Ministério da Defesa quer apoio privado para esporte militar
O ministro Raul Jungmann conversou com representantes da iniciativa privada para buscar apoio visando a formação de atletas de base em programas militares
Após os atletas militares conquistarem 13 das 19 medalhas brasileiras nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado, o Ministério da Defesa quer aumentar ainda mais a contribuição deles nas vitórias do país no próximo ciclo olímpico. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (17) que já conversou com representantes de instituições da iniciativa privada, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para buscar apoio para a formação de atletas de base em programas militares.
Com cerca de 20 mil atletas de base participando do Programa Forças do Esporte, em que instalações militares são usadas por crianças e adolescentes, o ministério quer dobrar o número de participantes com o apoio privado.
“Temos hoje 20 mil jovens nessa base, mas minha ideia é conseguir no curto prazo pelo menos dobrar isso. E estou pedindo ajuda do setor privado. É para que a gente possa ter não só atletas de alto rendimento, o que é fundamental, mas ter uma base, e que essa base social se reverta para os jovens”, disse Jungmann.
O objetivo é incrementar os resultados em pelo menos 30%, mas, em um cenário de restrições orçamentárias, o ministro entende que combinar recursos privados com a estabilidade que as Forças Armadas dão aos atletas militares pode ser um caminho.
“Já venho conversando com a Fiesp, Senai [Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial] e Senac [Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial] para que eles nos ajudem no sentido de promover o esporte. Um dos problemas dos outros patrocínios é que são irregulares. Do lado de cá, você dá emprego, estabilidade, instalações e treinamento, e isso é mantido sem sobressaltos e sem descontinuidade”, acrescentou o ministro. Na opinião de Jungmann, a fórmula para o sucesso é essa. “Uma estabilidade e uma garantia para que essa garotada toda possa dispor de meios para promover os seus talentos.”
Homenagens

Jungmann participou hoje (17) da entrega medalhas de Mérito Desportivo Militar. Na cerimônia, realizada no Terceiro Comando Aéreo Regional (3º Comar), no Rio de Janeiro, foram condecorados atletas militares, autoridades envolvidas na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e sobreviventes do acidente aéreo com o time da Chapecoense.
Ao todo, 280 pessoas foram homenageadas. Entre elas, os medalhistas olímpicos na Rio 2016 Felipe Wu, do tiro esportivo, e Maicon de Andrade, do taekwondo; o ministro do Esporte, Leonardo Picciani; e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, além de autoridades militares e 13 parlamentares.
Os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann e Hélio Hermito Zampier Neto, da Chapecoense, entraram na lista dos homenageados, além do radialista Rafael Henzel, que também sobreviveu ao acidente aéreo com o avião que levava o time para a Colômbia, no ano passado.
No entanto, grande parte dos homenageados, incluindo os jogadores do time catarinense e o ministro do Esporte, não recebeu a condecoração na cerimônia de hoje. Uma nova solenidade será realizada em Brasília na semana que vem, quando devem ser entregues 70 medalhas.
Medalha de bronze na Rio 2016, Maicon de Andrade comemorou a condecoração militar. “Todo atleta militar sonha receber uma medalha dessa, é para a família”, disse Maicon. “Meu trabalho foi árduo, foi bem feito e hoje pude estar aqui recebendo essa medalha. Então, foi uma grande honra.”
Ditadura da Rede Globo à vista
Eu estou me perguntando quem está manipulando e quem está sendo manipulado, eu fiquei impressionado como um militar pode fazer um discurso pseudo-democrático, chegando a confessar que fez parte do golpe de 64. Naturalmente, não é dos militares que eu tenho medo, mas dos interesses da mídia golpista que manipula pessoas que se acham politizadas mas que nem tem essa função.
Nem é preciso dizer que os políticos são populista, mas ser populista não basta, isso ficou comprovado na Venezuela onde o governo perdeu a maioria nas eleições no legislativo. Um discurso militar político brasileiro lembra os discursos dos próprios comunistas, ou seja, demagogos que falam muito mas não dizem nada, isso é atitude de político e não de militar.
Os militares politizados estão próximos a cometer um novo erro, transformando a população em marionetes, fazendo-nos pensar que depois de quinhentos anos o povo terá alguma representação em um golpe militar.
O golpe de 64 foi um grande erro e criou um monopólio das informações, o que trouxe vários outros monopólios. Os militares oportunistas querem passar a ideia de que o país vai mudar através do golpe e que a democracia dispensa eleição.
O que está acontecendo é que muita gente importante está sendo presa pela polícia federal, muitos banqueiros, magnatas e donos de redes de TVs estão ficando expostos.
Eu fico me perguntando o que eles pretendem fazer para evitar que as pessoas tenham acesso a internet, eu fico me perguntando o que eles pretendem fazer para proibir que as pessoas falem o que pensam.
O momento em que eles escolhem para o golpe é compreensível, eles poderiam ter feito isso antes, mas não havia crise para fazer isso.
Eu nunca defenderei os governo do PT, nem acho que eles sejam inocentes, mas me enoja ver militares usando a política para legitimar um golpe.
A mídia tentou fazer isso nas vésperas das eleições e falhou, a elite é maioria contra a esquerda, foram racistas, preconceituosos e covardes e, mesmo assim, falharam.
Se a Dilma suportar mais seis meses, a democracia sobrevive com ela, caso contrário, voltaremos a ditadura obscura da Rede Globo. As Redes de TVs estão passando pela sua pior crise da história, isso porque o governo fez o que eles sempre criticaram, cortou os custos dos patrocínios.
“O ufanismo é o último refúgio dos canalhas”.
By Jânio
AI-5 – O início da ditadura
O Ato Institucional Nº 5, ou AI-5, foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar brasileiro nos anos seguintes ao Golpe Civil-Militar de 1964 no Brasil.
O AI-5, sobrepondo-se à Constituição de 24 de janeiro de 1967, bem como às constituições estaduais, dava poderes extraordinários ao Presidente da República e suspendia várias garantias constitucionais.
Redigido em 13 de dezembro de 1968 pelo então Ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva, o AI-5 entrou em vigor durante o governo do presidente Artur da Costa e Silva como represália ao discurso do deputado Márcio Moreira Alves na Câmara dos Deputados, em 2 de setembro de 1968. No discurso, o deputado propôs um boicote ao militarismo (“Quando não será o Exército um valhacouto de torturadores?” ) e solicitou ao povo brasileiro que ninguém participasse das comemorações do 7 de setembro.
Evidente que o decreto também vinha na esteira de ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime militar. Ou seja: foi mais um pretexto para implementar medidas defendidas pelos militares desde julho de 1968.
Era o instrumento que faltava para que o regime, concentrado na figura do presidente, cassasse direitos políticos e interviesse nos municípios e estados. Sua primeira medida foi o fechamento do Congresso Nacional, até 21 de outubro de 1969.
Principais determinações do AI-5
Pelo artigo 2º do AI-5, o Presidente da República podia decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras de Vereadores, que só voltariam a funcionar quando o próprio Presidente convocasse essas organizações. Durante o recesso, o Poder Executivo federal, estadual ou municipal cumpriria as funções do Legislativo correspondente. No entanto, o Poder Judiciário também se subordinava ao Executivo, pois os atos praticados de acordo com o AI-5 e seus Atos Complementares estavam isentos de qualquer apreciação judicial (artigo 11º).
O Presidente da República podia decretar a intervenção nos estados e municípios, “sem as limitações previstas na Constituição” (artigo 3º).
Conforme o artigo 4°, o Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e “sem as limitações previstas na Constituição”, podia suspender os direitos políticos de qualquer cidadão por 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.3 Pelo artigo 5°, a suspensão dos direitos políticos significava:
I – cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função;
II – suspensão do direito de votar e ser votado nas eleições sindicais;
III – proibição de atividades ou manifestação sobre assuntos de natureza política;
IV – aplicação, pelo Ministério da Justiça, independentemente de apreciação pelo Poder Judiciário, das seguintes medidas:
a) liberdade vigiada;
b) proibição de frequentar determinados lugares;
c) domicílio determinado.
Entretanto, “outras restrições ou proibições ao exercício de quaisquer outros direitos públicos ou privados poderiam ser estabelecidas à discrição do Executivo”.
O Presidente da República também poderia, segundo o artigo 8º, decretar o confisco de bens em decorrência de enriquecimento ilícito no exercício de cargo ou função pública, após devida investigação – com cláusula de restituição, caso seja provada a legitimidade da aquisição dos bens.
O artigo 10º suspendia a garantia de habeas corpus nos casos de crimes políticos ou que afetassem a segurança nacional e a ordem econômica e/ou social.
Durante a vigência do AI-5, também recrudesceu a censura, que estendeu-se à imprensa, à música, ao teatro e ao cinema.
Arena rebelde:
Um grupo de senadores da ARENA, o partido da situação, discordou enfaticamente da medida adotada pelo presidente Costa e Silva. Liderados por Daniel Krieger, assinaram um manifesto de discordância. Dentre os assinantes do manifesto estavam os seguintes nomes: Gilberto Marinho, Milton Campos, Carvalho Pinto, Eurico Resende, Manuel Cordeiro Vilaça, Wilson Gonçalves, Aluísio Lopes de Carvalho Filho, Antônio Carlos Konder Reis, Ney Braga, Rui Palmeira, Teotônio Vilela, José Cândido Ferraz, Leandro Maciel, Vitorino Freire, Arnon de Melo, Clodomir Millet, José Guiomard, Valdemar Alcântara e Júlio Leite.
O fim do AI-5:
Em 13 de outubro de 1978, no governo Ernesto Geisel, foi promulgada a emenda constitucional nº 11, cujo artigo 3º revogava todos os atos institucionais e complementares que fossem contrários à Constituição Federal. Diz a emenda: “ressalvados os efeitos dos atos praticados com bases neles, os quais estão excluídos de apreciação judicial”. restaurando o habeas corpus. A emenda constitucional entrou em vigor no dia primeiro de janeiro de 1979.
Fonte: Wikipedia
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Engenharia reversa
A engenharia reversa é o processo de descobrir os princípios tecnológicos de um dispositivo, objeto ou sistema, através da análise de sua estrutura, função e operação. Muitas vezes envolve desmontar algo (um dispositivo mecânico, componente eletrônico, programa de computador, ou biológico, química ou matéria orgânica) e analisar seus componentes e funcionamento em detalhes, tanto para fins de manutenção ou para apoiar a criação de um novo dispositivo ou programa que faz a mesma coisa, sem o uso ou simplesmente duplicar (sem entender) o original.
A engenharia reversa tem suas origens na análise de hardware para obter vantagem comercial ou militar. O objetivo é deduzir as decisões de design de produtos finais com pouco ou nenhum conhecimento adicional sobre os procedimentos envolvidos na produção original. As mesmas técnicas são posteriormente sendo pesquisado para aplicação em sistemas de software legado, não para fins industriais ou de defesa, mas sim para substituir documentação incorreta, incompleta ou indisponível.
consiste em usar a criatividade para, a partir de uma solução pronta, retirar todos os possíveis conceitos novos ali empregados.
É o processo de análise de um artefato (um aparelho, um componente elétrico, um programa de computador, etc.) e dos detalhes de seu funcionamento, geralmente com a intenção de construir um novo aparelho ou programa que faça a mesma coisa, sem realmente copiar alguma coisa do original.
Objetivamente a engenharia reversa consiste em, por exemplo, desmontar uma máquina para descobrir como ela funciona.
Ou então podemos transformar uma simples aplicação de algoritmos em binários ou hexadecimais para facilitar ou dificultar, dependendo do objetivo de quem está colocando em prática uma engenharia reversa.
Razões para a engenharia reversa:
Interface. Engenharia reversa pode ser usado quando é necessário um sistema para fazer a interface para um outro sistema ou como os dois sistemas interagem. Esses requisitos normalmente existem para interoperabilidade.
Militar ou comercial (espionagem). Aprender sobre as mais recentes pesquisas dos concorrentes ou inimigo para roubar ou capturar um protótipo e desmantelá-lo. Isso pode resultar em desenvolvimento de produto semelhante, ou melhorar contramedidas.
Melhorar deficiências de documentação. A engenharia reversa pode ser feito quando a documentação de um sistema para a sua concepção, produção, operação ou manutenção têm deficiências e projetistas originais não estão disponíveis para melhorá-lo. RE de software pode fornecer a documentação mais atual, necessário para compreender o estado mais atual de um sistema de software.
Obsolescência. circuitos integrados muitas vezes parecem ter sido projetados em sistemas proprietários, obsoletos, o que significa que a única maneira de incorporar a funcionalidade em nova tecnologia é a engenharia reversa do chip existente e, em seguida, re-projetar -lo.
Modernização Software. RE é geralmente necessário, a fim de compreender “como está” o estado do software existente, a fim de estimar adequadamente o esforço necessário para migrar conhecimento do sistema. Muito disso pode ser impulsionada por mudanças de requisitos funcionais, de conformidade ou de segurança.
Análise de Segurança de Produtos. Para examinar como um produto funciona, quais são as especificações de seus componentes, estimar os custos e identificar o potencial de violação de patente. Aquisição de dados sensíveis por desmontar e analisar o projeto de um componente do sistema. Outra intenção pode ser a de remover proteção contra cópia, a evasão de restrições de acesso.
Resolução de Bug. Para corrigir (ou às vezes para melhorar) software legado que não é mais suportada por seus criadores (por exemplo Abandonware).
Criação de duplicatas não licenciados/não aprovados, tais duplicatas são chamados às vezes de clones em computação.
Fins acadêmicos/aprendizagem. RE para fins de aprendizagem para compreender as questões-chave de um projeto mal sucedido e, posteriormente, melhorar o design.
Inteligência técnica do competidor. Entender o que um concorrente está realmente fazendo, ao invés do que eles dizem que estão fazendo.
RE em aplicações militares
A engenharia reversa é frequentemente utilizado por pessoas, a fim de copiar tecnologias de outras nações, dispositivos ou informações que foram obtidas por tropas regulares nos campos ou por operações da inteligência. RE foi utilizado muitas vezes durante a Segunda Guerra Mundial e na Guerra Fria. Exemplos bem conhecidos da Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, incluem:
Jerry Cans: as forças britânicas e norte-americanas notaram que os alemães tinham latas de gasolina, com um excelente design. Com engenharia reversa eles criaram cópias dessas latas. As latas eram popularmente conhecidas como “jerry cans”.
Panzerschreck: Os alemães capturaram um americano durante a Segunda Guerra Mundial, e utilizaram a engenharia reversa para criar um Panzerschreck maior.
Tupolev Tu-4: Três americanos com bombardeiros B-29, em missões rumo ao Japão, foram forçados a pousar na URSS. Os soviéticos, que não tinham um bombardeiro estratégico semelhante, decidiram copiar o B-29. Dentro de alguns anos, eles desenvolveram o Tu-4, uma cópia quase perfeita.
Foguete V-2: documentos técnicos para tecnologias V2 foram capturados pelos aliados ocidentais no final da guerra. No lado americano, a engenharia reversa, via operação Paperclip, levou ao desenvolvimento do foguete PGM-11 Redstone. No lado soviético, engenheiros alemães foram capturados pelos soviéticos e tiveram de reproduzir documentos técnicos e seus planos, trabalhando a partir de hardware capturado, a fim de criar um clone do foguete, o R-1, que começou o programa de foguetes soviético do pós-guerra, que levou ao R-7 e o início da corrida espacial.
Míssil K-13/R-3Sl (NATO informado nome AA-2 Atoll), uma cópia de engenharia reversa Soviética do AIM-9 Sidewinder. Só foi possível depois de uma taiwanesa AIM-9B bater um chinês MiG-17 sem explodir. O míssil ficou alojado dentro da célula, e o piloto voltou para a base com o que os cientistas russos descreveriam como um curso universitário no desenvolvimento de mísseis.
Míssile Tow BGM-71: Em maio de 1975, as negociações entre o Irã e Hughes Missile Sistemas na co-produção do TOW e mísseis Maverick, paralisadas devido a discordâncias na estrutura de preços, e subseqüente revolução de 1979, deu fim a todos os planos da tal co-produção. O Irã foi mais tarde bem sucedido em engenharia reversa do míssil e estão actualmente produzindo sua própria cópia: a Toophan.
China tem revertido muitos exemplos de engenharia de hardware Ocidental da Rússia, a partir de aviões de combate para mísseis e carros HMMWV.
Durante a Segunda Guerra Mundial, poloneses e britânicos estudaram criptógrafos alemães capturados para decifrar o “Enigma” das máquinas de criptografia de mensagens. Sua operação foi então simulada em dispositivos eletro-mecânicos, chamados “Bombes”, que tentaram todos os ajustes dos misturadores possíveis das máquinas para ajudar a quebrar as mensagens codificadas enviadas pelos alemães.
Além disso, durante a Segunda Guerra Mundial, cientistas britânicos analisaram e decifraram uma série de sistemas de navegação de rádio, cada vez mais sofisticadas, sendo usado pela Luftwaffe alemã para executar missões de bombardeio guiadas à noite. As contramedidas britânicas a este sistema foram tão eficazes que em alguns casos, aviões alemães foram conduzidos por sinais para pousar em bases da RAF, acreditando que eles estavam de volta em território alemão.
Fonte – Wikipedia
Revoluções tecnológicas na medicina
Tecnologias inovadoras de ponta
Física quântica vai revolucionar a internet
Polícia invade a USP e prende alunos
Eu sempre fui um crítico do regime militar, aliás, eu critico tudo, principalmente se houver político envolvido.
Naquela época, há muitos anos atrás, a professora avisava: “Se os militares te pegam falando isso, você está morto.”
Mas eu fazia questão de avisar que os militares respeitavam seus limites, escolas e igrejas estavam fora de seus limites.
Hoje, 08 de novembro de 2.011, ficou marcado pelo dia em que os militares passaram de seus limites, não por invadirem a USP, eles já estavam fazendo isso há algum tempo, mas por prenderem os estudantes que protestavam contra a presença deles lá.
Uma das atitudes que eu sempre critiquei, é o fato dos policiais militares andarem com dois revólveres a tiracolo, exibindo-os para todo mundo ver. Essa é uma atitude imperialista que nos leva de volta há milhares de anos atrás, nem os romanos toleravam pessoas armadas em áreas urbanas.
– Nós andamos armados para impor respeito – dizia-me um policial – algum bandido que já prendemos pode querer se vingar de nós…
Vejam bem, eu não estava criticando o fato da polícia militar andar armada, mas de andarem com essas armas à mostra. Isso até me fez lembrar de uma reclamação burguesa: “A polícia não precisa vir com metralhadoras em mãos, não somos bandidos.”
Pobre está acostumado com isso em seu dia a dia, só não estávamos acostumados com polícia nas escolas.
É bom nos acostumarmos com isso, porque isso acontecerá frequentemente agora. Claro que nas faculdades particulares isso não acontecerá, nesses casos, dependeremos de outras malucas como Geisy arruda para nos mostrar o que essas incubadoras de bandidos estão criando.
A burguesia sempre disse que os pobres precisavam de seus empregos, dependiam deles. Acontece que a burguesia depende dos pobres também, pelo menos na política, e era essa dependência recíproca que mantinha a estabilidade do sistema.
Os estudantes que protestaram na USP são pessoas bem informadas, e mostraram a instabilidade do sistema. Essa é uma questão que não terá solução, assim como não tem solução os tiroteios nas comunidades dos morros.
Quantas pessoas morrem todos os dias nesses tiroteios, mas dessa vez a vítima foi da imprensa e vocês viram a repercussão que deu.
Em minha opinião, a imprensa só deveria mostrar imagens com objetivos claros, mostrar tiroteios todo santo dia, só para conseguir audiência, não leva a nada. E as causas dessas doenças? E a cura? Será que isso é o inferno ou é só a nova Idade Média?
Durval Barbosa foi o primeiro mafioso high tech do Brasil, mas parece que a moda pegou, olhem só outro lobista gravando suas atividades ilícitas em Brasília. Se você disser que é falta de vergonha, você estará certo, mas é falta de educação também.
A educação perdeu o sentido nos dias de hoje, ninguém mais sabe porque estuda e a educação terceirizada parece não estar funcionando.
Levar uma criança para a creche, enquanto os pais trabalham dez ou doze horas por dia, parece não estar funcionando.
Parece que os mafiosos ainda se sentem protegidos, dentro de seus castelos, e por isso não tomam atitude, mas até quando essa situação irá continuar?
By Jânio
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