Tiririca e Romário são indicados para comissões
A política brasileira não para de nos surpreender, e o palhaço Tiririca também não.
Seu partido, PR, decidiu indicá-lo para a Comissão da Educação e Cultura.
Todo mundo sabe do potencial da arte de guerrilha, do palhaço Tiririca. Até agora, ninguém sabe se ele realmente sabe escrever, mas ele faz questão de manter o mistério.
Como eu já disse antes, se ele conseguir aprender a “escrever” durante esses quatro anos de mandato de Deputado, provar que sabe escrever, então, poderá candidatar-se a Presidente da República.
Ele pode não entender muito de Educação, mas parece que entende muito de “curtura”, já que foi palhaço.
Como disse a ex-juíza Denise Frossard, há algum tempo, há muita coisa que o povo ainda não sabe sobre a política.
O povo não sabe que os políticos do “segundo time” sequer leem as leis, antes de serem votadas. Isso porque a cópia é distribuída na última hora, faltando tempo para se analisar o texto a ser votado.
Se apenas os líderes de partidos leem os textos, então, o resto da bancada apenas assume um cabide de emprego.
A pergunta é: De que adianta saber ler, se os textos a serem votados, sequer são distribuídos entre as bancadas dos partidos?
Será que ninguém sabe ler?
O baixinho Romário, PSB, será o vice-presidente da Comissão de Turismo e Desportos.
A única coisa que eu sei é que se eles queriam publicidade, agora eles vão ter.
By Jânio
Tiririca elege o ex-Delegado da Polícia Federal
Eu estava curioso para saber quem eram os políticos eleitos por Tiririca, um deles eu descobri na Wikipedia, trata-se de Protógenes Queiróz, ex-Delegado da PF, responsável por várias operações famosas.
Entre as grandes operações deflagradas pela PF, sob o comando de Protógenes Queiróz estão:
O Caso corinthians/MSI, por suposta lavagem de dinheiro e evasão de divisas, fraudes da arbitragem do futebol brasileiro, no ano de 2.005.
Remessas, ilegais, de dinheiro para paraisos fiscais. Nessa operação, estavam envolvidos os ex-prefeitos, Paulo Maluf e Celso Pitta.
Operação contra o contrabandista chinês Law king chong. Além de contrabando, havia denúncias de souborno no processo.
Operação satiagraha, envolvendo Daniel Dantas, Naji Nahas e Salvatore Cacciola, onde foram denunciados: lavagem, corrupção e desvio de dinheiro público. Foi nessa operação que a Justiça brasileira foi colocada em cheque, onde o futuro réu, Daniel Dantas, já havia entrado com pedido de Habeas Corpus antes do início da operação da PF.
A operação da Polícia Federal, depois de denúncias e/ou investigações prévias, executa prisões preventivas e verifica a possibilidade inciar processos contra os prováveis criminosos, sempre acompanhada de um Procurador.
Quem acompanhou esses casos de perto, viu a dificuldade que a justiça enfrenta diante da lei, onde o Ministro do Supremo libertou Daniel dantas, mesmo sem ouvir os outros juíses, provocando uma grande polêmica, inclusive de procuradores de São Paulo.
Normalmente, o processo teria que passar pelas mãos de outras autoridades, inclusive pelo STJ, antes da soltura do réu, caso essa fosse a decisão da Justiça. O Ministro do Supremo “adiantou” o processo.
“Os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), e Tasso Jereissati (PSDB-CE) acompanhados por outros quatro senadores, manifestaram desacordo com a marcha das operações e elogiaram as declarações do presidente do STF, Gilmar Mendes que, em entrevista à rede nacional de TV, e mais de uma semana antes de prolatar sua sentença nos autos, classificou de “espetacularização” a atuação de agentes da PF (que qualificou publicamente de “gângsteres”) nas prisões de Dantas, Pitta e Nahas.”
Não é à toa que o homem do jatinho e o defensor dos fracos e oprimidos perderam a eleição, eu até retiro a opinião que eu tinha de “grandes políticos”.
A grande quantidade de pessoas envolvidas a Naji Nahas e Nelson Dandas, era tamanha que o Delegado virou réu, e os réus passaram a acusação, com o apoio da autoridade máxima do judiciário, Gilmar Mendes, Presidente do STF.
Foi nessa época que o então Delegado da PF foi acusado de irregularidades na operação, fraude processual e violação de sigilo, inclusive de escuta ilegal de envolvidos no caso e acusação de ter grampeado o próprio então Presidente do STF.
Apesar da operação ter sido acompanhada por autoridade jurídica federal, o Delegado foi condenado por se utilizar de meios ilícitos, inclusive de atividades típicas de polícia secreta. Protógenes se defendeu alegando que a participação de serviços da inteligência seria normal, em casos como esse.
Com isso, o ex-Delegado foi condenado, impossibilitado de exercer o cargo de Deputado Federal, no qual foi eleito, mesmo tendo obtido apenas 94.906 votos. O Delegado foi eleito com a ajuda de outro candidato que está sendo processado, depois de obter um milhão e trezendos mil votos, o palhaço Tiririca.
A palhaçada voltou as manchetes, já que a possibilidade de condenação do ex-Delegado da PF, depois da soltura de Daniel Dantas, seu investigado, seria difícil de se explicar para a sociedade. Então, nada mais (in)justo do que sentenciá-lo a mesma pena de seu investigado Daniel Dantas.
Salvatore Cacciola, outro famoso mafioso brasileiro, descobriu que não deve sair do Brasil, já que foi preso lá fora.
Protógenes foi eleito pelo PCdoB, depois de obter 94,906 votos, com a ajuda do palhaço Tiririca, do PR, recordista de votos para Deputado Federal.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Satiagraha
By Jânio
Desempenho das celebridades na urnas
Todos nós sabemos que quem escolhe o suplente não é o candidato, o suplente será escolhido de acordo com a chapa.
A repercussão em torno do candidato/personagem mais polêmico da história da política brasileira é tamanha, que foi preciso escrever mais um post dedicado exclusivamente a ele.
A pergunta que não quer calar agora é: “Quem serão os suplentes de Tiririca?
Para os brasileiros que queriam se manifestar – Parabéns! – conseguiram. Daria para escrever pelo menos mil post só sobre essas eleições, e olha que eu estou falando só sob o ponto de vista de um paranaense.
Eu ainda não analisei todo o material publicado na internet, mas já percebi muita informação interessante, além das informações sobre o Tiririca, como acaba de dizer um blogueiro famoso.
Tiririca ultrapassou um milhão de votos, graças a sua habilidade em marketing às avessas, além de sua popularidade, é claro.
Se todos os eleitores de Tiririca queriam dar um recado – Parabéns! – conseguiram. O mundo inteiro estava acompanhando as eleições brasileiras, portanto, o fenômeno Tiririca agora é internacional.
O eleitor brasileiro sempre foi visto como o palhaço dos políticos, com a eleição de Tiririca, pela primeira vez, o palhaço será ele e o eleitor, e o Brasil um grande circo.
Será que Tiririca é analfabeto? – Pouco provável, parece mais marketing.
Tiririca mentiu? – Não que eu saiba, Tiririca, como o símbolo do político brasileiro, jamais mentiria.
Tiririca cumprirá sua função, como representante de seus eleitores? – Para os seus eleitores, isso pouco importa, afinal que histórico ele tinha? – Nenhum, a não ser sua identificação com seus próprios leitores.
Segundo analistas, a tendência a usar celebridades da mídia, para eleger vários candidatos em uma única vez, não é privilégio de brasileiros. Nos Estados Unidos, Ronald Reagan e Arnold Schwarzenegger são bons maus exemplos disso.
Ninguém poderia superar a Itália, com sua exuberante Deputada/imperatriz Cicciolina, ou Elena Anna Staller, ou Llona Staller, uma italiana, húngara e quase americana – Eu disse quase, porque os americanos deixaram bem claro que aceitam Schwarzenegger, mas Cicciolina não – uma atriz pornô que conseguiu conquista os corações de seus eleitores.
Como vocês podem ver, estamos muito longe de sermos os mais criativos, Tiririca é a cara dos maiores ídolos do brasil: Jeca Tatú, Mazzaroppi e tantos outros palhaços, digo, personagens menos famosos.
O problema é que essa história, de misturar realidade com ficção, pode terminar muito mal. Primeiro um Deputado, depois…
Outros famosos, como Romário e Bebeto, valeu o mesmo veredicto: Venceu quem estava na mídia, não importa se falam bem ou mal, o importante é falarem deles.
Romário venceu, e terá que pagar as “pensões atrasadas”, já no caso de Bebeto, que sempre pagou suas “pensões”, não teve tanta sorte, mas foi eleito também.
Veja as celebridades e suas respectivas votações:
Romário – 150 mil votos – Deputado Federal (PSB)
Bebeto – 30 mil votos – Deputado estadual (PDT)
Wagner Montes – 530 mil votos
Jean Willys – BBB – 13 mil votos (PSOL) – Alavancado pelo companheiro de partido, Chico Alencar, com 240 mil votos
TIRIRICA – 1.348.036 eleito para deputado federal por SP
TATI QUEBRA BARRACO – 1.051 não eleita deputada federal pelo RJ
LEANDRO DO KLB – 62.178 não eleito (por 300 votos) deputado estadual por SP
ROMÁRIO – 146.817 eleito deputado federal pelo RJ
Quem não foi eleito:
MULHER MELÃO – 1.650
PEDRO MANSO – 4.394
KIKO DO KLB – 37.964
BATORÉ – 22.955
RONALDO ESPER – 3.351
VAMPETA – 15.279
MARCELINHO CARIOCA – 62.279
TULIO MARAVILHA – 4.526
RAUL GIL JR. – 17.407
NETINHO – 7.760.071
MOACIR FRANCO – 411.186
MAGUILA – 2.947
JOÃOzINHO TRINTA – 233
SIMONY – 6.983
MULHER PÊRA e DHOMINI- Não informados
É, talvez o Brasil ainda tenha jeito, não é mesmo?
… ou não…
By Jânio
O QE do Tiririca
WIKIPEDIA: “Quociente eleitoral ou Coeficiente eleitoral é, em conjunto com o quociente partidário e a distribuição das sobras, o método pelo qual se distribuem as cadeiras nas eleições proporcionais brasileiras (cargos de deputado federal, deputado estadual ou distrital e vereador). Este sistema é matematicamente equivalente aos métodos de d’Hondt e de Jefferson, sendo na verdade uma mistura desses dois métodos.”
Especialistas em política prevêem que o humorista Tiririca poderá ser o fenômeno de votação desse ano. Criando uma imagem de pobre analfabeto para uns e de ferramenta de protesto, sátira e anarquia para outros, um verdadeiro viral político, um personagem perfeito para os dias de hoje.
Tiririca poderá ser o maior fenômeno de votos, nesse perfil de eleitor, desde Enéias – “MEU NOME É ENÉÉÉÉIAS”. De semelhantes, eles só tem em comum o fato de criarem uma caricatura do político, uma opção para quem quer protestar.
As diferenças são tantas que nem vale a pena comparações. Por exemplo: Enéias era um Professor Universitário, convivendo entre as pessoas mais bem formadas do Brasil.
Tiririca é um malandro em marketing pessoal, se já não bastava a fama de analfabeto do Presidente lula, agora nós temos um outro político para passar essa imagem – Nem a Madonna faria melhor.
Enéias teve tanto voto que o segundo político mais votado de seu partido, com pouco mais de duzentos votos, foi eleito. Isso deveu-se ao método de distribuição de cadeiras para deputados e vereadores.
Quando uma pessoa votasse no partido de Enéias, também estaria ajudando seus candidatos. Com a legenda, isso não será possível, já que o partido de Tiririca é coligado, portanto, se alguém votar em seu partido, PR, estará votando em vários outros partidos, como o PT, PC do B e outros.
Veja como funciona:
Para início de conversa, só serão eleitos os candidatos de coligações que atingirem o coeficiente eleitoral.
O Coeficiente eleitoral é obtido, dividindo-se o total de votos válidos pelo número de cadeiras, vagas para deputados no estado ou vereadores em uma determinada cidade.
Veja um exemplo:
Partido ou coligação A: 1.900 votos
Partido ou coligação B: 1.350 votos
Partido ou coligação C: 550 votos
Partido ou coligação D: 2.250 votos
Vamos imaginar que o número de vagas para vereador fosse nove. Como o total de votos foi de 6.050, esse valor será dividido por 9, que é o total de cadeiras.
O resultado dessa divisão, 672, será o quociente eleitoral que deverá ser atingido pelo partido ou legenda, caso queira pleitear uma vaga. Lembrando que em São Paulo, seria de 370.000, a estimativa.
Fazendo as contas na tabela acima:
A ficou com 2,8273 – duas vagas
B ficou com 2,0089 – duas vagas
C ficou com 0,8184 – zero vagas
D ficou com 3,3482 – três vagas
Sete vagas foram preenchidas, duas sobraram, o preenchimento será.
Partido A – 2,8273 dividido pelo número de cadeiras mais um, nesse caso três = 0,9424
Partido B – 2,0089 dividido pelo número de cadeiras mais um, nesse caso três = 0,6696
Partido C – não conseguiu número mínimo de legenda ou partido.
Partido D – 3,3482 dividido pelo número de cadeiras mais um, nesse caso quatro = 0,83705
Note que a primeira cadeira será da legenda A, foi ela que obteve maior média.
Retornamos o cálculo, lembrando que a legenda A passou a ter três cadeiras também.
Partido A – 2,8273 dividido por 3 + 1 = 0,7068
Partido B – 2,0089 dividido por 2 + 1 = 0,6696
Partido C – Não obteve número mínimo de votos.
Partido D – 3, 3482 dividido por 3 + 1 = 0,83705
Finalmente, o Partido ou legenda D consegue a segunda cadeira, com a melhor média, já que a primeira ele perdeu para a legenda A.
Um partido pode concorrer sozinho, ou pode coligar-se com outros partidos formando uma legenda.
No caso de Enéias, seu partido acertou em não coligar, ele foi bastante inteligente, acreditou em seu potencial de angariar votos e elegeu mais um político com menos de trezentos votos.
Tiririca, caso tenha muitos votos, poderá ter que ajudar outros partidos, ao invés do PR, seu partido.
Nosso sistema ainda prevê um primeiro suplente, segundo suplente, etc., assim, se Tiririca ficar doente, pedir licença, cede seu lugar para o primeiro suplente.
Resumindo: Tiririca poderia ter um milhão de votos, mas só ficaria um eleito em seu partido. O restante dos votos iria para sua legenda.
Isso aconteceu com Clodovil, quando esse morreu, acontece com outros candidatos também.
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