Filosofia anti-democrática
Não há segredo e nem mistério na miséria. A pobreza é facilmente identificada na dificuldade que as pessoas tem de conseguir o seu sustento e satisfazer suas necessidades.
A falta de oportunidades, empregos, estudos, etc., normalmente ocasionados pela falta de estrutura familiar ou social, podem ser determinantes para a ocorrência da pobreza.
No topo da pirâmide social, estão cidadãos em situação inversa – cidadãos “bem nascidos” – pessoas que não se preocupam com o futuro, pois já tem a sua “herança social” garantida.
Quando o Estado é governado por poucos, ricos, aristocratas, dá-se a esse sistema de governo o nome de aristocracia.
Durante algum tempo, eu ouvi falar sobre o fato de Platão e seus discípulos defenderem o sistema de governo aristocrático. Ainda não pesquisei nada a respeito, mas agora já conheço os seus pontos de vista, já posso dar os primeiros palpites.
Segundo esses estudiosos, o poder deveria estar nas mãos de pessoas sábias. Só as pessoas bem educadas, bem preparadas, poderiam governar.
A democracia seria um erro, já que o povo não tem os conhecimentos necessários sobre o jogo do poder. Até nos dias de hoje, o povo é facilmente manipulado.
Algumas pessoas podem trabalhar a vida inteira, sem conseguir construir uma casa, sem notar que estão sendo manipuladas.
Os sistemas de financiamento da casa própria tornaram-se uma forma de fazer política. Se nos EUA as guerras são a melhor maneira de enganar as pessoas, no Brasil, construir casas sempre trazem bons resultados.
O Banco Panamericano mostrou como é fácil conseguir dinheiro do Governo, desde que as negociações sejam razoáveis.
As cestas básicas são outra forma de manipulação, populismo. Há inúmeras formas de se comprar votos.
Se há dez por cento da população passando fome, destina-se alimentos para trinta ou quarenta por cento. A burguesia se encarrega de espalhar a corrupção por toda parte, em todos os órgãos e instituições, nem as escolas ficam livres.
Essa era a democracia que os filósofos temiam, uma democracia onde as pessoas pensassem com a barriga, sem enxergar um palmo a frente do próprio nariz.
As pessoas confundem o governo do estado com o governo em causa própria, cometendo os mesmos erros da burguesia.
Acima de todos eles estão os aristocratas, exercendo uma forma simples de controle. Tiram quase toda a riqueza do povo – classe média – forçando-os a entrar em guerra com os pobres, pelas migalhas que restam.
Será que Platão estava errado? – Talvez não, mas também não estava totalmente certo. O fundamentalismo é a melhor/pior forma de nos prendermos aos nossos próprios conceitos, ignorando a natureza má do homem.
Sempre haverão formas de manipular os sistemas pré-estabelecidos.
A sociedade torna-se cada vez mais dinâmica, lógica, e é preciso seguir a lógica, sob risco de, na nova Idade Média, muitas cabeças rolarem, como ocorreu na Idade Moderna.
Wikipedia: “Aristocracia, do grego aristos (melhores) e kratos (poder, Estado), literalmente poder dos melhores, é uma forma de governo na qual o poder político é dominado por um grupo elitista. Normalmente, as pessoas desse grupo são da classe dominante, como grandes proprietários de terra (latifundiários), militares, sacerdotes, etc. Um exemplo de estado governado pela aristocracia é a antiga cidade-estado de Esparta que, durante toda a sua história, foi governada pela aristocracia latifundiária guerreira.
Aristóteles chegou a afirmar que a aristocracia é o poder confiado aos melhores cidadãos, sem distinções de nascimento ou riqueza.
Em Platão, o termo aristocracia se funda na virtude e na sabedoria. Caberia, portanto, aos sábios, aos melhores, enfim, dirigir o Estado no rumo do verdadeiro bem.
Em Do contrato social, Jean-Jacques Rousseau define como aristocracia, um governo no qual são magistrados mais do que um cidadão, e menos do que metade de todos eles; um número de magistrados maior que a metade, uma democracia; o governo no qual há um magistrado único, do qual todos os outros recebem o poder, uma monarquia.
A partir da Idade Média, a aristocracia deixa de ser terminologicamente uma forma de poder para indicar um testamento diverso da nobreza e do clero, e que se sobressaía pelos altos postos militares e por privilégios transmitidos hereditariamente, perdendo assim o seu sentido inicial. Hoje o termo é sinônimo de alta sociedade.”
OBS: Em algumas sociedades decadentes, outrora riquíssimas, o tempo anda na marcha ré. No Brasil, as idéias do Império Romano são constantemente citadas pelos políticos, faltando alguém para discordar.
By Jânio
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