Prisão do hacker mais famoso do mundo não calará a internet
Julian Assange deverá, mesmo, ser extraditado para a Suécia, onde responde por crime de sedução de menor.
Pelo que o dono do Wikileaks está dizendo, não é do crime na Suécia que ele tem medo, mas de ser extraditado para os Estados Unidos, onde, segundo ele, poderia ser executado por atividades anti-americanas.
Eu achei um exagero, ele achar que poderia ser extraditado para os Estados Unidos, mais exagero ainda, dizer que seria executado naquele país.
Vamos por partes:
O Wikileaks se tornou um dos sites mais importantes do mundo, nos últimos meses. É o site mais importante, em matéria de denúncias, e ajudou a desestruturar os ditadores e criminosos políticos do mundo inteiro.
Até mesmo executivos de bancos da Suiça se renderam à reputação do Wikileaks, confiando-lhe documentos sigilosos de transações financeiras suspeitas.
A prisão de Julian Assange não deverá calar o site Wikileaks, site que já se tornou o porta-voz número um, daqueles que lutam por mudanças, ou esperam por informações que não sejam manipuladas pelas mídias de massa.
Tornando-se uma grande empresa, com uma pessoa que sabe como lidar com a imprensa e com a política internacional – além de internet, é claro – o Wikileaks está pronto para seguir, mesmo sem o seu dono diretamente ligado ao comando do site.
Não. Os americanos não poderiam matar Julian Assange, pelo menos não agora que ele já expôs essa possibilidade em público.
Além disso, a Suécia não é como o Brasil, ou países subdesenvolvidos de terceiro mundo, onde a justiça não passa de utopia. Na Suécia, a justiça é uma coisa séria, e é por isso que ele está sendo solicitado, junto às autoridades inglesas, para pagar por um crime que seria curriqueiro, em países mal estruturados.
A Suécia sabe muito bem da importância de seu prisioneiro ilustre, assim como os Estados Unidos sabem que não vão parar o site Wikileaks, matando o seu dono.
Antes do Wikileaks, todo o jornalismo da internet era ameaçado pelos políticos do mundo inteiro, mas agora não há mais como. Barrar essas informações, seria descer ao nível de países imperialistas, como a China, Irã ou Coréia do Norte.
Hoje, as pessoas já se comunicam mais pelo mundo virtual, do que pelos meios tradicionais, barrar a internet seria como costurar seus lábios, proibílos de falar.
Ao contrário do que diz a burguesia, não é preciso ser estudado, para se criar um blog ou expor sua opinião, mas é preciso ter noções de justiça.
By Jânio
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