Hugo Chavez vai morrer
A notícia de que Hugo Chavez tem pouco tempo de vida, deixou-me impressionado.
Notícia divulgada pelo Wikileaks, poderia até deixar muita gente em dúvida, mas não dá para duvidar das teorias de Daniel Estulin, ex-agente da KGB.
Segundo suas teorias, as informações do Wikileaks podem ser maquiadas, batizadas, mas nunca serão totalmente mentirosas. São informações patrocinadas pelos donos do poder, com objetivos de investimentos, negócios, controle do próprio poder.
Enquanto o grupo que é dono dessas informações, elaboram suas estratégias, traçando o futuro da Venezuela, eu penso no fim da esquerda Venezuelana. Sem Hugo ChaveZ, a direita voltará a controlar o país, com a ajuda das mídias de massa, pior, agora as mídias de massa são do próprio estado.
Outro fato que me chamou a atenção, foi a quantidade de líderes de esquerda com câncer, nos últimos anos. A notícia só chamou a atenção com a suspeita de Cristina Kirchner, acontece que a presidente da Argentina não tinha câncer, ficando essa doença restrita aos líderes de esquerda.
O ex-presidente Lula, que continua com muita influência, mesmo fora do governo; seu ex-vice, o rebelde José de Alencar; a atual presidente, Dilma Rousseff, ex-comunista, ex-guerrilheira, sobrevivente dos escândalos do PT(perigo à vista) e até o ex-presidente Itamar Franco, PMDB, morto recentemente.
Todas essas pessoas tem, ou tiveram, muita importância no cenário mundial e, de certa forma, poderiam comprometer capitais de investidores internacionais, na medida em que sua influência aumentasse e regras protecionistas fossem adotadas por eles.
Por serem de esquerda, mesmo que alguns sejam controlados por poderes obscuros, em determinado momento esse tal poder obscuro poderia estar em risco, já que esses líderes tem um grupo que segue uma ideologia clara de anti-globalização e são contra as regras preestabelecidas.
O sistema de elite possui mecanismos que detectam facilmente sinais de rebeldia.
Esses líderes políticos vieram de uma ala política extremista, e trouxeram muitos extremistas com eles. Os mais radicais foram descartados, mas aqueles políticos não tinham tanta influência assim.
Depois que Fidel saiu da ativa, Hugo Chaves passou a ser o político de esquerda mais falado do mundo, inclusive tomando decisões polêmicas, como privatizar empresas brasileiras, como a Petrobrás, influenciando Evo Morales a fazer o mesmo na Bolívia e incitando o Equador contra a parceria Colômbia/EUA.
Hugo Chaves chegou até a chamar a atenção da Argentina, forçando o Mercosul a aceitá-lo no bloco, ou nas discussões sobre esse mercado.
Foi dele a ideia de criar um banco na América do Latina, uma ideia parecida está sendo estudada pelos BRICS.
Hugo Chaves é o testa de ferro que a esquerda sempre pode utilizar para seus interesse, mesmo com a conta sendo paga pelo povo venezuelano e pela elite brasileira, já que o povo brasileiro não tem nem o que comer.
… e foi a comida para os pobres que levou a Coréia a fazer um acordo com os EUA, para adiar os testes nucleares, acordo apadrinhado pela China e Rússia.
Pelo jeito, o mundo ainda vai respirar os ares fétidos dessa política bipartidária por mais algum tempo.
By Jânio
EUA alertam países que apoiam Irã
Quando eu disse que a reputação de Hugo Chavez duraria enquanto durasse o mandato de Lula, eu estava errado, as declarações do porta-voz dos EUA pegaram muito mal no mundo inteiro, principalmente entre os latinos.
Segundo suas declarações, os EUA advertem que os países que receberam o governante do Irã, poderão sofrer sanções, mas que isso dependeria do que foi tratado entre esses países e o Irã.
Hugo Chaves que não precisa de porta-voz – eu ainda não descobri se é ele que não gosta, ou se é o porta-voz que não se entende com ele – disse que essa é a coisa mais absurda que já foi dita “o mais absurdo dos absurdos”.
“A mesma absurda e histórica pretensão de vermos os EUA decidir e continuar decidindo os destinos da Venezuela, Equador, Cuba ou América Latina”. Hugo Chaves ainda citou Mao Tse-Tung, ao chamar os EUA de império de papel.
Enquanto isso, a agência internacional de notícias, AFP, é acusada de manipular o discurso de boas vindas ao presidente do Irã, feito por Hugo Chaves, levando a crer que esse queria atacar os EUA. A suspeita virou um escândalo midiático na França.
Ironicamente, as palavras foram divulgadas fora de contexto, deixando de fora justamente a parte em que se falava dos meios de comunicação imperialista.
Devido a tensão entre os dos países, EUA e Irã, a manipulação do vídeo poderia aumentar ainda mais o conflito.
Na realidade, Hugo Chavez estava apenas sendo irônico:
“Dicen los voceros del imperialismo, dicen los medios de comunicación del imperialismo y lo repiten como loro en las calles de estos países que Irán está en Venezuela, que Ahmadjnejad está en Caracas porque en este mismo instante vamos, Ahmadjnejad y yo, casi que desde los sótanos de (la casa presidencial de) Miraflores a afinar la puntería rumbo a Washington y que van a salir los cañones muy grandes y unos misiles porque vamos a atacar Washington. Casi es lo que están diciendo”.
Dizem os jornais e meios de comunicação imperialistas e repetem em suas casas que o Irã está na Venezuela, que Ahmadjnejad está em Caracas e que nesse exato momento vamos, Ahmadjnejad e eu, no palácio de Miraflores, estamos acertando a pontaria rumo a Washington e que dos telhados do palácio do governo da Venezuela vão sair canhões muito grandes e alguns mísseis porque vamos atacar Washington, é quase isso o que estão dizendo”.
Qualquer semelhança com a guerra dos mundos, por Orson Wells, não é mera coincidência. Orson Wells narrava na novela que os EUA estavam sendo atacados.
O ex-presidente Lula sabe muito bem das artes que Hugo Chaves pode aprontar e, apesar de encrenqueiro, demonstra coragem, inclusive assumindo o posto de Fidel Castro, como o maior militante de esquerda do mundo. Do outro lado, a AFP lembra muito das conspirações teorizadas por Daniel Estulin, inclusive sobre o monopólio de notícias.
No caso do Wikipedia, eu ainda suspeito de especulação inversa, ou seja, pode ser importante para quem tem um bom capital nos infernos fiscais, que a economia americana quebre, assim, esses mega investidores poderiam comprar quase todo o país, incluindo as empresas dos concorrentes.
By Jânio
Fonte: RT-TV
Prisão do hacker mais famoso do mundo não calará a internet
Julian Assange deverá, mesmo, ser extraditado para a Suécia, onde responde por crime de sedução de menor.
Pelo que o dono do Wikileaks está dizendo, não é do crime na Suécia que ele tem medo, mas de ser extraditado para os Estados Unidos, onde, segundo ele, poderia ser executado por atividades anti-americanas.
Eu achei um exagero, ele achar que poderia ser extraditado para os Estados Unidos, mais exagero ainda, dizer que seria executado naquele país.
Vamos por partes:
O Wikileaks se tornou um dos sites mais importantes do mundo, nos últimos meses. É o site mais importante, em matéria de denúncias, e ajudou a desestruturar os ditadores e criminosos políticos do mundo inteiro.
Até mesmo executivos de bancos da Suiça se renderam à reputação do Wikileaks, confiando-lhe documentos sigilosos de transações financeiras suspeitas.
A prisão de Julian Assange não deverá calar o site Wikileaks, site que já se tornou o porta-voz número um, daqueles que lutam por mudanças, ou esperam por informações que não sejam manipuladas pelas mídias de massa.
Tornando-se uma grande empresa, com uma pessoa que sabe como lidar com a imprensa e com a política internacional – além de internet, é claro – o Wikileaks está pronto para seguir, mesmo sem o seu dono diretamente ligado ao comando do site.
Não. Os americanos não poderiam matar Julian Assange, pelo menos não agora que ele já expôs essa possibilidade em público.
Além disso, a Suécia não é como o Brasil, ou países subdesenvolvidos de terceiro mundo, onde a justiça não passa de utopia. Na Suécia, a justiça é uma coisa séria, e é por isso que ele está sendo solicitado, junto às autoridades inglesas, para pagar por um crime que seria curriqueiro, em países mal estruturados.
A Suécia sabe muito bem da importância de seu prisioneiro ilustre, assim como os Estados Unidos sabem que não vão parar o site Wikileaks, matando o seu dono.
Antes do Wikileaks, todo o jornalismo da internet era ameaçado pelos políticos do mundo inteiro, mas agora não há mais como. Barrar essas informações, seria descer ao nível de países imperialistas, como a China, Irã ou Coréia do Norte.
Hoje, as pessoas já se comunicam mais pelo mundo virtual, do que pelos meios tradicionais, barrar a internet seria como costurar seus lábios, proibílos de falar.
Ao contrário do que diz a burguesia, não é preciso ser estudado, para se criar um blog ou expor sua opinião, mas é preciso ter noções de justiça.
By Jânio
O paraiso da máfia
Na justiça brasileira, a primeira instância nunca teve competência para resolver nada, sempre deixava para a segunda que deixava para a terceira instância.
No caso de Cesare Battisti, a terceira instância preferiu passar a decisão para o Presidente Lula. Parece até uma armadilha, mas Lula deixou para o próximo Governo.
Cada decisão é um duro golpe para o Governo italiano, que ficou com o nosso Caciolla, preso mais tarde em um principado, e extraditado de volta para o Brasil.
Agora ficamos com o Battisti deles, mas eles não gostaram.
Eu, sinceramente, fiquei muito contente. Passar a ideia de que esse ou aquele partido é a solução para nossos problemas, enquanto na verdade vivemos em um regime de semi-escravidão, controlados pelos supostos formadores de opinião.
Essas trapalhadas do sistema, são indícios de quem não tem a menor noção dos princípios e da lei, o que acontece também na Itália, no caso de Cacciola.
O Brasil acha que Battisti é inocente, assim como a Itália achava que Cacciola também era.
Battisti ficou na França por dois anos, até que a Itália conseguisse ter aprovado seu pedido de extradição, foi quando Battisti veio para o Brasil. Se acontecesse o mesmo no Brasil, Battisti ficaria dois anos no Brasil, depois iria para outro pais com tendências socialistas, como a Venezuela ou Cuba.
Battisti tem mais em comum com o Cacciola do que se imagina, ambos já escreveram livros, são italianos, fazem-se de vítimas e fazem o Brasil de bôbo.
Esse tipo de problema não ocorre em países como a Inglaterra, lá, bandido sempre será bandido, um problema que deve ser devolvido a quem tem a obrigação de resolvê-lo.
Essa não é a primeira vez que o país comete essa falha, o famoso ladrão do assalto ao trem pagador teve essas regalias no Brasil, nem por isso a Inglaterra fez questão de ficar com nossos bandidos, a partir de então.
Eu fico me perguntando qual o interesse que o Brasil sempre teve nesses bandidos, isso não é do tempo do PT, como podem pensar os burgueses, o Brasil sempre teve fama de paraíso dos criminosos e nazistas.
Os italianos acham que a volta de Battisti seria perigosa para alguns envolvidos no caso, inclusive para aqueles que jogaram toda a culpa no próprio Battisti.
O fato é que o pais sempre foi muito receptivo com a bandidagem, inclusive ditadores sul-americanos.
Isso não deve mudar a imagem do pais, de um grande fora-da-lei, aqui e lá fora.
By Jânio
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