O homem do braço de ouro
A vida das pessoas comuns não tem muito valor, em um sistema capitalista, aliás, nenhum sistema dá muito valor a vida de um indivíduo. ironicamente, apenas alguns estadistas tem o seu peso avaliado em ouro, apesar de os políticos serem a escória da humanidade, com raras exceções.
Se um indivíduo normal, um “zé ninguém” já não tem muito valor, imagine se essa pessoa for relativamente incapacitada por uma doença. Nesse caso, passa a ser um transtorno para a família, para a sociedade.
A vida nos mostra casos em que refletimos sobre questões comuns, situações raras que nos ensinam o valor do ser-humano. A própria Bíblia deixa bem claro uma incógnita, o Messias voltará em situação muito mais inusitada do que pensamos, ou seja, poderá ser aquele mendigo deitado na rua, ou poderá ser aquele preso que não recebe visitas; poderá até estar entre os velhinhos solitários no asilo, ou aquele louco no hospital psiquiátrico, calado, cuja única frase é “Eu sou o messias”.
Nós nunca saberemos, mas, a julgar como anda nossa carruagem, não chegaremos à lugar nenhum, dependendo de nossos atos, poderemos até mergulhar num sofrimento eterno, numa chama que consumirá nossa alma, queimando em remorsos, até restar um nada absoluto.
As recentes notícias contam a história de um menino, James Harrison, um menino doente que, aos catorze anos, precisou de uma cirurgia no peito, foram cerca de catorze litros de sangue doados (sabem essas coincidências? – às vezes me parecem sinais, querendo nos dizer alguma coisa; cheguei até a me lembrar dos Nardonis, ele com 31 anos pegou trinta e um anos de cadeia, ela com vinte e seis, pegou vinte e seis anos de reclusão), parece que alguma coisa paira no ar, dizendo que há uma força muito maior regendo o Universo, as pessoas cegas às forças divinas, são justamente aquelas que estarão no centro do processo.
Graças ao transplante de catorze litros de sangue, e ao tratamento intensivo, os médicos descobriram que o jovem era portador de um tipo raro de sangue. Pois bem, esse sangue passou a se estudado pelos cientistas australianos, identificado sua composição, o sangue foi usado para a criação de uma vacina, usada na prevenção de uma outra doença, conhecida como Rhesus ou Hemolítica, que ataca os fetos de mulheres grávidas, devido a incompatibilidade entre tipos sanguíneos, RH + e RH -.
O australiano, hoje com 74 anos, já foi responsável por prevenir a doença em mais de dois milhões bebês, até seu neto foi beneficiado.
O australiano passou a ser conhecido como “O homem do braço de ouro”, depois de quase mil doações de sangue, com um seguro avaliado em um milhão de dólares australianos, cerca de dois milhões de reais.
Mesmo depois de ouvirmos uma história fantástica como essa, podemos não nos dar conta de algo que nos está sendo mostrado, algo muito além de nossa segunda visão, apesar de a maioria achar que é mais uma grande curiosidade da vida.
By jãnio
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