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Tax haven – O inferno da economia americana

O fim do capitalismo

Inferno Fiscal

Eu acredito que tanto o capitalismo quanto o socialismo, ou qualquer outro sistema de governo, sempre precisará de suporte para o poder, sempre foi assim e sempre será. Entretanto, durante séculos, o problema sempre foi controlar as massas, o controle fica ainda menor quando falta o dinheiro.

Por mais ditador que seja um governo, atualmente há uma distribuição muito maior de poder, dinheiro e responsabilidades. Um governo pode encontrar sustentação numa religião fundamentalista, apoio popular, corporativismo e, em alguns casos, na cultura, tradição e bons costumes. Todos esses elementos podem entrar em conflito e provocar o rompimento de algumas regiões em alguns casos.

O fato é que um governo depende de uma classe mais elitizada, aristocracia, que controla uma classe de pessoas ricas e privilegiadas, burguesia, que passa as regras básicas para a classe média baixa, regras que se espalham entre as pessoas mais pobres. Para evitar o não cumprimento dessas regras, muitas artifícios são utilizados, tais como a própria religião, educação, pudor, censura, política e, mais recentemente, a economia e finanças.

Antigamente, o ouro, jóias e pedras preciosas eram utilizados para adquirir apoio e prestígio, assim como as terras. Durante a Idade Média e moderna, influenciados pelos burgueses, o casamento entre membros de famílias reais passou a ser muito comum.

A farsa criada pela falsa democracia nomeia autoridades que sem o apoio do sistema já estabelecido não conseguiria executar as atividades a eles atribuídas. Um político com mandato de quatro anos não teria formas de adquirir poderes suficientes para monopolizar o poder, por isso a burguesia se organizou e passou a controlar o poder através da economia e finanças, com as quais consegue monopolizar as comunicações, passando a ditar o que é certo ou errado, o que é verdade ou mentira. Tudo estava indo muito bem até surgir a internet, para combater a internet, até as TVs pagas se tornaram popular, mas não está sendo suficiente.

Apesar da elitização dos grandes portais da internet, a velocidade com que surgem nova ferramentas e aplicativos fez com que a popularidade dos grandes portais passasse a ser controlado pela vontade dos internautas. Nenhum sistema está livre dessa vontade, nem mesmo os sistemas comprados pela Google. Cada vez que um sistema descumpre essa regra, torna-se menos popular e vê outros sistemas tomarem sua frente.

Através da internet recebemos informações tão rapidamente que não dá tempo de manipulá-las, os fatos e acontecimentos chegam de forma real, inclusive as conspirações e notícias falsas que são registradas em cachê. É assim que descobrimos que os corruptos fazem lavagem de dinheiro, enviando dinheiro sujo para paraísos fiscais.

Para evitar surpresas inesperadas, políticos influentes são indicados para os cargos mais altos, isso evita que sejam alvos de processos e, mesmo quando há processos, eles não tem dificuldade em escapar ilesos.

Estatísticas que mostram dez por cento da população com noventa por cento das riquezas, enquanto que noventa por cento da população possuem apenas dez por cento dessas mesmas riquezas, isso visto de uma maneira otimista, mostrariam apenas as atividades legais desses ricos. Só eles sabem o que pode acontecer com o sistema econômico globalizado, já que só eles sabem onde estão suas riquezas ilegais, caixa dois. Eu diria que nós sabemos também, mas não temos como medir isso, quanto mais controlar.

Os EUA são o país mais endividado do mundo, 14 trilhões de dólares, muito mais que os meros 650 bilhões de dólares de dólares que devem as empresas brasileiras. Como o Governo brasileiro possui cerca de 350 bilhões de dólares em reserva e a iniciativa privada do Brasil está entre os maiores credores dos EUA, cerca de 170 bilhões de dólares, a nossa situação é bem mais confortável que a deles.

Mas, como eu disse, a única certeza que temos é a de que o Governo dos EUA está nas mãos dos bilionários americanos, já que os maiores credores do Governo americano são os próprios bilionários americanos.

Quais as alternativas do Governo?

Durante as últimas décadas, o governo sempre se sustentou com base nas indústrias bélicas, mas quem ganhava dinheiro com isso eram as empresas fornecedoras do governo. O povo americano não tem disposição para guerras e mesmo recrutando uma legião de estrangeiros, as forças armadas tem dificuldade para conseguir recrutar soldados suficientes. Além disso, a população é contra novas guerras. já que as últimas, que nunca terminaram, tem sido um desastre.

Sem as guerras, a saída então seria cortar gastos sociais (saúde, previdência, transporte, educação e outros setores de infra-estrutura) e aumentar os impostos dos mais ricos, diferentemente do Brasil, onde aumentam os impostos dos mais pobres. Acontece que o congresso americano não gostou da ideia, o que deixaria o país à beira de um calote. Um calote dos donos do dólar é tudo o que a China precisa para incluir o Yuan entre as moedas internacionais de comércio global. Se bem que não sabemos até que ponto a China também seria afetada pela crise.

O que sabemos é que não adianta bombardear os países donos do petróleo, já que o maior de todos os problemas estão nos paraísos fiscais, onde se encontram a maioria das contas de corruptos do mundo inteiro, a maioria dos paraísos fiscais controlada pelos americanos e ingleses. Os próprios EUA, entre outros, são considerados Tax Haven, pela facilidade com que os corruptos tem de entrar com dinheiro sujo no país, a maioria dos corruptos brasileiros tem mansões nos Estados Unidos e dinheiro em paraísos fiscais controlados por eles.

Vale lembrar que a Rússia agregou uma região da Ucrânia e foi uma atitude estratégica, já que antes do fato a Rússia avisou os bilionários russos que haviam investido nos EUA, certamente que em outros paraísos fiscais também foram afetados pela crise econômica, como o Chipre. Logo após a crise que não foi econômica, mas política, os EUA passaram a retaliação contra empresas russas. Foi ou não foi estratégica nacionalista?

Uma notícia que me animou foi a de que os EUA pretendiam criar uma lei para taxar fortunas que se encontram fora do país e que pertencem a cidadãos americanos. Eu ainda não verifiquei as consequências em direitos internacionais, mas tenho certeza que os EUA estão entrando novamente num terreno perigoso.

Resumindo: Tudo depende dos interesses dos bilionários, se for do interesse deles que o sistema financeiro mundial quebre, o capitalismo chegaria ao fim, entretanto, como os Rothchilds tem interesse em investir na China, então, eu diria que o apocalipse só está começando e só nos resta rezar muito.

By Jânio

novembro 6, 2015 - Posted by | Internacional | , , ,

1 Comentário »

  1. […] Tax Haven – o inferno da economia americana […]

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    Pingback por Panamá Papers – O maior vazamento da história « Made in Blog | abril 5, 2016 | Responder


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