um grande exército, o problema é que toda vez que um comandante tinha um grande exército nas mãos, dava um golpe e tomava o poder do Senado, daí o motivo para que o Senado pensasse antes de liberar um grande exército.

César convenceu o Senado a liberar um grande exército para Pompeu, que já o havia defendido antes.

Pompeu recebeu um grande exército para combater os piratas e nomeou César Cônsul de Roma.

A filha de Caio Júlio César se apaixonou por Pompeu, apesar desse ter o dobro de sua idade, César pediu 50.000 homens pela mão de sua filha. César se achava o escolhido, mas precisava provar que merecia o poder, além disso, precisava de um exército.

Com os soldados recebidos, César iniciou uma série de conquistas por Roma, aumentando seu prestígio em Roma e junto aos soldados romanos.

César era um grande líder que estudava a fundo seus adversários, e os respeitava, por isso os vencia, além disso, era um típico soldado romano, muito disciplinado.

A união de Roma, promovida por César, anos mais tarde seria lembrado por Maquiavel. Além de Maquiavel, outros nomes conhecidos da história se inspiraram em César e em Roma para realizarem seus planos de conquistas, entre eles Hitler e Napoleão.

Apesar de Napoleão ter mais os pés no chão, além de incentivar a cultura, Hitler se revelou um louco demente. Não era para menos, com a mistura que fez, unindo ciência, política, ciências ocultas e outras ideologias ainda mais radicais.

Na Alemanha nazista, Ave César se tornaria Heil Hitler, onde um homem dominado pela sua loucura, mancharia para sempre a história, com o sangue de gente inocente.

Com a expansão de Roma, mais tarde o Cristianismo se espalharia pelo mundo, através de seu império. Tanto o cristianismo quanto a república se mantém até hoje, na civilização contemporânea.
Entre as famosas batalhas vencidas por César, está a sangrenta batalha contra os Celtas, onde dezenas de milhares de soldados Celtas foram mortos. César errou ao libertar um homem na Gália, por sua admiração à esse homem, César pagaria com mais uma guerra.

O homem tinha uma história muito parecida a de César, sua história foi contada num filme com Cristopher Lambert “A lenda de um Guerreiro”. Assim como César ele se achava muito ligado aos deuses, quando César lhe deu um cavalo, usou esse mesmo cavalo para mostrar seu poder diante de seu povo, na Gália.

O povo o aceitou como líder e, assim como os romanos, errou ao ouvir o povo, abandonando sua lógica.

Os soldados romanos não gostaram de ver o gaulês, com um cavalo romano, atacando o exército de Roma, por isso César teve que vencê-lo, por questão de honra, frente aos seus soldados.

Para vencê-lo, César construiu um cerco em volta dos muros da cidade, a ideia era matar o povo de fome, caso não se rendessem. Primeiro, os gauleses liberaram os cavalos, depois as mulheres e crianças, tudo no intuito de aguardar o reforço que chegaria em breve.

O reforço que chegaria em breve, era maior que o exército romano, isso interessava a Pompeu e ao Senado. Caso o exército de César fosse derrotado, evitaria que ele chegasse a Roma cheio de glórias e tomasse o poder. Foi durante essa batalha que césar ficou sabendo, através de sua segunda mulher, que sua filha Júlia morrera, junto ao filho, durante o parto.

A morte de sua filha, mulher de Pompeu, provocou duas reações diferentes nos dois comandantes, enquanto Pompeu vagava todo o dia, desolado, próximo ao túmulo de Júlia, César descarregava toda sua dor, na batalha contra os gauleses.

O cerco da cidade de Alesia, ficou famoso na história. Os soldados Gauleses, empolgados com algumas vitórias, em embates contra os romanos, notando o temor que os romanos sentiam ao enfrentá-los, decidiram, contra a vontade de seu líder, enfrentar os romanos, antes que o reforço chegasse.

César disse a Marco Antônio, seu braço direito, essa é a diferença entre o exército romano e o exército gaulês, o romano tem um grande General.

César prendeu o líder Gaulês que se entregou para que César não matasse todos os soldados gauleses.

Com o fim da batalha, César enviou Marco Antônio para discursar no Senado, em seu nome.

Fim da primeira parte:

Continua:

Texto: By Jânio

abril 20, 2010 Posted by | curiosidades | , , , , , , , | 18 Comentários

   

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