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Goleada da Alemanha tinha objetivo político

É Dunga de novo

Era Dunga

Depois da derrota histórica para a Itália em 82, Telê Santana ainda teria mais uma chance em 86, mas ficou bem claro que o futebol havia mudado e que o futebol arte daria lugar ao jogo de marcação e malandragem. Tudo bem que Maradona era um gênio mas nem ele escapou das pressões, marcações e polêmicas, como o gol da “mão de deus”.

Em 90, a seleção brasileira já havia entrado numa era, trocando o melhor ataque pela melhor defesa, e Dunga recebeu o maior tarefa que um jogador poderia receber, marcar o maior jogador do mundo, Maradona. Se Maradona era quase impossível de marcar, o time tornava-se imbatível com a ajuda de Batistuta (batigol) e Canídia, o resto é história.

Em 94, saiu Lazaroni, mas nem a saída dele mudou como os torcedores queriam, pelo contrário, o time ficou ainda mais truncado, com direito a dois volantes, meia-esquerda, meia-direita e apenas dois atacantes. Parreira manteve-se firme aos seus princípios e ganhou a copa para o Brasil depois de 24 anos.

Desde as Olimpíadas de 88, Dunga foi consolidando sua função de marcador e, com a ajuda de um novo volante, a seleção iniciava de vez a era Dunga.

Depois que Dunga saiu, a seleção encerrou esta fase, dando a entender que o futebol brasileiro entraria numa nova era e, finalmente, o sonho dos torcedores foi realizado: uma seleção com três atacantes. O Brasil ganhou o Penta com um trio de atacantes que foram melhores do mundo na melhor fase do futebol brasileiro: Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo. Lembrando que Rivaldo desempenhou seu papel de maneira brilhante, ligando o time ao ataque.

É verdade que o ex-maior treinador do mundo exagerou ao colocar quatro atacantes, deixando o time sem meio de campo, mas é verdade que jogadores profissionais tem de saber quando atacar e quando se defender, principalmente contra um time como a Alemanha. Se ele tivesse entrado com 10 atacantes em campo, mesmo assim, eles teriam de ter consciência que precisariam controlar o meio de campo e se defender. Se isso não acontece, o técnico falha.

A goleada de 7 a 1 para a Alemanha foi o maior vexame da seleção brasileira desde aquele 3 a 0 para a França, a diferença é que essa goleada nunca será esquecida, pior, será usada pelos adversários como estratégia. O mundo inteiro tem dito que o Brasil tem bom atacantes mas não tem zagueiros.

Se a falta de volante foi a causa da goleada, nada como contratar um volante para evitar um novo erro. O interessante é que os grandes clubes já deixaram de ser referência para a formação de uma grande seleção, prova disso é que a Espanha foi eliminada na primeira fase. Entretanto, a Alemanha tinha a base de jogadores em um único time e foi campeã. Quando eu digo que um time não é mais a referência, refiro-me a esquemas táticos.

Dificilmente Dunga deixaria de estar atento à posição em que ele foi campeão do mundo, entretanto, vendo com um olhar mais crítico, como eu disse, se você tem os três maiores atacantes do mundo, precisa usar essas armas. A decisão de deixar Neymar e Ronaldinho Gaúcho fora da copa, acarretou uma responsabilidade que só se resolveria vencendo a Copa, e Dunga não venceu.

Todo mundo sabe que houve um período obscuro no jogo contra a Alemanha, mas além da goleada, fala-se em teoria da conspiração envolvendo inclusive o esquema tático com quatro atacantes. Segundo essa teoria, o goleada da seleção tinha objetivo político. A única forma de desestruturar a seleção seria através da convocação, entretanto, especialistas em política afirmam que a derrota não será lembrada até a eleição.

Verdade ou não, a oposição vive o seu melhor momento, tanto o PSDB, com Aécio, quanto Eduardo Campos. Num país onde só se vota em quem ganha, inclusive com os institutos de pesquisas decidindo quem será o presidente, então, é bom ficar atento. O que sabemos de fato, é que a direita não está nem um pouco satisfeita em ver a esquerda no poder durante tanto tempo e as derrotas consecutivas de Serra deixaram marcas.

Para relaxar esse clima pesado, gostaria de dizer que as torcidas internacionais escolheram a música que previu a goleada da Alemanha e, apesar da Alemanha cantar “Rio de Janeiro Ô ÔÔ ÔÔ”, sárira para “Vamos a la playa Ô ÔÔ ÔÔ”, a música que previu a goleada foi:

E se ficar comigo é porque gosta
Do meu rá rá rá rá rá rá rá o lepo lepo
É tão gostoso quando eu rá rá rá rá rá rá rá o lepo lepo

Obs: Foram sete rás no lepo lepo, se continuar é porque gosta.

By Jânio

julho 22, 2014 - Posted by | esportes | , , , , ,

1 Comentário »

  1. […] Goleada da Alemanha tinha objetivo  político […]

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