Mortes no Oriente
Lista dos conflitos modernos no Oriente Médio
O Oriente Médio permanece uma das áreas mais instáveis do mundo, devido uma série de motivos que vão desde a contestação das fronteiras traçadas pelocolonialismo franco-britânico, a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados são dependentes de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial; até a proclamação do Estado de Israel na Palestina em 1948, o que de imediato provocou uma série de conflitos conhecidos como as guerras árabes-israelenses, entre eles a guerra de independência de Israel, a Guerra dos Seis Dias, a Guerra de Suez e a Guerra do Yom Kippur.
01) 1918–1922 – Revolta de Simko Shikak – Flag of Persia (1910-1925).svg Pérsia – entre 1,000–5,500 mortos e feridos
02) 1918–1920 – Primeira Guerra Nejd-Hejaz – Flag of the Second Saudi State.svg Reino de Nejd Flag of Hejaz 1917.svg Reino de Hejaz – 1,392 vítimas
03) 1919 – Revolução Egípcia de 1919 – Egito Sultanato do Egito – entre 800-3,000 mortos e vítimas
04) 1919–1921 – Guerra franco-síria – Flag of Hejaz 1917.svg Reino Hachemita da Síria Flag of Syria French mandate.svg Mandato Francês da Síria – 5,000 vítimas
05) 1919–1923 – Guerra de Independência Turca (Catástrofe da Ásia Menor) Turquia
Grécia
Armenia
Soviet Union
170,500–873,000 mortos e vítimas
06) 1920–1922 – Revolta iraquiana contra os britânicos – Iraque Mandato Britânico da Mesopotâmia – 9,000 mortos e vítimas
07) 1921 – Guerra de fronteira Kuwait-Najd – Standard of the Emir of Kuwait, 1956.svg Primeiro Reino do Kuwait Flag of Nejd (1926).svg Sultanato de Nejd 200 vítimas
08) 1922–1924 – Ataques de Ikhwan a Transjordânia – Jordânia Transjordânia 500 vítimas
09) 1923 – Revolta Adwan – Jordânia Transjordânia – 100 vítimas
10) 1924–1927 – Revolução Síria (Guerra Drusa) – Lebanese French flag.svg Mandato Francês do Líbano Flag of Syria French mandate.svg Mandato Francês da Síria Flag of Jabal ad-Druze (state).svg Drusos Jabal Flag of the State of Damascus.svg Estado de Damasco
França
12,000 vítimas
11) 1924–1925 – Segunda Guerra Nejd-Hejaz – Flag of Nejd (1921).svg Reino de Nejd Flag of Hejaz 1917.svg Reino de Hejaz – 450 vítimas
12) 1925 – Rebelião do Xeque Said – Turquia – entre 15,000–250,500 mortos e vítimas
13) 1927–1930 – Revolta Ikhwan – Iraque Mandato Britânico da Mesopotâmia
Standard of the Emir of Kuwait, 1956.svg Emirado do Kuwait
Flag of Nejd (1926).svg Reino de Nejd e Hejaz 2,000 vítimas
14) 1929 – Distúrbios na Palestina de 1929 – Palestine-Mandate-Ensign-1927-1948.svg Mandato Britânico da Palestina – 251 vítimas
15) 1930 – Revolta de Ararate – Turquia Flag of the Republic of Ararat.svg República de Ararat – 4,500–47,000 mortes e vítimas
16) 1933 – Massacre de Simele – Flag of Iraq (1921–1959).svg Reino do Iraque 1,000–3,000 mortes e vítimas
17) 1934 – Guerra saudita-iemenita – Arábia Saudita
Flag of the Mutawakkilite Kingdom of Yemen.svg Reino do Iêmen – 2 ,100 vítimas
18) 1936–1939 – Revolta árabe de 1936-1939, Palestine-Mandate-Ensign-1927-1948.svg Mandato Britânico da Palestina – 5,000 vítimas
19) 1937 – Rebelião Dersim – Turquia – 40,000–70,000 vítimas e mortes
20) 1938–1948 – Conflito britânico-sionista – Palestine-Mandate-Ensign-1927-1948.svg Mandato Britânico da Palestina – 1,000 vítimas
21) 1939–1945 – Teatro de Operações do Oriente Médio na Segunda Guerra Mundial – Flag of Iraq (1921–1959).svg Reino do Iraque
Estado Imperial do Irã
Egito Reino do Egito
Lebanese French flag.svg Estado do Grande Líbano
Palestine-Mandate-Ensign-1927-1948.svg Mandato Britânico da Palestina
Síria República Síria
46,000 vítimas
22) 1946 – Revoltas estudantis egípcias – Egito Reino do Egito 100–300 mortos e vítimas
23) 1946–1947 – Crise no Irã de 1946 – Estado Imperial do Irã
Flag of Kurdistan.svg República de Mahabad
Azerbaijan people’s government flag.svg Governo Popular do Azerbaijão
Soviet Union – 2,000 vítimas
24) 1947– Conflito israel-palestina – Palestine-Mandate-Ensign-1927-1948.svg Mandato Britânico da Palestina Israel
Territórios Palestinos – 14,500–20,000 mortos e vítimas
25) 1947–1948 – Golpe de Estado do clã Yahya – Iémen Reino do Iêmen 4,000–5,000 mortos e vítimas
26) 1948 – Revolta Al-Wathbah – Flag of Iraq (1921–1959).svg Reino do Iraque 300–400 mortos e vítimas
27) 1948–1973 – Guerras árabe-israelenses – Egito Reino do Egito
Egito
República Árabe Unida República Árabe Unida
República Síria
Síria
Jordânia
Líbano
Israel
43,000–62,468 mortos e vítimas
28) 1952 – Revolução Egípcia de 1952 – Egito Reino do Egito – 1,000 vítimas
29) 1953 – Golpe de Estado no Irã de 1953 – Estado Imperial do Irã – 300-800 mortos e vítimas
30) 1954-1960 – Guerra Jebel Akhdar – Flag of Muscat.svg Sultanato de Mascate e Omã – 100 vítimas
31) 1955–1959 – Crise de Makarios – Chipre Protetorado de Chipre – 400–600 mortos e vítimas
32) 1956–1960 – Violência entre clãs iemenita-adenesa – Aden – 1,000 vítimas
33) 1958 – Crise no Líbano de 1958 – Líbano – 1,300–4,000 mortos e vítimas
34) 1958–1959 – Revolução Iraquiana – Flag of the Arab Federation.svg Federação Árabe
Iraq
2,000–4,000 mortos e vítimas
35) 1961–1970 – Primeira Guerra Curdo-Iraquiana – Iraque
Iraque -105,000 vítimas
36) 1962–1970 – Guerra Civil do Iêmen do Norte – Iémen Reino do Iêmen
Iêmen
Arábia Saudita – 100,000–200,000 mortos e vitimas
37) 1962–1975 – Rebelião Dhofar – Oman
Estado Imperial do Irã
Estado Imperial do Irã
Jordânia
Flag of the Popular Front for the Liberation of Oman.svg Frente Popular para a Libertação de Omã – 10,000 vítimas
38) 1963 – Revolução Branca (Irã) – Estado Imperial do Irã – 100 vítimas
39) 1963 – Golpe de Estado de Fevereiro de 1963 no Iraque
Iraque – 5,000 vítimas
40) 1963 – Golpe de Estado na Síria de 1963 República Árabe Unida –
Síria – 820 vítimas
41) 1963–1967 – Emergência de Áden – Flag of the Federation of South Arabia.svg Federação da Arábia do Sul
Iêmen do Sul – 2,096 vítimas
42) 1964 – Distúrbios Hama de 1964 – Síria – 70–100 mortes e vítimas
43) 1966 – Golpe de estado na Síria de 1966 – Síria – 400 vítimas
44) 1970–1971 – Setembro Negro na Jordânia – Jordânia
Líbano – 2,000–25,000 mortos e vítimas
45) 1974 – Invasão turca de Chipre – Turquia
Grécia
Chipre – 965–2,000 mortos e vítimas
46) 1974–1975 – Segunda Guerra Curdo-Iraquiana – Iraque 9,000 vítimas
47) 1975–1990 – Guerra Civil Libanesa – Líbano
Federação das Repúblicas Árabes
Síria
Israel
150,000 vítimas
48) 1976–1979 – Conflitos civis turcos – Turquia – 5,000–5,388 mortos e vítimas
49) 1976–1982 – Revolta islâmica na Síria – Federação das Repúblicas Árabes
Síria 40,000 vítimas
50) 1977 – Guerra Líbia-Egito – Egito
Líbia
500 vítimas
51) 1977 – Revoltas do Pão no Egito em 1977 – Egito – 70–800 mortos e vítimas
52) 1977 – Conflito entre a Turquia e o Partido dos Trabalhadores do Curdistão – Turquia
Iraque
Federação das Repúblicas Árabes
Síria
Flag of Kurdistan.svg Curdistão iraquiano
30,000–35,000 mortos e vítimas
53) 1978–1979 – Revolução Iraniana – Estado Imperial do Irã
Irã – 7,500–80,000 mortos e vítimas
54) 1978–1980 – Rebelião curda no Irã – Irã – 10,000 vítimas
55) 1979–1983 – Distúrbios na Província Oriental Saudita – Arábia Saudita 182–219 mortos e vítimas
56) 1979 – Captura da Grande Mesquita – Arábia Saudita – 307 vítimas
57) 1980 – Golpe de Estado na Turquia em 1980 – Turquia – 127–550 mortos e vítimas
58) 1980 – Revolta xiita do Iraque (Primeira Revolta de Sadr) – Iraque 1,000–30,000 mortos e vítimas
59) 1980–1988 – Guerra Irã-Iraque – Irã
Iraque
Kuwait 1,000,000–1,250,000 mortos e vítimas
60) 1986 – Guerra Civil do Iêmen do Sul – Iêmen do Sul – 5,000–12,000 mortos e vítimas
61) 1986 – Tumultos do recrutamento egípcio – Egito – 107 vítimas
62) 1986 – Bombardeios em Damasco de 1986 – Síria – 204 vítimas
63) 1987 – Massacre de Meca de 1987 – Arábia Saudita – 402 vítimas
64) 1990–1991 – Guerra do Golfo – Iraque
Kuwait
Arábia Saudita
40,000–57,000 mortos e vítimas
65) 1991 – Revoltas no Iraque de 1991 – Iraque
Flag of Kurdistan.svg Curdistão iraquiano – 50,000–100,000 mortos e vítimas
66) 1992–2000 – Terrorismo no Egito – Egito – 1,300–2,000 mortos e vítimas
67) 1994–1997 – Guerra Civil do Curdistão Iraquiano – Flag of Kurdistan.svg Curdistão iraquiano – 3,000 vítimas
68) 1994 – Guerra Civil do Iêmen de 1994 – Iêmen – 7,000–10,000 mortos e vítimas
69) 1995 – Insurgência islâmica na Arábia Saudita – Arábia Saudita – 300 vítimas
70) Operação Desert Fox – Iraque – 600–2,000 mortos e vítimas
71) 1999 – Revolta xiita no Iraque (Segunda Revolta de Sadr) – Iraque – 100-200 mortes e vítimas
72) 2003–2010 – Guerra do Iraque – Iraque – Flag of Kurdistan.svg Curdistão iraquiano – 109,032–150,726 mortos e vítimas
73) 2003 – Insurgência Baluchi no Irã – Irã – 155-400 mortos e vítimas
74) 2004 – Massacre Qamishli (2004) – Síria – 30–100
75) 2004–2010 – Conflito de Sa’dah – Arábia Saudita
Iêmen 10,460–11,660 mortos e vítimas
76) 2004 – Conflito entre o Irã e o Partido para uma Vida Livre no Curdistão Irã
Flag of Kurdistan.svg Curdistão iraquiano – 300 vítimas
77) 2006 – Segunda Guerra do Líbano – Líbano
Israel – 1,900 vítimas
78) 2006 – Conflito Fatah–Hamas – Territórios Palestinos – 600–700 mortos e vítimas
79) 2007 – Conflito do Líbano de 2007 – Líbano – 470–532 mortos e vítimas
80) 2008 – Conflito do Líbano de 2008 – Líbano – 105 vítimas
81) 2009 – Insurgência no sul do Iêmen de 2009 – Iêmen – 1,554 vítimas
82) 2009–2010 – Protestos eleitorais no Irã em 2009 – Irã – 27–150 mortos e vítimas
83) 2010 – Rebelião da Al-Qaeda no Iémen – Iêmen – 2,200 vítimas
84) 2010 – Primavera Árabe – Tunisia
Bahrain
Egito
Oman
Síria Síria
Iêmen
Líbano
Outras Baixas Separadas
Guerra de Independência Turca (cifra de vítimas combinadas de 170.500-873.000+) Mortos e vítimas
Guerra Greco-Turca- 70.000–400.000 mortos e vítimas
Guerra Franco-Turca- 40.000 mortos e vítimas
Guerra Turco-Armênia – 60.000–432.500 mortos e vítimas
Rebelião Koçkiri – 500 mortos
Revolta de Ahmet Anzavur – desconhecido
Revolta Kuva-i Inzibatiye – desconhecido
Teatro de Operações do Oriente Médio da Segunda Guerra Mundial 40.000 vítimas
combinadas de 12.338-14.898+)
Guerra Anglo-Iraquiana – pelo menos 560 mortos
Farhud 175-780 mortos e vítimas
Campanha Síria-Líbano 10.404-12.964 mortes e vítimas
Invasão anglo-soviética do Irã 100[2] -1.062 mortos e vítimas
Bombardeio da Palestina na Segunda Guerra Mundial 137 mortos e vítimas
Crise no Irã de 1946 2.000 vítimas (números de vítimas combinadas de 921+) de:
Crise da República Popular do Azerbaijão – 421 mortos[79]
Crise da República de Mahabad – desconhecido
Interregno Civil- 500 mortos
Guerras árabe-israelenses 51.000-65.000 vítimas (números de vítimas combinadas de 51.438-62.468+)
Guerra árabe-israelense (1948-1949) – 14.400 vítimas
Operações de Retaliação (década de 1950) – 3.456 vítimas
Guerra de Suez (1956) – 3.203 mortos
Guerra dos Seis Dias (1967) – 13.976 mortos
Guerra de Desgaste (1967-1970) – 6.403 mortos
Guerra do Yom Kippur (1973) 10.000–21.000
Guerra Civil do Iêmen do Norte 100.000-200.000 mortes e vítimas
Golpe de Estado no Iêmen de 1962
Ofensiva de Ramadan
Ofensiva de Haradh
Ofensiva monarquista de 1965
Cerco de Sana’a de 1967
Guerra Civil Libanesa 150.000 vítimas mortais de:
Massacre de Karantina
Massacre de Damour
Massacre de Tel al-Zaatar
Operação Litani
Guerra do Líbano de 1982
Massacre de Sabra e Shatila
Guerra dos Acampamentos 1986-1987
Guerra de Libertação de 1989-1990
Guerra Irã-Iraque 500.000-1.200.000 vítimas mortais (contagem de morte combinadas 184.000+) de
Invasão iraquiana de 1980
Revolta de Mujahedin al-Halq de 1981-1982
Libertação de Khorramshahr 1982 – 17.000 vítimas
Operação Vitória Incontestável 1982 – 50.000 vítimas mortais
Operação Ramadan 1982 – 80.000 mortos
Revolta curda de 1983-1988 (incluindo a campanha de Al-Anfal) 160.000-312.000 mortos
Operação antes do Amanhecer 1983 – 6.000+ mortos
Operação Aurora 3 – 162.000 mortos
Operação Aurora 5 1984 – 50.000 mortos
Operação Aurora 6 1984
Operação Khaibar 1984 – 49.000 mortos
Guerra dos Petroleiros de 1984
Operação Badr (1985) – 30.000-32.000
Guerra das Cidades 1985-1987
Operação Aurora-8 1986
Operation Karbala-4 1986 – 15.000 mortos
Operação Karbala-5 – 85.000 mortos
Operação Nasr 4
Operação Karbala-10
Operação Mersad 1987 – 4.900 killed
Execuções de prisioneiros políticos iranianos em 1988 2.000[82] – 30.000 executados
Guerra do Iraque
Invasão do Iraque de 2003
Guerra Civil no Iraque 2006-2008
Teatro do Oriente Médio da Primavera Árabe cifra de vítimas combinadas 4.414-4.749 de:
Guerra Civil Síria – 2.206 – 2.654 mortes
Revolta no Iêmen em 2011-2012 – 1.016 – 1.203 mortes
Revolução Egípcia de 2011 – 846 mortes
Revolta no Bahrein de 2011 – 9852 mortes
Fonte: Wikipedia
As piadas mais racistas do mundo
Quando a professora me perguntou se poderia contar uma piada polêmica, eu fiquei logo imaginando o que ela estaria pensando – Desde que não seja racista – respondi.
Eu estudava numa classe em que não haviam afrodescendentes, mas haviam três descendentes de japoneses. Mais tarde, uma desistiu e ficaram dois.
– Durante a guerra – começou a professora – haviam três astronautas no espaço, mas um acidente fez com que eles ficassem sem ar suficiente para chegar a Terra. Um deles teria de sair da nave e ficar no espaço.
Acharam justo que fizessem um teste e quem errasse a resposta, teria de deixar a nave. As perguntas foram feitas pelo controle, na Terra.
Para o Russo foi perguntado: Qual foi o presidente que ordenou a bomba atômica no Japão e qual o nome do piloto? – A resposta foi correta.
Para o americano foi perguntado o número de vítimas afetadas pela bomba – Mais uma vez a resposta foi correta.
Para o astronauta brasileiro foi perguntado: Quais eram os nomes e os endereços das vítimas?
Naturalmente, o brasileiro teve de deixar a nave, já que o ar só seria suficiente para dois.
Eu pensei durante algum tempo, e depois respondi – Sabe, professora, por um momento eu pensei que você fosse contar uma piada racista.
A professora me chamou para um canto e respondeu – Quando eu disse brasileiro, na realidade, era negro.
Aí, eu contei uma piada racista também, era uma espécie de contra-ataque.
– Professora, dois homens estavam viajando em um avião, quando o avião começou a apresentar problemas. O piloto avisou que o problema era grave mas que mantivessem a calma – Um dos passageiros era afrodescendente e o outro era caucasiano.
E o piloto gritou – Segurem-se! – enquanto o avião começava a balançar, o motor ameaçava parar, e os dois passageiros ficavam desesperados.
Depois de muito tempo, o piloto olhou para o afrodescendente e desabafou – Calma homem, você é medroso mesmo, héim? Faça como o polaco lá do canto e seja corajoso, enquanto você treme e grita, o outro passageiro está dormindo tranquilamente. Eu não sabia que os negros eram tão medrosos.
Foi aí que o passageiro olhou para o homem do canto, tentou acordá-lo e descobriu que ele estava morto. Havia morrido de medo.
By Jânio
Justiça argumentativa
Durante o período mais conturbado dos últimos anos, Guerra Mundial, as ciências ocultas foram muito fortes, responsáveis inclusive por levar Hitler ao poder. Na Rússia, antes da revolução socialista, Rasputin era o homem que dava as ordens.
Como o governo dos Csares, na Rússia, e o nazismo de Hitler eram sistemas de política elitista, devemos concluir que ciências ocultas nunca foram práticas muito populares. Sociedades secretas, como a maçonaria, demonstram uma hierarquia mais rígida até que a rígida e organizada hierarquia de Gengis Khan.
Mas não era sobre isso que eu gostaria de discursar hoje, gostaria de demonstrar uma tendência notável atualmente, a valorização das ilusões sobre a realidade.
As ciências ocultas podem até parecer ilusões, mas são o lado prático da mágica, essa sim é ilusória.
Atualmente, as aparências tem sido mais importante que a realidade, mas essa tendência já vem de longa data. TV, moda, cinema, riqueza, beleza, tudo é questionável mas muito influente, infelizmente.
Em meio a todas essas formas de manipulação do pensamento contemporâneo, a área que mais afeta a sociedade, influenciada por modismos e desvios de comportamento, é a Justiça.
A Justiça sempre foi muito discutível, evoluiu muito através de estudos, análises, observações, mas o ser humano é muito criativo em seus argumentos e pode se convencer, ou convencer outras pessoas, que o errado está certo.
Entre a justiça dos Bilderbergers, CIA e Wikileaks, até a pena de morte, Texas-EUA, ou o apedrejamento no Irã, a diferença é muito pequena. A China tem a sua forma implacável de justificar os seus atos, enquanto o Brasil finge que não vê o abandono dos hospitais e salários injustos de bombeiros, professores e outros funcionários públicos.
Não é possível globalizar os costumes, cada povo tem uma forma de entender e controlar a sua natureza, buscar as suas respostas e não se deve impor mudanças quanto a isso.
Em cada processo, são chamados os réus, as testemunhas, acusação e a defesa. São apresentadas as provas materiais, relatórios de investigação e tudo passa a ser analisado para que o juiz possa dar a sentença final.
A importância do Juiz é notável em alguns casos, mas sua participação no processo da justiça é limitado. Alguns juízes tem problemas com casos inexplicáveis, sem provas materiais, polêmicas, religião, etc.
Em alguns casos, o réu passa a ser a vítima; crimes comprovados, com provas materiais e investigação, são descartados, enquanto em outros casos, a condenação é baseada única e exclusivamente nos depoimentos das testemunhas, que na realidade são os próprios réus – é como se vários mentirosos tivessem o direito de transformar suas mentiras em realidade.
O crime pode ter vários pontos de vistas diferentes, onde o conservador e fundamentalista tem uma visão oposta ao liberal e revolucionário, e isso não é nada bom pois a justiça está muito além disso.
O pior de tudo é que há argumentos, teses, teorias, suficientes para provar até que o certo está errado, ou vice-versa. Algumas vezes, a resposta está além da compreensão popular, mas há casos que estão muito próximos do pensamento da maioria.
A mitológica opinião pública faz pressão e influência nos resultados dos julgamentos, mas essa opinião pública é criada por mídias de massa, fazendo prevalecer a vontade da elite. O ponto de vista pessoal, até agora só teve força na internet, e isso foi suficiente para uma verdadeira revolução no sistema, chegando a incomodar as elites que ameaçam bloquear esse canal tão importante para a expressão popular.
O argumento elitista é: Quem não sabe escrever, não deve escrever; quem não sabe falar, não deve falar; quem não sabe pensar, não deve pensar; e tudo estaria bem, caso as pessoas concordassem com isso, mas não concordamos.
Durante toda a história, o conhecimento e a informação foi negado a população, em países imperialistas, para que a elite tivesse todo o poder em suas mãos. Essas práticas evoluíram, negativamente falando.
Hoje, essas práticas somam-se a outros maus hábitos, o resultado é uma sociedade decadente, com pessoas cientes de que tudo está errado, mas sem uma resposta para o problema.
A falência das instituições levam as pessoas à marginalidade, criando sociedades alternativas tão organizadas quanto nos sistemas tradicionais, e quando isso ocorre, surgem conflitos de interesses que podem levar às guerras.
Nas guerras, o que vale não é o que é certo ou errado, são os interesses que contam. Quem tiver mais reputação, influência, terá mais chances de vitória.
By Jânio
O que uma pessoa com epilepsia sente
Conviver com pessoas com epilepsia, deixa-nos com a sensação de peixes dentro d’água, quando o tema é relacionado a esse transtorno.
A família inteira era epiléptica, então, a minha pergunta era: Quando isso vai acontecer comigo?
Sendo o mais velho, eu me perguntava porque eu não era epiléptico, todos os meus irmãos mais novos eram.
Eu sentia uma necessidade muito grande de entender esse distúrbio, e deu trabalho para convencer o caçula a me revelar alguns detalhes de suas convulsões.
Claro que eu andava observando ele bem de perto, eu imaginava que esses ataques fossem uma forma de desabafo do cérebro.
Eu notei que antes de ter um ataque epiléptico, ele ficava completamente “aéreo”, introspectivo. Seus olhos ficavam fixos em um ponto e sua consciência o abandonava aos poucos.
Observando a epilepsia, é difícil não lembrarmos do transe, superconsciência, sono e até de uma pessoa descontrolada, histérica, mas, nesse caso, é um processo inverso. Enquanto uma pessoa histérica explode, uma pessoa epiléptica torna-se introspectiva, ausente.
Enquanto o meu irmão tinha uma crise epiléptica, eu observava a sua agitação. Na minha idade, entre dez e onze anos, seria difícil não imaginar que aquele menino de apenas quatro anos, não estivesse em uma espécie de desabafo, descarregando um sentimento, uma emoção gerada por um conflito, antes presa no inconsciente.
Não foi difícil também imaginar porque as mulheres tem menos ataques epilépticos.
Quando uma mulher tem um ataque histérico, ela consegue se livrar desse sentimento negativo que tanto atormenta o homem.
Não demorou muito para que eu tivesse os mesmo sintomas, olhar fixo e ausência. Como eu estudava numa das piores classes da escola, carinhosamente falando, eles sempre me livravam do transe, com suas bagunças.
– Acorda dorminhoco! Vá dormir em casa! Como você consegue dormir acordado?
A sensação de alívio, durante a ausência, durante o transe, era indescritível, mas eu não tinha um ataque, meus amigos não deixavam.
Nessa época, eu descobri, na prática, a possibilidade de abortar uma convulsão, em seu estágio inicial. Era como tirar uma pessoa de uma hipnose, difícil era descobrir uma maneira adequada, aos dez anos de idade.
Eu não tinha nenhuma dúvida, enquanto eu estivesse junto aquele bando de loucos, meus amigos, não haveria a menor chance de eu ter uma convulsão.
Eu passei, então, a acompanhar o meu irmão de perto. Quando ele ficava com o olho parado, eu tratava de acordá-lo do transe, só não sei se isso era bom ou mal.
Para mim, estava claro que a epilepsia era um mal necessário, uma forma de descarregar todos os conflitos psicológicos que atormentavam minha mente.
Uma mulher pode ter um ataque de histeria, mas um homem fica sempre com os conflitos mal resolvidos. Pelo fato de eu ser tão explosivo, eu havia sido poupado da epilepsia, pelo menos até aos nove ou dez anos.
Eu tentei passar isso para o meu irmão, mas não era fácil. Fugir de um transe, exigia concentração constante, coisa que nós não tínhamos.
A saída era dar alguns tapinhas no rosto, tentar despertar do transe. Junto aos amigos era fácil, mas quando eu estava só era difícil; se fosse hoje, certamente eu teria usado água fria.
Eu me lembro de um dia em que o meu amigo começou a me bater no rosto, foi o meu transe mais forte. Quando eu estava quase acordando, a professora pediu que ele parasse de bater no meu rosto, justamente quando eu estava acordando.
Enquanto as lágrimas desciam no meu rosto, eu consegui vencer o transe, mesmo sem os tapinhas.
A professora me perguntou se estava doendo muito, respondi que não – Por que as lágrimas? – perguntou-me ela.
– Por um momento, eu achei que seria vencido pelo transe e eu ainda não aprendi a perder – respondi.
Depois de algumas semanas, eu me livrei totalmente daquela falta de concentração, eu nunca mais dormi acordado. Acho que meus irmãos também não, pelo menos em casa, na escola eu não tinha muita certeza.
O tempo passou e, dez anos depois, meu irmão morreu.
Durante a guarda do corpo, todo tipo de gente apareceu. Até as pessoas mais velhas pareciam dispostas a atormentar minha alma. Alguns contavam piadas, outros tentavam chamar a minha atenção.
Na madrugada, a baixaria tomou conta da noite, piadas sujas, meninas que pareciam prostitutas. Muita gente achava que o velório era uma festa, enquanto o meu primo me dizia que estava vendo uma mulher muito “boa” perto da porta.
Foram duas noites sem dormir, na noite anterior eu havia tido um pressentimento, quando me avisaram que ele estava na UTI.
Quando o corpo saiu, eu me recusei a ir até o cemitério, seria preciso muito tempo para eu assimilar a morte dele.
Tranquei a porta do quarto, e senti a minha consciência se esvaindo, enquanto eu estava deitado. Debruçado na cama, eu não conhecia as técnicas de pessoas epilépticas, comecei a me afogar na saliva, mas eu não me importava mais.
Foi quando começaram a arrombar a porta.
– Ele está tendo um AVC – gritava a minha tia.
– Já não basta uma morte nessa noite – gritava a vizinha.
Talvez pela capacidade de controle que eu tinha sobre a epilepsia, mesmo me entregando a ela, ela não me dominou totalmente, daí o motivo de acharem que eu estava com um AVC, na realidade era um princípio de epilepcia parcial e voluntária.
Existem vários tipos de convulsões, minha família tinha convulsão parcial. Eu havia vencido a epilepsia a minha vida toda, mas naquela noite eu não fugi dela, eu precisava sair dali, ir para muito longe.
Depois de passado a crise, alguém me avisou para ir a igreja e ajudar a levar o caixão ao cemitério.
Algumas pessoas, sob pressão, matam, outras se entregam e morrem, mas há também um tipo de pessoa que entra em conflito profundo, sem se decidir, há pessoas que, sob pressão, tem um ataque.
By Jânio
Baleeiros japoneses enfrentam seu maior inimigo
A Austrália é um dos países onde as associações defensoras da natureza são as mais fortes do mundo. Não seria exagero, dizer que a morte de uma baleia gera mais polêmica que um homicídio.
De certa forma, quando se fala em ecologia, mudanças climáticas ou proteção da natureza, na Austrália, está se falando em proteção do mundo, nesse caso, os direitos da sociedade está sobre o direito individual.
Quando o Presidente Lula falou que o animal que mais corre o risco de extensão no mundo é o homem, ele se esqueceu que o homem é o maior responsável pelas mudanças climáticas no mundo, portanto dono de seu próprio destino.
Devido a demanda comercial no Japão, a baleia tem muito valor comercial, mesmo contrariando as leis de proteção da espécie.
A baleia, um dos animais mais curiosos e primitivos do mundo, costuma nadar em áreas internacionais, não é um animal que frequenta muito as costas marítimas, sob risco de ficar encalhada. Esse fato a coloca na mira da pesca predatória, dos baleeiros.
Assim o Japão e a Austrália se envolvem em um conflito grave de atentado contra a natureza. O primeiro ministro australiano Devin Rudd, atendendo ao apelo popular, deu um ultimato ao Japão para que parem com as caças as baleias, próximo a Austrália.
O ministro japonês de negócios estrangeiros Katsuya Okada defende-se afirmando que as pescas citadas tem por objetivo pesquisas científicas, parece que não está convencendo muito não.
O primeiro ministro da Austrália já alertou para o fato de ter provas suficientes para apresentar a corte, se for o caso. Não é de se duvidar, pela forma como os ambientalistas se atiram na frente dos baleeiros, arriscando a própria vida.
Outro grande obstáculo, nesse conflito, deverá ser no campo econômico, já que o Japão é um dos maiores parceiros econômicos da Austrália.
A Austrália sempre foi um país muito castigado pela natureza, muito antes de se falar em mudanças climáticas, aquecimento global ou resfriamento, questões ligadas ao desenvolvimento sustentável é levado muito a sério no país.
O primeiro ministro da Austrália chegou a ameaçar levar a questão da caça as baleias á corte internacional. O resultado desse conflito será muito importante para o resto do mundo, pois de um lado está o interesse econômico, de outro uma das comunidades ecológicas mais fortes do mundo, incluindo a associação Sea Shepherd.
By Jânio
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