Um carro muito especial
Reza a lenda que um motorista viajava tranquilamente por uma região desértica, quando seu carro parau de funcionar. O motorista experiente sentiu um frio na barriga – Se esse carro não pegar, nesse deserto, eu estou perdido – pensou ele.
O motorista desceu de seu carro, fez um check out e constatou que o que ele mais temia acontecera, o “bendito” carro estava sem gasolina. O motorista sentia-se frustrado, afinal ele lembrava muito bem, havia checado tudo, mesmo assim, esquecera a bendita gasolina – Definitivamente, carro não foi feito para ser utilizado em regiões isoladas – pensou ele.
Não havia mais nada a fazer, sentou-se a beira da estrada, pensando em como iria sobreviver naquela região inóspita? – Certamente terei que abandonar o carro e seguir a pé, até o vilarejo mais próximo – concluiu.
Quase que por um milagre, eis que surge um padre, passando por ali – Parece que há moradores próximo, afinal de contas – pensou ele. Isso era quase um milagre, já que ele não vira uma alma viva, durante as últimas horas de viagem.
Gentilmente, o padre se aprouximou do viajante, notou sua cara de aflito, e perguntou – Porque está tão angustiado, meu bom homem?
O homem explicou que havia acabado a gasolina, e que teria que procurar um posto.
O padre, sem perder a calma, explicou-lhe que não havia nenhum posto, num raio de centena de quilômetros.
Nesse momento, o homem começou a suar frio novamente – Como sairei desse lugar, nesse fim de mundo? – ensou ele.
– O que eu faço agora Padre, perguntou?
O padre respondeu calmamente – É preciso ter fé meu jovem.
O homem não entendia, estava desesperado, sem gasolina, e o Padre falando em fé.
– O senhor poderia ser mais claro Padre? Perguntou o viajante.
– Claro meu filho – Respondeu o Padre – Com fé, até a água faz esse carro andar – completou o Padre.
O homem encheu a garrafa de água, em uma bica próxima a estrada; despejou a água dentro do tanque; em seguida, entrou no carro e deu a partida.
O carro milagrosamente começou a funcionar, ele agradeceu a ajuda do Padre e seguiu a viagem.
O Padre, de boca aberta, sem pensar muito exclamou – Vai ter fé assim no inferno!
By Jânio
A lenda de Pedro Malazartes.

o mito de Pedro.
Pedro era um homem que andava pelo mundo, muitos o chamavam de vagabundo, mas ele não se importava, gostava de ver e conhecer de tudo, se considerava um homem experiente.
Chegando a uma fazenda, encontrou um homem já sofrido, com semblante triste, atrás de si, três jovens lindas como ele nunca vira antes, o que o animou a fazer uma coisa que antes nunca experimentara, trabalhar, para conhecer as lindas jovens.
Apesar de não ter se arrependido da ideia de virar fazendeiro, sentia que a vida sedentária era demais para um nômade como ele.
Acabou meio que acostumando a esta vida, tanto que ganhou a confiança do fazendeiro que o nomeou seu capataz, na fazenda.
Pedro já nem se lembrava mais de seus dias de vagabundo, pelo sertão afora. Foi quando o fazendeiro entrou na sede e disse: “Pedro, precisamos vender algumas cabeças de gado”.
– Eu vou a cidade, enquanto você continua cuidando da fazenda.
– Não patrão, não posso permitir que o senhor faça uma coisa dessas, na sua idade, enquanto eu, um homem moço ainda, fico aqui.
O fazendeiro que admirava muito o jovem Pedro, tratava o como um filho, reconheceu que ele estava certo, sujeitinho trabalhador este tal de Pedro.
– Está bem Pedro, você vai, mas não vai me fazer pesteira, leva a boiada direto para a exposição.
Finalmente, o momento que Pedro tanto esperara havia chegado. O momento de aprontar “as suas” e passar a perna no velho havia chegado.
Só uma coisa Pedro lamentava, não poder ter tido o prazer de beijar as lindas jovens que conhecera, filhas do fazendeiro.
Chegado o dia, Pedro partiu com a boiada rumo a cidade, não foi difícil conseguir o preço que o patrão pedira.
Só não conseguiu fugir com o dinheiro, a ideia de ir embora sem beijar nenhuma da jovens, desanimava o vagabundo.
Já próximo a fazenda, viu uma parte do pântano, onde não se aproveitava nada.
Olhando para o Pântano, Pedro teve uma ideia, voltou a feira e pediu para cortar o pedaço do rabo de toda a boiada, para espanto do comprador – O patrão conhece cada boi, cada bezerro, quero mostrar para ele que fiz tudo direito – e conseguiu o que queria, o malandro.
Voltando para a fazenda, novamente em frente ao pântano, plantou cada pedaço do rabo, de cada vaca, pelo atoleiro afora, em seguida voltou correndo para a fazenda.
– Patrão, patrão, acode patrão.
– O que esta acontecendo, homem, porque demorou tanto?
– Patrão, a boiada caiu toda no pântano.
– Você esta louco homem, o que esta me falando?
– Vem comigo patrão e veja com seu próprios olhos.
– Eu só estou vendo um monte de rabos de vacas no atoleiro Pedro.
– Me ajuda patrão acho que podemos salvar algumas, ainda.
– O patrão pegou um dos pedaços de rabo e puxou com força, caiu de costas.
– O que é isso Pedro?
– o pedaço de rabo mostra que o senhor arrebentou, a vaca continua lá, precisamos cavar, patrão.
– Busque as ferramentas Pedro, vamos salvar minhas vacas.
– Eu deixei três enxadas no celeiro, patrão.
– O que você está esperando, vai logo!
Quando chegou a sede da fazenda, Pedro avistou as lindas jovens.
– O patrão mandou eu beijar vocês.
– Ara, vai enganar outra, Pedro, pensa que nós somos trouxas.
– Tô falando, é sério!
– Eu não acredito – falou uma.
– Pois eu só acredito se eu ouvir de meu próprio pai – falou a outra.
Pedro chamou as três até a onde se avistava o pântano, gritou.
– Patrão, é para pegar as três?
– É para pegar as três, Pedro, depressa homem!
– Ué! – Será que o pai endoidou?
– Ele está contente com as vendas, por isso pediu para eu beijar vocês.
– Eu não vou fazer isso, não senhor, só com meu futuro marido, como ensinou minha mãe.
– Eu vou perguntar de novo, vocês decidem. – é as três patrão?
– Eu já falei que é para pegar as três, infeliz, anda depressa, senão vou quebrar as três em sua cabeça.
– Bom, se é o pai que está pedindo eu vou fazer, mas é contra minha vontade.
– Eu também – falou a outra.
Assim, Pedro beijou as três meninas e seguiu sua viagem com todo o dinheiro da boiada, enquanto o velho fazendeiro continuava chorando sua boiada perdida.
Fonte: boca do povão.
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