O desejo mórbido da pena de morte
A punição para um crime grave, sempre gerou polêmicas, pelo fato de revoltar a sociedade, ultrapassando os limites daquilo que se considera humano. Por outro lado, a mente doentia de alguns indivíduos e sua maldade sem limites, não tem solução, por isso a necessidade de erradicar esses excessos.
Ainda há controvérsias, sobre o que seja doença e o que é um crime frio e calculista, como é o caso da pedofilia, por exemplo. Algumas pessoas se negam a acreditar que o pedófilo seja doente, outras não tem dúvidas que o pedófilo é um fruto da própria sociedade, onde há hipocrisia e machismo, onde o rico tem uma justiça diferente do pobre, criando uma decadência sem fim, dentro do sistema judicial que conhecemos.
Algumas doenças não tem cura, é verdade, mas podem ser tratadas. O tratamento será contínuo, deverá ter a participação da família e das autoridades envolvidas.
Para crimes que a sociedade não tolera, a justiça é aplicada com todo o rigor: pena máxima, pena capital ou pena de morte.
Na maioria dos países do mundo, a pena de morte não é mais aplicada, apesar de ainda estar prevista na constituição. A justiça não ousa aplicar a pena, por considera-la ultrapassada e de uma responsabilidade acima do que a sociedade possa decidir.
Em países como a Argentina, a pena de morte está prevista, mas só em casos raríssimos, como crimes de guerra, essa raridade condicional prevalece em grande parte dos países que adotaram a pena de morte.
Os crimes sexuais deixam bem claro que o machismo social não é privilégio de países pobres, o crime considerado para o homem, raramente previsto para a mulher. Os Estados Unidos são um bom exemplo de aplicação da pena com o máximo rigor, para homens e mulheres, mas não deixa de ter seu lado machista. È dos Estados Unidos também, onde vem as maiores polêmicas em torno da pena de morte.
A pena de morte, mais do que uma decisão da justiça, ou o que é certo ou errado, é uma questão cultural. Muitos países islâmicos aplicam a pena de morte, relacionando-os a religião; são os países muçulmanos também, os menos tolerantes com as drogas.
Na China, a pena de morte é implacável, a questão política é a mais cogitada. Recentemente, foi o crime contra a saúde que decretou a morte do principal envolvido com a contaminação do leite, distribuído à sociedade, os outros dois pegaram prisão perpétua.
Notem a sutileza, enquanto o culpado morreu, os dois cúmplices vão passar o resto da vida contando a história.
A Rússia, outrora, com um regime rígido e implacável, há muito tempo não executa ninguém, mostrando o peso da política no julgamento.
A ONU, apesar de já não ter nenhuma autoridade no mundo, sua representatividade é muito importante, demonstrando o que o mundo pensa. O caso do Iraque é um exemplo, enquanto o mundo era contra a invasão, os EUA invadiram, contrariando as decisões tomadas e ainda condenaram o ditador a morte, sem melhorar em nada as condições daquele país, pelo contrário, aumentou o número de países com ódio capitalista e criação de grupos terroristas, como o Afeganistão.
O Brasil é o único país, em língua portuguesa, que prevê a pena de morte, mas apenas em casos de guerra, apesar disso, a polícia secreta do regime militar executou muitos manifestantes, contrários ao Governo.
Portugal foi um dos primeiros países da Europa a abolir essa lei. Além de Portugal, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, todos esses países, de língua portuguesa aboliram a pena de morte.
No mundo todo, setenta e quatro países mantém a lei da pena capital ativa, o restante dos países, ou mantém essa lei inativa, ou aboliu definitivamente.
Segundo a Wikipedia, as formas de execução são as mais variadas:
Veja a lista, ao longo dos tempos:
Asfixia
Fogueira
Crucificação
Esmagamento
Esmagamento por elefante
Morte por mil cortes
Decapitação ( a espada ou machado)
Desmembramento
Afogamento
eletrocussão numa cadeira eléctrica
Desangrado
Fuzilamento
Garrote vil
Guilhotina
Câmara de gás
Forca
Empalamento
Injeção letal
Lapidação (Apedrejamento)
Estrangulamento
A Roda
Inanição
O serrote
Paredão
Precipitação
Tapocrifação
Touro de latão
Dos Estados Unidos vem as histórias de erros judiciais mais comuns, ironicamente, é o país onde mais se acerta, ou deveria se acertar as decisões judiciais. Há casos de inocentes que já estavam no corredor da morte, a questão do álibi aqui, é um fator de vida ou morte.
Na Inglaterra, a pena de morte chegou ao limite, quando executaram uma criança. Os britânicos continuam condenando as crianças à prisão perpétua, mas a pena de morte, para as crianças, foi forte demais até para seu rígido sistema.
Países mal estruturados, como o Brasil, a pena de morte está presente nas ruas, uma pessoa pode ser executada a qualquer momento. Curiosamente, os malandros e os políticos nunca são vítimas de balas perdidas ou de homicidas.
A pena de morte causa na sociedade uma sensação de estar punindo e erradicando a criminalidade, na verdade isso não passa de um desejo mórbido que precisa ser satisfeito de alguma maneira.
Os criminosos do Brasil, por exemplo, quando assaltam, alguns nem usam armas, tamanho o terror e medo de suas vítimas, outros pedem o dinheiro, antes de partir para a ação de fato. Detalhe: eles são menos propensos ao homicídio do que se pensa, mas são muito mais violentos, instáveis psicologicamente e, quando drogados, o que quase sempre acontece, reagem de maneira inesperada.
Esse tipo de pena de morte pode ser facilmente evitado:
Primeiro – Deixe que ele, o assaltante, tenha a sensação de controle da situação.
Segundo – Faça gestos lentos, se puder, avise o assaltante o que você vai fazer.
Terceiro – Não mexa no câmbio do carro ou algo que pareça uma arma, muita gente já morreu assim.
Quarto – Deixe algum trocado separado, em uma bolsa, bem a vista do bandido.
Quinto – Nos primeiros trinta segundos, você está correndo altíssimo risco de vida, apesar de seu coração e cérebro ainda não sentirem o efeito. Nos próximos dois minutos, você corre risco moderado; a partir dos cinco minutos, será o bandido que estará correndo perigo em suas mãos, mantenha a calma.
Sexto – Não reaja em hipótese alguma, a maioria dos bandidos estudam as suas vítimas, outros atacam em grupo Você pode estar na mira, cuidado.
Sétimo – Evite regiões de alto risco, ou andar sozinho(a).
Oitavo – Não tenha trauma, avise a polícia, só assim você poderá evitar ser assaltado, novamente, pelo mesmo assaltante, além de contribuir para a estratégia da polícia.
A maior pena de morte, no mundo, ainda são originadas pela corrupção política.
By Jânio
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