Denúncias de abusos cometidos por policiais aumentam 78% em São Paulo
As denúncias de abusos cometidos por policiais civis ou militares em São Paulo passaram de 531 em 2015 para 947 em 2016, de acordo dados do relatório anual da Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, o que representou alta de 78% na comparação. As queixas que mais cresceram foram as de constrangimento ilegal, que passaram de 242 para 562, um aumento de 132,23%.
Em seguida aparece o abuso de autoridade com agressão, que passou de 241 para 301, o que significa 24,90% a mais do que no ano anterior. Já a invasão de domicílio cresceu 75%, ao passar de 48 em 2015 para 84 em 2016.
“Realmente existem abusos de ordem crescente por parte dos policiais. Hoje o cidadão tem consciência plena do exercício da cidadania e perdeu o temor de denunciar os maus policiais. A Ouvidoria se consolidou com essa tranquilidade do cidadão que sabe que deve denunciar a atitude errada do policial. Eu acredito que haja algum reflexo e que a polícia deve tomar alguma iniciativa”, disse o ouvidor da polícia paulista, Júlio César Neves.
Em entrevista coletiva no final da tarde de hoje (24), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, MáginoAlves Barbosa Filho, contestou os números da Ouvidoria, dizendo que não há, nos números passados, uma “distinção muito clara sobre o que é ou não denúncia”.
“Temos que depurar um pouco melhor os números da Ouvidoria, que considera como denúncia contra policiais uma série de fatores, tal como solicitação de informação de ocorrência – foram feitas 106 e isso entra no campo de denúncia. Solicitação de informação sobre homicídios também entra no campo de denúncia e foram 623 casos. Solicitação de policiamento em determinada área foram 86 e [também] entra como denúncia”, disse.
Barbosa Filho explicou que a Secretaria de Segurança, por meio da Corregedoria, também controla esses dados. No entanto, questionado pela reportagem, ele disse que não tinha, naquele momento, os dados sobre abusos cometidos por policiais e também os dados sobre policiais que foram afastados por conta desses abusos.
“Quando se fala em denúncia e denúncia por agressões, toda e qualquer denúncia de atividade irregular policial civil ou militar que chegue à ouvidoria é repassada para a corregedoria e ela vai ser apurada. O resultado pode ser a expulsão do policial civil ou militar ou pode resultar também no arquivamento se não tiver evidência concreta da prática de um ilícito pelo policial. Mas o que não se pode é generalizar e colocar tudo dentro de um mesmo grupo”, disse o secretário.
* Colaborou Elaine Patricia Cruz
Denúncia contra Lula vira polêmica internacional
A imprensa norte-americana repercutiu hoje (14) a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As notícias sobre a denúncia foram acompanhadas de um perfil do ex-presidente Lula e de informações sobre o crescimento econômico ocorridos durante os dois períodos de seu governo. O jornal The New York Times diz que, apesar do sucesso econômico, “os escândalos de suborno e uma grave crise econômica mancharam o seu legado”.
Segundo o The New York Times, os escândalos acabaram por provocar a saída de Dilma Rousseff, sucessora de Lula na Presidência da República, em agosto último, por meio de “um processo de impeachment controverso”.
O jornal The Washington Post diz que a denúncia do MPF, que envolve também sua esposa Marisa Letícia, e mais seis pessoas, coloca um sério risco para Lula de enfrentar um mandado de prisão de Sergio Moro, o juiz que está à frente da investigação. “Se isso acontecer, seria uma queda extraordinária para o ex-presidente e seu partido. Durante 13 anos de governo do Partido dos Trabalhadores, a economia do Brasil se expandiu, e ele montou um boom global das commodities“. O jornal diz ainda que mais da metade dos 200 milhões de cidadãos brasileiros “se juntou a uma nova classe média baixa”.
A rede de televisão ABC News, publicou em seu site que o chefe da força tarefa da investigação, Deltan Dallagnol, chamou Lula de “comandante máximo” do escândalo que agita a maior nação da América Latina. Em artigo assinado pela agência Associated Press, a ABC News informou que Lula, que deixou a presidência da República com aprovação muito elevada da população brasileira, “usou uma rede de financiamento de campanha ilegais e propinas de apoio político no Congresso”.
A ABC News também publicou o lado da defesa de Lula. Segundo a rede de televisão, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, criticou Dallagnol, dizendo que, ao fazer a denúncia, mostrou incompatibilidade para realizar seu trabalho. “Seu comportamento político é incompatível com o papel de um promotor federal”, disse Martins. A rede de televisão afirma ainda que, apesar de uma longa lista de acusações contra Lula, o MPF se refere a apenas duas denúncias reais: lavagem de dinheiro e corrupção.
Edição: Fábio Massalli
A crise da PPP
A PPP é a base do marketing, onde são identificadas as áreas onde um empreendedor deve ficar atento, para que seu empreendimento obtenha o sucesso desejado.
Eu criei uma nova PPP, uma versão para os donos do poder, incluindo os políticos, a polícia e os pilantras. Há muito mais elementos que poderiam ser identificados com o P, mas não seria certo, principalmente porque alguns são mais vítimas que algozes, como é o caso das prostitutas, por exemplo.
É evidente que a política reflete, em parte, o comportamento do povo. Mesmo sendo elitizada, a medida em que o povo assume uma postura mais séria, alguns políticos menos corruptos tendem a aparecer.
Há algum tempo atrás, a compra de votos e os mensalões, bem como megashows de celebridades, durante as grandes campanhas, era uma prática normal, não só tolerada pelo povo, como apoiado por ele.
O povo queria acompanhar a política, mas os velhos discursos eram muito enfadonhos, a saída eram os shows.
No escândalo da assembléia do Paraná, o máximo que eu ouvi foi: “O dinheiro desviado terá de ser devolvido”, eu fiquei pensando, mas, e a cadeia?
Nos últimos meses, acompanhamos vários pequenos escândalos, mostrando que a corrupção está bem mais próxima do povo do que parece.
O escândalo de Brasília deixou a impressão de que não havia a quem apelar, foi preciso a intervenção da terceira instância da “Justiça”. Mais tarde, outro escândalo em Dourados, mostrou que a corrupção no baixo escalão pode ser muito maior que no topo da hierarquia.
Agora, às vésperas das eleições, estamos às voltas com mais um crime político, em Amapá.
A principal característica desses crimes, é que não há separação entre governo e oposição, não há possibilidade de corrupção sem a participação da oposição.
Uma estátua deveria ser erguida em homenagem à resistência a corrupção, por meia dúzia de heroicos manifestantes em Brasília. Em Dourados, parece que o povo está provando que prender corruptos não é inconstitucional, é questão de vergonha na cara.
Normalmente, para se prender um político criminoso, é preciso cassar seu mandato. Enquanto esse político não é expulso de seu próprio partido, sua cassação fica muito mais difícil.
A prisão de toda a polícia, em Campo Largo, é um sinal de que há uma luz no fim do túnel.
Em minha cidade, quando se faz uma denúncia, essa pessoa é vista como inimigo público número um, supostamente sujou o nome da cidade, mas, na realidade, as mudanças dependem de denúncias. Quando há conivência de autoridades, ou da população, no crime, a corrupção e a organização criminosa se tornam muito mais fortes.
Cidades onde estão ocorrendo essas pequenas revoluções, no futuro, terão a sua chance de crescer. Tudo o que começou com denúncias, desde que as autoridades não atrapalhem a ação da justiça, iniciarão um processo de cidadania, onde o futuro das próximas gerações estará assegurado.
O grande “pecado” dos políticos, até aqui, para a nossa sorte, foi a vaidade. Foi pela vaidade que Roberto Jefferson entregou todo o esquema de mensalão, uma armadilha que jogou Roberto Jefferson contra José Dirceu.
Durval Barbosa entrou para a história, como o primeiro político digital, derrubando a alta cúpula de Brasília.
Ainda há muitos problemas na justiça brasileira, burocracias que dificultam separar um ladrão de galinhas de um grande mafioso. Quando isso acontece, não é o ladrão de galinhas que é solto, é o mafioso.
Fora isso, o povo está fazendo a sua parte, é em meio a essas pequenas revoluções que deverão surgir grandes políticos do futuro, educados, honestos e conscientes de suas responsabilidades sociais.
By Jânio
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