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Menino atira em professora e se mata

brincadeira criminosa

Tragédia Social

Como eu disse outro dia, e torno a dizer: “No dia em que pararmos de procurar o assassino e passarmos procurar os culpados, punindo-os, evidentemente, a criminalidade diminuirá”.

O pior crime da última semana ocorreu em virtude da pura ingenuidade social.

O filho de um guarda civil de São Caetano do Sul teria levado uma arma para a escola, segundo depoimentos informais, para assustar a professora. O problema é que ele atingiu a professora e, com medo das consequências, atirou na própria cabeça.

A arma estava carregada e, se ele não sabia disso quando atirou na professora, quando atirou contra si ele sabia muito bem o que estava fazendo, pelo menos na cabecinha de um menino de dez anos.

Esse é um caso que deve ser analisado sob várias perspectivas, não para procurar um assassino, mas para identificar os culpados.

Pelo fato do caso ter repercussão nacional, é o momento de se utilizar esse caso para emitir um alerta para toda a sociedade.

Acontece que esse menino de dez anos não se comportou como uma criança, ao atirar contra si, pelo menos na minha opinião. Talvez sua babá eletrônica lhe tenha ensinado.

As investigações até o momento, apontam para o fato de o menino apresentar um comportamento exemplar. Se o seu comportamento não fosse exemplar, isso não mudaria nada, ele era apenas uma criança.

O pai dele, o guarda civil, disse não se sentir culpado. Ele disse considerar esse caso uma tragédia, um acidente.

Talvez se o menino tivesse atirado no presidente, na rainha da Inglaterra ou no Papa, ele se sentisse mais culpado. O menino se sentiu culpado, mesmo sendo ele o único inocente dessa história.

Eu fiquei impressionado com a maneira como todos tiraram o corpo fora, deixando essa tragédia sem culpados.

Essa falta de controle sobre as armas é um problema sério. Se o menino de fato pretendia só dar um susto na professora, tudo leva a crer que sim, então, isso significa que ele pensava saber o que estava fazendo e já fizera isso antes.

A arma ficava no alto de um armário, segundo o pai. Será que ele achava que o menino de dez anos nunca iria encontrar essa arma?

A polícia tem alertado para o fato de profissionais de segurança, mal preparados, estarem portando armas. Segundo eles, a polícia pode passar meses ou anos, em treinamento, antes de sair às ruas, enquanto um segurança recebe uma arma depois de quinze dias.

Eu fiquei me imaginando aos dez anos, eu não era tão ingênuo.

Naquele tempo, as crianças tinham medo de armas. Eu não poderia nem imaginar uma coisa dessas, até as armas de brinquedo eram proibidas pela maioria das famílias.

O fato do menino atirar contra si, leva a conclusão de que ele provavelmente viu isso na tv. Aos dez anos, eu poderia inventar mil desculpas, menos em atirar contra mim mesmo, e olha que eu tinha mais maturidade que a maioria dos adultos daqueles tempos.

A sociedade é assim, cheia de tragédias, acidentes, monstros e psicopatas, difícil mesmo é encontrar os culpados.

By Jânio

setembro 28, 2011 - Posted by | Policia | , , , , , , ,

6 Comentários »

  1. Ola Jânio,

    Um criança que vive em um bom ambiente familiar, sendo disciplinado como criança não manejaria uma arma tão bem,sou filha de militar e nunca peguei em uma arma,não sei o que é manejá la e muito menos o peso que tem,pois ele sempre teve o cuidado que se deve ter com uma arma quando se tem crianças em casa,portanto se uma criança de 10 anos atirou por acidente, feriu a professora e se sentiu culpado, ele teve uma atitude muita estranha por ser pressionado por si próprio a cometer suicídio e de uma forma que vamos dizer perfeita,acredito que ja havia praticado tiros antes,e talvez ter sido castigo de forma extrema a sentir medo pelo acidente que ocorreu e tomar tal atitude.A sociedade sempre procura culpar apenas quem ja morreu..rsrsr, Assim não terá julgamentos…

    Abraços..

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    Comentário por CECILIA | setembro 28, 2011 | Responder

    • Olá Cecília:

      Eu cheguei a pensar isso que você postou, mas achei melhor não publicar.

      O calibre 38 é realmente muito difícil de manejar, como você falou, inclusive muitos homens e mulheres, profissionais de segurança, evitam esse calibre, não só por ser de difícil manuseio, como pelo tamanho e peso, o que dificulta o porte.

      Eu acho bom a polícia descartar a hipótese do mordomo é o culpado, e investigar melhor a vida dessa criançada e da professora também. Você está certíssima, esse menino não era tão normal assim não, caso contrário, teremos que trabalhar com a hipótese do sobrenatural e forças ocultas.

      ABS

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      Comentário por icommercepage | setembro 29, 2011 | Responder

  2. Embora não se podem usar julgamentos precipitados, quem acompanhou a reportagem daquele ex-aluno que invadiu uma escola do RJ com a intenção de causar uma chacina, é possível que o menino de 10 anos tenha se espelhado no ex-aluno pela semelhança do infeliz ato cometido: a de atirar em alguém e em seguida se suicidar, pois uma criança de 10 anos já tem noção de barbaridades registradas em páginas policiais e divulgadas na TV.

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    Comentário por Marcos Cavalcante | outubro 1, 2011 | Responder

    • Olá Marcos:

      Muito bem lembrado do caso do Rio, esperamos que isso não se torne comum.

      Quando as crianças mais precisam do acompanhamento dos pais, eles não tem tempo, por estarem trabalhando. O problema é que o mundo atravessa por muitas transformações e alguém vai ter que pagar por essa falta de acompanhamento.

      ABS

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      Comentário por icommercepage | outubro 1, 2011 | Responder

  3. […] o menino que atirou na professora e cometeu suicídio, esse caso ocorreu no Brasil, mostra um desfecho totalmente inédito, com a […]

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