Polêmico e contraditório – Não foi irônica a vitória de Dourado?
O fim do Big Brother 10 foi deprimente, essa foi uma edição que eu não assisti sequer um episódio, e não gostei de nem um.
Poderia ser pior, olha o exemplo de Farm, ou A fazenda, da Record. O reality da Record, que só emocionou a própria emissora, e pretendia afetar o BBB, foi um fracasso tão notável que até agora eu não sei quem ganhou.
A ideia de apresentar um reality, simultâneamente ao outro, foi péssima. Reality é trash, lixo, as pessoas assistem porque querem ver os seus camundongos dentro de suas gaiolas, querem decidir seus destinos; como os camundongos são de classe média baixa, metáfora melhor para a manipulação, pela classe média alta, não há.
Na sua maioria, a classe média baixa que se apresenta para um programa desses, deve ter carisma, bom senso para coisas inúteis e uma certa interpretação, sorrir nos momentos mais bizarros. A fórmula está no seu limite, mas resiste; se levarmos em conta que muita gente tem serpentes de estimação, outros jacarés, onças, etc, então o BBB, na tv, é ser normal.
Como digitar sobre uma coisa que não se acompanha? – Simples, pela imprensa. Dificuldade é encontrar alguém disposto a comentar sobre o tema reality show, mas vamos lá.
Eu diria que tudo nesse mundo pode ser motivo de análise e reflexão, no caso do Big Brother 10, não foi diferente. Difícil é imaginar que tudo é feito de propósito, como um fetiche de filmes eróticos, onde se encontra sempre uma fantasia para os tarados de plantão.
Nesse BBB 10, quem mais chamou a atenção foi Ana Mara, a PM que foi exonerada do cargo enquanto participava do reality, deixando seus companheiros de profissão irritados. Nem mesmo os dois gays, incluídos, propositadamente, para provocar polêmica, parece ter dado resultado, ou talvez o resultado tenha sido inverso.
Acontece que Dourado, acusado de ser homofóbico, uma das raras citações na mídia online, acabou ganhando o jogo. Além dos escândalos e das cenas de nudez, que são comuns, a homofobia foi um dos poucos assuntos abordados online.
Parece que o fato de ter dois gays, no mesmo programa, inflacionou o mercado. A produção já desistiu de incluir pessoas pobres, há muito tempo, por serem imprevisíveis, o que prejudica a manipulação e o roteiro.
Pelo que parece, até análise psicológica está sendo feita, pois já não se vê falar de nenhum ato de loucura, ou claustrofobia, no programa.
Ex-BBBs também não tem bons cachês, depois de dez edições, são tantos BBBs no mercado que até perderam o charme, são estrelas demais.
Resta agora só uma pergunta: Será que a Record vai insistir na estratégia? – Se a Globo continuar, seu clone também, a debandada para internet pode ser grande, a cultura brasileira pode melhorar.
By Jânio
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