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A teoria do poder

poder do povo

Minorias Organizadas

Durante a nossa longa historia, a humanidade passou por várias fases importantes, quando o assunto é conhecimento.

Não dá para analisar qualquer tema que seja, sem retornar a dezenas, centenas, milhares de anos atrás. Encontrar a origem de tudo, também é impossível, aliás, é impossível encontrar a origem de quase tudo.

A história escrita mostra apenas uma parte dos acontecimentos, nem sempre a arqueologia, antropologia e história se encaixam.

O império romano tem muita culpa nisso tudo, quando, com suas conquistas selvagens, tentava impor o seu padrão de sociedade.

Isso deveria servir de alerta para as sociedades modernas, afinal, a globalização de culturas implica em uma perda maior do que os seus benefícios.

Um dos maiores problemas sociais de nossa civilização, é encontrar um sistema ideal de sociedade, uma forma de controlar o poder, sem desagradar as pessoas.

O poder era visto, na antiguidade, como algo individual, algo que só o líder de uma tribo deveria possuir. Com o tempo essa mentalidade foi sendo modificada, ao mesmo tempo em que os reinos se expandiam.

De certa forma, hoje, alguns países são tão extensos que fica difícil encontrar um sistema ideal de governo.

Em grandes regiões metropolitanas, como São Paulo, Nova York ou Barcelona, apenas para citar alguns exemplos, nenhuma delas é capital de seu país, mas a sua importância é maior que a própria capital, daí os conflitos e idéias separatistas.

Parece difícil entender como cidades que não detém o poder, adquirem tamanho desenvolvimento. A resposta pode estar nas novas distribuições de poderes, em vários níveis, como municipal, estadual e federal.

Em todos os níveis de poderes, há responsabilidades, ou, pelo menos, deveria haver.

Não dá para culpar sempre só o governo federal. Apesar de as leis possuírem em uma hierarquia, a isonomia desses poderes permite que cada autoridade tenha sua parte no poder, nos tributos e na administração de parte da nação.

Durante a evolução da teoria dos poderes, os filosofos, sociólogos e vários outros pensadores, fizeram a sua contribuição para o desenvolvimento de nosso sistema.

Uma das conclusões a que se chegou, é que a expansão territorial, aumento de poder, deveria ser distribuído e redistribuído. Com o passar dos anos, depois de muitas tentativas fracassadas, descobriu-se o que já se sabia na Grécia antiga, o poder deveria representar o povo.

Hoje, os países com mais ONGs, com maior representatividade popular, tendem a crescer mais. Nessa representação, estão descartadas a religião ou formas de representação que possibilitem a manipulação de corações e mentes.

Quanto maior for a manipulação do povo, pior serão as consequências. Os movimentos populares na África e Oriente Médio, devem ser estudados de perto, não por interessados em se manter no poder, mas pelas pessoas que querem evitar que isso aconteça.

Essa semana, eu vi um sociólogo/historiador que eu considerava com muito respeito, debochar da internet: “A internet não derrubou nenhuma ditadura, ela só tem ajudado a Google a ganhar dinheiro, e a dar lucro para as telefônicas.” Não me perguntem o seu nome porque eu não sei, agora, nem quero mais saber.

A Google é um belo exemplo de distribuição de poder, do poder da palavra. Foi uma das primeira organização da internet, ao lado do Linux, a reconhecer a necessidade de compartilhamento de informações e produto, de maneira gratuíta. A Google provou que isso pode dar certo.

Inteligentemente, a Google deu poder aos blogs => blogueiros => povo, com isso cresceu muito, a ponto de impor algumas regras. Surgiram depois da Google, outros organizações muito populares, como a Facebook, Wikipedia, Twitter e o próprio Wikileaks, todas com grande capacidade de informar e influenciar.

Se a internet não tivesse nada a ver com a queda de ditadores, não teria sido desligada. De qual outra maneira seria possível organizar, planejar um movimento, de maneira tão perfeita.

O sociólogo/historiador citou a greve geral, como uma das formas mais tradicionais de movimento, em contradição com a internet. O problema aqui, meu caríssimo pensador, é que a democracia, também, é uma das formas mais tradicionais de sistemas sociais.

No caso da internet, meu nobre colega, ela é apenas o meio de comunicação mais importante, além de ser um tipo de comunicação bilateral, conceito que Vossa Senhoria nunca irá entender profundamente.

By Jânio

março 7, 2011 Posted by | Reflexões | , , , , , , , , , , , , | 5 Comentários

A farsa da falsa Democracia

fonte da força

Excesso de Poder

O segundo turno das eleições no Brasil não apresentou nenhuma surpresa, de um lado o representante  da classe operária, supostamente identificado com os pobres, de outro, um candidato com passado socialista, mas com dificuldade em conquistar as camadas mais pobres da população.

As mídias de massa, mais do que nunca, tentam manter as aparências de neutralidade, mas a internet, através dos blogueiros, responsáveis por cerca de cinquenta por cento dos leitores do país, denuncia o que acontece por trás das cortinas das eleições 2.010. O que acontece, o que não acontece, o que acontece mas que a mídia faz parecer que não aconteceu.

Não espere temas polêmicos como aborto, movimento sem terra, pena de morte, comunismo, socialismo, democracia, direitos humanos, idh,  etc. Ambos os candidatos sabem que não precisam chegar a esses temas, desenvolveram uma técnica de fugir do assunto que – Se fosse crime fugir do assunto, seriam presos em flagrante,  durante o debate.

No primeiro turno já havia uma guerra não declarada, entre os formadores de opinião dos dois candidatos, mas foi no segundo turno que essa briga se acirrou.

No segundo turno, ficou difícil poder se manifestar sem mostrar o seu lado. Se de um lado, os eleitores de um determinado partido estão mais moderados, para não se identificar, do outro, seus eleitores iniciaram uma grande campanha, seguindo a estratégia de seu candidato.

Um detalhe interessante nessas eleições, é o papel dos candidatos, líderes que expressam através de suas ações, suas estratégias de campanha, levando com eles uma legião de eleitores a se manifestarem de acordo com o discurso estipulado.

As pessoas que realmente queriam mudanças, a essas alturas, já não estão na disputa, então o panorama fica muito mais claro.

Eleitores atacam seu adversário, apesar de não apresentarem claramente suas propostas. Os eleitores não sabem exatamente o que querem, mas sabem muito bem o que não querem.

Dilma e Serra são dois lados de uma mesma moeda,  de um mesmo sistema, o sistema bipartidário – O que ganharemos com isso? –  nada – também é verdade que temos pouco a perder.

Para satisfazer a elite, onde o topo da sociedade é a própria classe política, o IDH é constantemente comprometido, assim, o sistema tributário cobra uma alta taxa de impostos, oferece formas para que os grandes empresários utilizem o sistema à sua maneira, custeados por leis favoráveis a eles, onde até o Banco Central tem sua participação.

Enquanto as empresas estruturam mecanismos e fortalecem um sistema adequado aos seus propósitos, os políticos corruptos são convidados a participar desse processo. Político corrupto é mais “útil” ao sistema, fora que dentro da prisão – Bem diferente de um traficante, vocês não acham?

Quando os democratas dizem que o poder emana do povo, eles podem ser tão cínicos quanto os comunistas que eles tanto temem. Os comunistas, aqueles que supostamente deixariam o pais nas mãos do povo, usam as forças armadas para manter a “ordem”.

No Brasil, as forças armadas supostamente temem o comunismo, mas são as forças armadas que sustentam o comunismo na China. O comunismo da China só é usado para manter o poder, porque o sistema é capitalista – Entendeu? – eu também não.

As mudanças no pais não são feitas por pessoas honestas, são feitas pelos próprios membros insatisfeitos desse sistema decadente.

Durante a nossa história política, são raros os casos de líderes políticos que se destacam, ao invés disso, nomes de famosos ligados ao crime organizado, vão escrevendo nossa história, inspirados pelo mestre da sujeira e do nojo, Marquês de Sade.

A eleição obrigatória nos obriga a sair de casa, muitas vezes sob chuva, para votar em candidatos que sequer acompanhamos, pelo menos no primeiro turno.

No segundo turno, em meio a fezes e outros dejetos trazidos pela internet, vamos enfim, como o Marquês de Sade, visualisando o melhor que podemos encontrar no sistema bipartidário – a sujeira – é através dela que escreveremos a história de nosso pais.

Você pode votar em branco se quiser, mas não seja tão pretensioso, se você pensa que pode escapar desse circo, andar fora da lama e se esquivar desse lixo, está muito enganado. Votando em branco não estará fora desse circo, ninguém pode fugir desse espetáculo.

Dizem que a Democracia é o poder que emana do povo, isso é uma grande mentira –   “A Democracia é o poder que emana das minorias organizadas e legitimamente constituídas”. Não pode haver Democracia enquanto as mídias de massa controlarem o poder, também não pode haver Democracia com instituições de grande porte, com muitas pessoas, controlando o poder, isso geraria manipulação.

Regiões onde as associações de moradores e instituições de pequeno porte atuam, tendem a se desenvolverem mais aceleradamente que outras localidades.

Cuba é formado por uma organização política, liderada por Fidel Castro, mas não é legitimamente constituída; Getúlio Vargas criou uma organização, um sistema a sua maneira, mas seu sistema nunca foi legitimado pelo povo.

Os grandes controladores de nosso sistema não tem interesse na proliferação de pequenas instituições sociais organizadas, isso porque todas as grandes instituições de nosso país são movidas a interesses, interesses da elite.

Não temos nenhum interesse em ensinar a pescar, nosso interesse é monopolizar a tecnologia, o conhecimento, a informação. Preferimos dar o peixe, mantendo o nosso “gado” no curral.

“Welcome to Brazil”.

By Jânio

outubro 16, 2010 Posted by | Política | , , , , , , , , , , , , , , , | 23 Comentários

   

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