Atendimento ao cliente
Todos os gerentes de grandes empresas enfrentam um dilema, quando o assunto é delegar tarefas.
Como diria um funcionário que trabalhava comigo: “Se você apresentar um currículo além de sua função, perderá o emprego e ainda assustará o seu possível chefe.”
Eu sempre achei que era exagero da parte dele, mas não era. Os diretores mais experientes sabem quando tem um concorrente à altura.
Por isso, é melhor sempre cumprir a sua obrigação, nada mais que isso, a não ser que você tenha certeza que estão procurando um novo gerente.
O gerente, por sua vez, fica sempre na dúvida sobre qual funcionário pegará a sua vaga. Isso poderá ocorrer, caso o salário pago pela empresa seja inferior ao valor de mercado, o novo gerente será escolhido na própria firma.
Um diretor precavido sempre distribuirá todas as tarefas, de modo que só ele saiba o suficiente para dirigir aquele setor.
Ocorre um problema quando um diretor não prepara um funcionário de maneira adequada, como ocorre em muitas empresas.
Contratam pessoas inexperientes, pela metade do preço, sem se importar com as consequências.
Caso a empresa não tenha concorrentes, isso não fará muita diferença, caso contrário, perderá sua competitividade.
Outro dia, eu recebi um pedido para preencher um formulário, descrevendo como fora o atendimento recebido por mim. Para mim, seria melhor se o funcionário fosse melhor treinado ou a empresa mais organizada.
Naturalmente, eu tomei todo o cuidado para não comprometer o início de carreira da jovem, mesmo assim, não deixei de falar o que eu pensava da empresa.
Quando a empresa perguntava se eu estava satisfeito, eu respondia que não.
O que fazer para melhorar? – Melhorar a organização e preparação dos funcionários, além de um marketing satisfatório.
Como seria a empresa ideal? – Uma empresa onde o cliente fique satisfeito.
Na verdade, isso faz parte do básico em administração e empreendedorismo, uma empresa constituída não deveria cometer erros primários.
Algumas empresas contratam pessoas para serem seus próprios clientes, verificando eventuais falhas, sem que seus funcionários saibam, naturalmente. Normalmente, isso só é feito para corrigir pequenas falhas de gerenciamento.
Quando o cliente não vem em primeiro lugar, a empresa só precisará de um bom concorrente para falir, e isso não é bom para o consumidor, afinal, nós precisamos de competitividade. Até a própria empresa precisa de concorrentes, para se preocupar mais em melhorar o atendimento.
Eu me lembro de dois casos em que eu telefonei para o 0800, e a ligação caiu na própria agência. No primeiro caso, eu fiquei pensando para que serviria aquele número, seria para bater papo com o gerente?
No segundo caso, eu queria reclamar do diretor, a ligação foi atendida pelo próprio diretor, deixando-me numa situação constrangedora.
A internet melhorou esse serviço. Hoje, podemos falar direto com a matriz, direto com a central, mesmo assim, aquelas empresas continuam com deficiências no atendimento pelo telefone.
Alguns encarregados não admitem que precisam de auxiliares, o resultado de seu trabalho acaba ficando comprometido. Nesse caso, o computador transformou muita coisa também.
A automatização faz com que algumas indústrias funcionem com apenas meia dúzia de funcionários, isso porque suas funções não puderam ser automatizadas.
Muitos funcionários, aparentemente incompetentes, podem se tornar eficazes em outros setores ou funções, basta estar atento.
Diretores e/ou empresários que querem decidir tudo, podem comprometer o objetivo principal da empresa.
Vale sempre relembrar: Tarefas que possam ser terceirizadas, devem ser terceirizadas.
By Jânio
3 Comentários »
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Lendo esse texto, caro Jânyo, lembrei da empresa chamada Brasil, que, faz quase três décadas, está carente de um bom gerente para recolocá-la no caminho da Ordem e Progresso, em consonância com o dístico de nossa Bandeira. As empresas privadas só progridem, porque podem escolher, à luz de critérios técnicos rigorosos, aqueles que as irão conduziar profissionalmente, podendo substituí-los com facilidade quando não correspondem às expectiavias do empregador. Já a coisa pública tem seu destino confiado a qualquer um que, capaz de convecer a massa do eleitorado, não raro com mentiras e promessas vãs, mete na cabeça que sabe governar, ou seja, administrar um município, estado ou a própria nação com os parcos conhecimento que têm sobre essa atvidade humana, da qual todos dependemos para uma vida melhor e mais justa. Se os nossos governandes fossem concursados e não eleitos aleatoriamente pelo voto sufragado de forma irresponsável, com certeza as nossas riquezas propiciariam a todos os brasileiros um padrão de vida bem mais elevado e digno do que esse que aí está, estabelecendo um brutal contraste entre os miseráveis desassistidos de tudo e os milionários multiplicadores de patrimônios, como Palocci, Lulinha da Silva e o filho do ex-ministro Alfredo Nascimento, a bola da vez nessas denúnciais sempre crescentes de enriquecimento ilícito. .
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Comentário por Lino Tavares | julho 10, 2011 |
Olá Lino:
Muito bom o seu comentário.
Você foi direto ao ponto, mostrando o grande problema que é a gestão pública. Eu não quis dizer o nome das empresas, mas o alvo era realmente as empresas públicas.
Realmente a iniciativa privada tem muito mais compromisso com a gestão, o problema é que tem compromisso com o lucro também, como é o caso da Light no Rio, mas até nesse caso a culpa é da gestão pública.
No caso dos concursos, eu discordo em partes: Concordo que seria melhor que o sistema de corrupção e interesses que aí impera, discordo dos métodos dos concursos que jamais seriam capazes de avaliar o caráter e de uma pessoas, mas isso também é culpa da gestão pública.
Isso não é irônico?
ABS
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Comentário por icommercepage | julho 11, 2011 |
[…] * Publicado no MadeInBlog […]
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Pingback por Ver! | Blog | Atendimento ao cliente | julho 10, 2011 |