A era Nerd
Da década de 60 ate a década de 80, os nerds eram como peixes fora d’água, havia muito potencial mas pouca aplicabilidade para todo esse conhecimento. Nessa época, começava a reinar a geração X, pessoas preocupadas com o bem estar do corpo e da mente, paz mundial e a contracultura.
Trinta anos depois, há pouco espaço para as pessoas fortes e saudáveis, sua saúde é mais importante para si mesmo, guerras só para pessoas estúpidas e ignorantes.
Nesses novos tempos, quem começa a reinar é a geração Y e Z. As pessoas com várias habilidades, bons reflexo, capacidade de trabalhar e pensar em grupo, além de domínio com as novas tecnologias.
Nem precisa dizer que a educação continuada faz parte desse admirável mundo novo.
Pessoas que gostam de estudar o tempo todo e com facilidade em tecnologia, nada mais nerd, não é mesmo?
Surgiu até uma nova profissão para ajudar nessa nova adaptação, o personal nerd – Seria esse sujeito antisocial, ou apenas alguém atrapalhado, tímido e sem jeito para relacionamentos.
Essa preocupação não existe mais, na geração pós-punk, todos falam o que pensam, fazem o que gostam, e formam vários pequenos grupos.
Pessoas com várias habilidades tem mais facilidade para acessar melhores financiamentos (a maior parte fica com os políticos), lidar com burocracia, morar em países estrangeiros, adaptar-se a novos costumes e situações.
Noções de psicologia, tecnologia, línguas, rede, corporativismo e muita educação continuada. Até a discriminada educação à distância ganhou seu espaço, em alguns casos é muito mais indicada.
Óculos fundo de garrafa, hoje, já pode ser considerada uma boa carta de apresentação. Apesar de não ser suficiente, o que antes parecia quase impossível, adaptar um nerd à um grupo, hoje isso é de menos, normalmente eles é quem são os líderes.
Sejam bem-vindos ao mundo dos nerds!
By Jânio
Confrontos das oitavas de final já decididos da Copa
As emoções continuam no segundo dia de decisões nos grupos da Copa da África, sempre com o melhor ficando para o fim da partida.
Esse foi o caso do jogo onde os EUA insistiram em escrever a sua história. Suas últimas participações nas copas, tem criado um certo respeito em relação às outras seleções.
A medida em que o futebol se espalha pelo mundo, vai se tornando mais duro. Times como os EUA, criaram suas técnicas de marcação forte, com isso, o resultado de seus jogos depende sempre de seus ataques, pelo menos é isso o que podemos comprovar, analisando o resultado de suas apresentações.
Só no jogo contra a Eslovênia, foram quatros gols marcados. A Eslovênia saiu e marcou dois, os EUA também.
Essa tática nem sempre funciona, principalmente quando o time não tem um boa estrutura. Veja o caso de Portugal e Coréia do norte: Portugal saiu; marcou sete gols; a Coréia poderia ter marcado também – eu disse poderia – porque o time se desestabilizou e não conseguiu marcar nem um, isso acontece quando o time não tem estrutura, acontece também quando o adversário se convence que “a melhor defesa é o ataque” – Portugal se defendeu muito.
Não adianta as pessoas esperarem por goleadas – pode até acontecer – pessoas estressadas, e que amam o futebol, devem começar a fazer terapias ou se adaptar aos novos tempos. Nessa partida dos americanos, além de exigir uma paciência muito grande, é preciso um coração muito forte. O gol saiu aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, fazendo justiça ao gol anulado anteriormente, o resto é história.
A Argélia lutou muito, mas pagou caro por não ter obtido bons resultados em outros jogos anteriores a esse; nos novos tempos do futebol, vencem quem tem mais regularidade em suas partidas de futebol. Nas fase eliminatória, é preciso muita atenção, concentração.
As semelhanças com um jogo de xadrez ficam cada vez mais evidentes: é preciso ter paciência num torneio muito curto, onde as emoções são muito fortes e o sucesso depende de atenção, liderança, disciplina, técnica, tradição e o mais importante de tudo, talento.
Talento não vem do berço, se desenvolve, mas é preciso persistência e dom, para estar entre os melhores.
A Alemanha está fazendo uma campanha bem abaixo do esperado, sua campanha fica ainda pior, se comparada com a época em que a gloriosa seleção da Alemanha conseguiu seus três títulos, impondo um respeito ao mundo inteiro. Ao contrário de equipes como a Argentina, que se dá ao luxo de colocar reservas em seu último jogo, a Alemanha parece estar adiando o inevitável, uma derrota na fase eliminatória.
Na partida contra Gana, o jogo seguiu frio e terminou como começou, num fraco um a zero, classificando as duas equipes. Se o jogo fraco e truncado se explica porque envolveu as duas equipes mais fortes do grupo, a história pode ficar bem mais deprimente, se lembrarmos da derrota da Alemanha para a Sérvia, quase foi eliminada na primeira fase.
Gana conseguiu a maior torcida de sua história, enquanto estiver na Copa, toda a torcida da África do Sul, anfitriã dessa edição, estará ao seu lado. A equipe de Gana representa todo o continente africano, e sabe de sua importância.
Como podemos ver, essa partida envolveu duas equipes e duas histórias diferentes: Gana, uma equipe em ascensão, representando todo o continente africano, e a Alemanha, trazendo consigo o retrato da crise econômica européia, e a emigração de jogadores de volta para os seus países. Pode parecer que não, mas todo o futebol europeu está em franca decadência, apesar de quase todos terem se classificado.
A própria imprensa dos países europeus, participantes da Copa da África do Sul, passavam essa imagem negativa em relação as equipes europeias, o caso mais curioso era o da França, diziam que o time não passaria da primeira fase – Adivinha o que aconteceu?
No Brasil, pode-se até insinuar uma performance negativa do time, mas dizer as palavras literalmente, isso nem pensar. No Brasil, o futebol ainda está na época da Monarquia, não se pode ter essas liberdades.
O grupo dos eliminados de hoje pode até lembrar o jogo da África do Sul e França, onde o time da casa se despediu com uma vitória, levando a França a digerir tudo o que plantou durante sua preparação para a copa, mas a vitória da Austrália sobre a Sérvia mostra muito mais, mostra o equilíbrio de todos os times da desse grupo: A Austrália venceu a Sérvia por 2 x 1; a Sérvia foi a principal responsável pela situação da Alemanha, ao derrotá-la por 1 x 0; e a sofrida Alemanha venceu Gana por um placar apertado de 1 x 0; … e Gana foi com a galera …
Curiosamente, o retrato dessa Copa ficou estampado nos confrontos estabelecidos hoje: Por terem feito péssimas campanhas, Alemanha e Inglaterra, duas ex-campeãs, decidem seu futuro na próxima fase, somente uma poderá seguir em frente; isso não teria acontecido, caso as duas se classificassem em primeiro lugar, em seus respectivos grupos.
Fazendo um jogo inverso, duas equipes sem muita tradição, firmando-se entre as principais equipes do futebol mundial, EUA e Gana farão a outra partida, onde uma delas seguirá em frente, tornando-se uma das oito maiores seleções do mundo – Qual será? – eu também quero saber.
Veja os confrontos das oitavas de final, já decididos:
Uruguai 2 x Coréia do Sul 1
Argentina 3 x 1 México
EUA 1 x Gana 2
Alemanha 4 x 1 Inglaterra
Holanda 2 x 1 Eslováquia
Paraguai x Japão
Brasil 3 x 0 Chile
Espanha x Portugal
By Jânio
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