Nomes – O DNA de nossas tradições e culturas
O nome é um peso na vida de algumas pessoas, quase um DNA, um peso tão grande que algumas pessoas não suportariam determinados nomes.
Por esse motivo, muitos nomes não são usados em bebês. Elementos como o preconceito, discriminação, religião, mitos, tabus e vários outros motivos, fazem com que alguns nomes estejam fadados ao obscuro e as lendas.
Através dos nomes, é possível observar que em qualquer cultura, o bem e o mal estão presentes. Antes de termos uma visão preconceituosa a respeito de um costume, é preciso estudarmos a fundo em que esse costume implica.
No Irã, uma mulher que trai o marido é apedrejada até a morte, isso implica em um costume primitivo. A pergunta é o que eles pensam disso, se a mulher não tem o direito de opinar, então de fato o costume é arcaico, se por outro lado a mulher tivesse os mesmos direitos dos homens de opinar e votar, então a lei seria legítima.
Legítimo também, deveria ser o direito dessas pessoas decidirem em que pais querem morar, como é o caso de Cuba, sem a parcialidade dos EUA, naturalmente.
Na medida em que a cultura vai se globalizando, a maior parte dela também vai se extinguindo, os países perdem a seu livre arbítrio. Tudo se perde, a música, as tradições, as línguas, etc.
Nos costumes indígenas, há nomes interessantes como: Filho do trovão, raio negro, lobo vermelho e outros nomes que nossos preconceitos, tabus e religião nos impediriam de pronunciar. Ao contrário do que mostra os filmes do velho oeste, nomes como cavalo manco, cachorro com medo, não implica em pessoas covardes ou más, por trás de cada nome há uma história, muitas vezes só a própria pessoa conhece.
De certa forma, o nome, em culturas indígenas, conta uma parte da vida da pessoa. No oriente, esse costume ainda é preservado.
Será que no ocidente essa tradição não existe? – Fazendo uma pequena pesquisa pela internet, logo notamos uma centena de sites com significado de nomes, desde os mais tradicionais, latinos, até os mais exóticos, ou seriam tradicionais, nomes indígenas.
Durante a pesquisa dos primeiros hieroglifos da história, o nome da antiga rainha do Egito, Cleópatra, foi fundamental para que se descobrissem os significados dos primeiros hieroglifos, iniciando a tradução dessa antiga escrita. Naquele tempo a simbologia poderia ser ainda mais forte, já que cada caractere, ou letra, era uma figura diferente, sendo o “a” uma ave.
As raízes de todas as culturas está nos nomes, mesmo com a extinção das línguas, os nomes prevalecem.
Quando uma jovem mãe quer dar nome aos filhos, nos dias atuais, ela procura um nome mais bonito. Um nome bonito, pode ser aquele mais bonito na aparência, mas não tem nenhum significado concreto, real.
Jesus, ao dar nome aos seus discípulos, seguiu a tradição, suas origens. Ao dar nome à Simão, por exemplo, disse algo como: Tu serás Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja.”
Se analisarmos minuciosamente as palavras de Jesus, verificaremos o significado delas, a relação delas com a personalidade e natureza de pedro, e a função de pedro na religião cristã. Não é uma questão de defeitos ou virtudes, mas da pessoa certa no lugar certo.
Fazendo uma pesquisa a respeito dos nomes, descobrimos que nem tudo é o que a gente pensa. Algumas vezes o nome significa exatamente o que ele é, como é o caso de “Modesto”, outras vezes muda um pouco, como o nome “Romeu”, mas há nomes que mudam completamente em relação ao esperado, esse é o caso de “Manoel”.
Entre os nomes mais tradicionais, os nomes latinos quase se misturam aos nomes hebraicos, devido a sua proximidade, no momento mais glorioso de suas histórias – ou seria nosso história? – Assim, josé se mistura a Paulo, Pedro se mistura a joão, ou vice-versa.
Há quem diga, inclusive, que escolher um nome, baseado em sua ascendência, seja meio discriminatório.
Na realidade não são os nomes que são escolhidos, são os pre-nomes, os nomes continuam intocáveis, são de família.
Wikipedia: “O prenome, na maioria das línguas indo-europeias, é o elemento onomástico que precede o apelido de família (sobrenome) na forma de designar as pessoas. Exemplos de prenomes comuns são José, João, Carlos, Antônio, Maria, Joana, Paula etc. O prenome também é conhecido como nome de batismo ou nome de pia.
Em algumas culturas e idiomas (por exemplo em húngaro, vietnamita, chinês, japonês ou coreano), o apelido de família precede o prenome na ordem do nome completo, como Deng Xiaoping, sendo Deng o apelido de família e Xiaoping o prenome.”
Assim: João Carlos da Silva, fica sendo: Nome – Silva; sobrenome – Carlos; prenome – João.
Para efeito de organização, ou burocracia: Silva, João Carlos da.
Pensei em fazer uma lista de nomes portugueses, descobri que nem mesmo os próprios portugueses conhecem seus nomes, já que são latinos. Os nomes portugueses confundem-se com os espanhóis, italianos, franceses…
Assim, desisti de explicar e simplifiquei de vez, ou seja, fiz uma lista de nomes latinos mesmo.
Muitos nomes que achamos ser novos, criativos, podem até ser criativos, mas de novos não tem nada, como é o caso de Lavínia.
NOMES LATINOS:
Abílio, Adauto, Afrânio, Agnes, Alba, Agostinho, Albino, Amado, Amália, Amâncio, Amaro, Atílio, Benedito, Benício, Bento, Bonifácio, Caio, Calvino, Camila, Candido, Carmem, Cassiano, Cecilia, Celeste, Celia, Celina, Celso, César, Cícero, Cintia, Clara, Cláudia, Colombo, Conceição, Constância, Cornélio, Dante, Décio, Delfim, Deodato, Diva, Domingos, Donato, Dória, Dulce, Elvira, Estela, Evaristo, Fábia, Fábiana, Fabrício, fausto, Felícia, Félix, Fidel, Flávio, Floriano, Florinda, Fortunata, Francisco, Genésia, Germano, Graciana, Graco, Hilário, Honorato, Hortência, Imaculada, Inácio, Isaura, Jânio, Januario, Jovino, Jovita, Julia, Juvenal, Juvêncio, Laudelino, Laura, Laurêncio, Lavínia, Leda, Lena, Léo, Leocádia, Leôncio, Letícia, Lídia, Lígia, Líliam, Liliane, Livia, Lombardo, Lorena, Lourenço, Lourival, Lucila, Lucino, Lúcio, Lucíola, Lupércio, Mabel, Magna, Marcelino, Marcelo, Márcia, Marcial, Márco, Margarida, Marina, Màrio, Maristela, Martins, Maurício, Mauro, Mira, Modesto, Natália, Nemo, Nívea, Olinda,
Otávio, Patrício, Paulo, Pilatos, Plínio, Pompéia, Primo, Priscila, Quirino, Regina, Renata, Salústia, Saturnina, Serena, Sérgio, Severo, Sílvia, Silva, Socorro, Stela, Taciana, Tércio, Tertuliano, Tiago, Tibério, Tibúrcio, Ticiana, Urbano, Valentim, Valentino, Valéria, Vera, Vicente, Vinício, Virgínio, Virgília, vítor,
CURIOSIDADES DE NOMES:
Jânio vem do latim e não é o masculino de Jane, que vem do Hebraico. Jane e João significam a mesma coisa, apesar de possuir em gêneros diferentes.
José e João realmente são Hebraicos e estão diretamente ligados á religião, tradição e cultura hebraica.
Luis é de origem teutônica e significa guerreiro famoso.
Manuel não é português, é hebraico e significa Deus Conosco.
Moacir, é Tupi, significa aquele que faz sofrer.
Adão – Hebraico, Feito de terra.
Carlos – Teutônico, fazendeiro.
Romeu – Peregrino à Roma.
Roberto – Brilhante na glória.
Sandra – Diminutivo de Alexandra, o que resiste aos homens. No masculino tem o mesmo significado.
Veja o significado de seu nome:
Texto: By Jânio
Na época de Gengis Khan
Quem vê o povo pacífico da Mongólia nos dias de hoje, nem imagina que ali viveu o maior imperador que a Ásia já viu. Poderíamos até dizer que foi o maior imperador da história da humanidade, se levarmos em conta a extensão do seu império.
Texto da Wikipedia:
“Gengis Khan, Gengis Cã ou Gengis Cão, grafado também como Genghis Khan. Tchinghis Khaan, 1162–18 de agosto de 1227), Temudjin (nome de nascimento) nasceu na Mongólia na década de 1160, provavelmente em 1162. Supõe-se que seja descendente de um líder mongol conhecido como Kabul Khan, do clã Bojigin, que por breves anos obteve controle sobre uma Mongólia unificada. Entretanto, na época do nascimento de Temudjin, os mongóis estavam divididos em diversas tribos e clãs, cada uma governada por um cã, ou “Senhor”, que impunha-se mais pela força do que pela descendência nobre. Com Temudjin não seria diferente. Seu pai, Yesugei, foi envenenado por membros da tribo dos tártaros quando o jovem tinha 9 anos de idade. Sem que os filhos de Yesugei tivessem idade para assumir o controle da tribo, esta passou a ser comandada por um novo Khan que expulsou a família do clã para evitar futura contestação de sua liderança, forçando-os a sobreviver nas estepes, sem gado ou cavalos.
Aparentemente, a família de Temudjin teria recuperado sua fortuna através de doações de clãs solidários e através do contato com outros desgarrados.”
É atribuído a Gengis Khan a fama de sanguinário, mas ele soube controlar, como ninguém, um império que abrangia quase todo o mundo, com exceção da Europa. Como na Europa estavam os Reinos mais ricos e povoados, Gengis Khan acabou não tendo, na história, a fama que tinha César e o Império Romano.
Júlio César teve a vantagem de ter, ao seu lado, a estrutura social de Roma, podendo negociar com grandes reinos da época, convencendo-os de que a melhor maneira de sobreviverem seria não fazendo a guerra contra Roma.
Gengis Khan, por outro lado, era implacável na região da Ásia, chegando a conquistar até mesmo a China, curiosamente, com a mesma tática preferida de César, criando um cerco para evitar a entrada de mantimentos em sua capital, tática usada até os dias de hoje pelos EUA.
Várias melhorias, em estratégias de guerra, são atribuídas a ele:
O controle do cavalo apenas com os joelhos, um estilo onde o cavaleiro pode fazer com que o cavalo vire a esquerda, ou a direita, dependendo do toque dos joelhos, sem o uso das rédeas. Esse estilo propiciou aos seus guerreiros uma habilidade inigualável, podendo atacar seu adversários enquanto seus cavalos galopavam, tornando seu exército de 200.000 homens imbatível.
Outra melhoria atribuída a Gengis khan, é a hierarquia, onde um líder comanda dez homens, e assim comandado por um superior que tem em seu comando dez líderes, e assim sucessivamente até o General. Isso pode ser notado nos dias de hoje, quase na mesma proporção: Cabo, Sargento, Capitão, Tenente…
Os arcos usados pelos guerreiros de Gengis Khan eram bem mais eficientes que os arcos tradicionais, além de um número elevado de guerreiros que faziam parte tanto da infantaria, como eram arqueiros também.
Entre os fatos que chamam a atenção, na história de Gengis Khan, é o fato dele ter feito uma carnificina na Pérsia, atual Irã, quando, no envio de um de seus diplomatas, devolveram-lhe só sua cabeça.
A conquista da capital da China, cercada com um enorme muro, foi um outro feito extraordinário. Foi com a China que aprendeu a aproveitar suas conquistas, ao invés de destruir tudo.
Vendo pelo mapa suas conquistas, que iam do Irã a Sibéria, percorrendo toda a extensão do Planeta, ficamos imaginando como um homem pode controlar tantos povos diferentes, tantas culturas.
Mesmo depois de sua morte, seu império continuou em franca expansão, escrevendo seu nome na história de praticamente todas as nações da Ásia, por onde passou.
Outro fato que chamou-me a atenção, foi o curto tempo em que Gengis Khan conseguiu tamanho feito de conquistar todo o Oriente.
Com o tempo, o povo nômade da Mongólia, com seus guerreiros hábeis, misturando a cavalaria e o arco, foram superados pelas novas armas, não sem antes espalhar o nome e a lenda do maior imperador da Terra, em extensão, que o mundo já viu.
By Jânio
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