Operação publicano da PF – Cidades envolvidas
“A Operação Publicano foi deflagrada em Londrina pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), composto pelo Ministério Público (MP) e pela Polícia Civil. No total, 62 pessoas foram denunciadas, no dia 27 de abril, por participarem do esquema de sonegação de impostos e pagamento de propinas na Receita Estadual. Um grupo de auditores cobrava propina para não fiscalizar ou dar proteção a empresas que sonegavam impostos. O principal alvo é o ex-inspetor-geral de fiscalização da Receita Márcio de Albuquerque Lima.”
Fonte: Jornal de Londrina
A história desse escândalo começou com o processo do primo distante do governador Beto Richa, acusado de fraude em licitação, a partir daí descobriu-se muitas irregularidades desse governo, incluindo alterações nos direitos dos funcionários estaduais. O ataque aos professores em greve repetiu um fato que ocorrera com outro governador do PSDB, Álvaro Dias.
Em londrina, a “colônia árabe” é investigada, acusada de favorecimento em sonegação de impostos. A sonegação de impostos, por outro lado, está ligada às doações ilegais para a campanha do governador.
Resumindo: O governador pretendia lesar os direitos dos funcionários estaduais para cobrir um rombo de sua própria gestão. Como se não bastasse isso, ainda precisava de doações para sua campanha. E tudo isso começou depois que os governadores Álvaro Dias e Requião decidiram se aposentar, deixando o Estado do Paraná sem candidatos para governador, já que Osmar carrega o nome e a maldição do irmão, e a Gleisi do PT continua sendo citada em todos os escândalos relacionados aos seus cargos, começando por Itaipu onde trabalhou.
É bom que se diga que esse escândalo não é novidade, apesar de a direita ter mais força para abafar notícias contra sua gestão que o PT. O caixa 2 em campanha política é ilegal, mas é muito frequente, já que os colarinhos brancos sabem que ninguém pode segurar amigos dos políticos na cadeia.
Em minha cidade, a pacata “c* do Saci” também tem parentes do governador, noventa por cento dos imóveis são roubados e, naturalmente, envolvem financiamentos ilícitos que vão desde corrupção a nível municipal e estadual, até financiamentos federais, como é o caso de fazendas sob fiscalização do INCRA. Ninguém pode executar um financiamento em propriedades roubadas, exceto se houver corrupção. E há muita gente envolvida, desde deputados, senadores e parentes de governadores, industriais e banqueiros, até empresários membros de organizações secretas. Quando alguém denuncia, vira alvo de pistoleiros.
Toda a região norte do Paraná sempre esteve sob controle dessa máfia da direita, que só não era pior por causa do Requião e Padre Roque. Padre Roque e Flávio Arns abandonaram o PT depois do mensalão, enquanto Requião se aposentou. Deu no que deu.
Entretanto, as investigações da Polícia Federal tem se tornado cada vez mais rígidas e implacáveis.
Isso tem acontecido porque cada vez que a polícia investiga o governo, por pressão de autoridades ou instituições importantes, o governo reage, liberando a polícia para investigações de crimes que normalmente leva tempo e custa caro para o país, devido aos empecilhos burocráticos e quantidade de pessoas envolvidas. No final, quem sai perdendo é sempre o governo, já que sobra para todo mundo e a oposição não teria nada a perder, isso se o Governador do Paraná e alguns outros estados não fossem da atual oposição.
Esses casos também não são isolados, só esse escândalo já envolve toda a região do norte do Paraná, e não é diferente nos outros casos.
O jornal que mais está denunciando esses fatos, Jornal de Londrina, teve de mudar de cidade na década de oitenta, porque os mafiosos não gostaram das notícias. Depois foi a vez de uma emissora de TV ter de mudar de cidade, apesar de continuar concentrada na mesma região metropolitana.
Vários escândalos sequer foram investigados, como foi o caso da licitação dos pedágios em rodovias do estado, envolvendo a máfia política que continua até hoje na assembléia dos deputados do Paraná.
Por causa de uma licitação ilegal de Luiz Abi Antoun, primo de Richa, descobriu-se a doação ilegal que levou a polícia a deflagrar todo o sistema dos mafiosos envolvidos na sonegação de impostos.
“As cidades onde foram identificados casos de corrupção na Receita estadual são: Londrina, Apucarana, Arapongas, Cornélio Procópio, São Sebastião da Amoreira, Assaí, Santo Antônio da Platina, Santa Mariana, Guaraci, Jandaia do Sul, Cambé, Ibiporã, Rolândia, Prado Ferreira, Florestópolis, Porecatu, Sertaneja e Sabáudia.”
Fonte: Jornal de Londrina
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Política anti-democrática do Paraná
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