Direto da delegacia
Muita gente ficou indignada com a forma como os presos da cidade de Bandeirantes, norte do Paraná, faziam festa na cadeia. O escândalo começou por causa da tecnologia, como não poderia deixar ser, depois que um preso tirou uma foto da festa e enviou.
Eu gostaria de avisar que isso é muito comum nas cadeias do Brasil inteiro, o que falta é denunciar. Depois de uma denúncia, tudo fica mais organizado, inclusive os crimes dentro da cadeia.
Um fato muito curioso ocorreu no paraíso, onde as fadas, duendes e demônios convivem harmoniosamente, até que alguém subestima o uso da tecnologia e se denuncia.
Programas de rádio são muitos discretos de madrugada, mas nesse horário obscuro, sombrio, literalmente falando, ocorrem fatos que só ficam sabendo os sonâmbulos, bêbados e outros desajustados.
O locutor estava animado, começando seu programa diário:
– Boa noite galera! Estamos começando mais um programa “Amantes da Madrugada”. Estou esperando a sua ligação, ligue e peça aquela música que marcou ou está marcando a sua vida, compartilhe sua felicidade com nossos ouvintes.
Enquanto o locutor falava, animadamente, recebeu a primeira ligação.
– Alô Rodrigo!
– Alô, meu amigo! Com quem eu estou falando.
– Aqui é o dico. Lembra de mim?
– Dico… Dico… Dico… Cara, eu não estou me lembrando. Quem é você?
– Eu sou irmão da Claudete véio, não está lembrando?
– Ah, sim! Você é amigo daquenas minas do alto da cidade?
– Eu mesmo. A gente conversou no baile de sábado.
– Ah, sim! Tô ligado! Demorou para cair a ficha, mas tá valendo.
E aí, amigo como é que estão as coisas? – Continuou o locutor.
– As coisas não estão boas para mim, mano, estou precisando muito que você me dê uma força.
– Claro que sim, se a gente puder fazer alguma coisa, a gente ajuda.
Pode falar, onde é que você está? O que você está fazendo nessa noite linda?
Foi aí que o locutor ouviu o que não gostaria de ter ouvido.
– Você não vai acreditar mano, eu estou na cadeia?
– Como? Há há há há há
O que você falou?
– É isso mesmo que você ouviu, véio, eu estou preso?
Sem acreditar o locutor, começou a se atrapalhar.
– Mas o que aconteceu? – Perguntou incrédulo o locutor.
– Eu matei um cara e estou preso… me dá uma ajuda aí…
– O que foi diretor…? – O diretor da rádio interrompia.
Não pode falar, diretor?
Aguarda na linha, Dico, a gente fala fora do ar. Qual música você quer ouvir?
– Eu não sei o nome da música, mas é aquela do D2, mais ou menos assim: “Deixa, deixa, deixa eu dizer o que eu penso dessa vida, preciso demais desabafar…
Esse fato passou despercebido por muita gente, já que em Paraíso ninguém conhece como funciona a lei e a justiça. Muita gente até achou normal, alguém ligar para a rádio de dentro da cadeia.
… mas sempre tem algum fofoqueiro ouvindo a rádio, por isso, é difícil saber a repercussão nos bastidores do poder.
Foi muito engraçado ouvir o locutor falando com um preso, diretamente de dentro de uma cadeia pública, mas só para quem conhecia a lei. Pelo menos uma pessoa riu muito naquela noite, Eu.
By Jânio
Casos policiais para brasileiro ver
O depoimento do primeiro dos acusados de assassinar Ceci Cunha, deputada alagoana, já foi polêmico. O acusado denunciou a Polícia Federal de tê-lo torturado.
O acusado afirmou estar em outra cidade, na hora do assassinato, e disse que foi forçado a acusar os outros envolvidos, chegando a citar o senador Renan Calheiros.
Além da deputada Ceci Cunha, outros três membros da família também foram mortos.
Esquecendo os assassinos e considerando-se os culpados pelo crime, o suplente da deputada teria sido o mandante, portanto crime político.
Enquanto isso, o policial que matou o operário durante uma operação policial, confundindo sua furadeira com uma arma, foi julgado inocente. Esse julgamento abre um precedente para outros processos no futuro. Pelo menos nesse caso, não ouvi falar nada em recurso, o que me leva a crer que o advogado da viúva era um defensor público.
O escândalo das movimentações financeiras, efetuadas pelo judiciário do Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, mostra como está o nosso sistema.
Autoridades do judiciário, responsáveis pela região, afirmaram não ter notado nenhuma operação financeira suspeita, o que é mais estranho ainda.
Não há dúvidas que haja um testa de ferro nessa história, mas acreditar que haja apenas um culpado, aí, já seria pedir demais, não é mesmo?
Depois de se envolver em mais um escândalo, coisa de famosos ricos, o jogador Adriano se disse inocente, apesar de acusado pela mulher que estava no carro. Naturalmente, ele acusou a mulher pelo disparo acidental da arma e, nesse jogo de empurra empurra, sobrou para os peritos.
Parece que os perítos não identificaram nenhum vestígio de pólvora, nem na mulher e nem no jogador, mas como a mulher voltou atrás e disse estar mentindo, confessando que brincava com a arma, sobrou para ela.
Observação: Não eram só os dois que estavam no carro, e eu também não ouvi falar nada em apelação. Parece que a polícia prefere que fique assim.
O Rio de Janeiro continua lindo, São Paulo também. Alagoas, Brasil…
BY Jânio
Os virais conquistam os internautas
Os virais são uma ótima forma de marketing, mas começaram na marginalidade. No início da internet, era o ambiente propício ao marketing viral, os virais foram usados a exaustão pelos lammers (crackers iniciantes querendo se aparecer).
O tempo passou e os virais encontraram seu espaço. Apesar disso, muita gente com grande força na mídia, tem dificuldade em direcionar seus virais.
Para se criar um bom viral, não basta ter uma boa ideia na cabeça, é preciso criatividade para conquistar as pessoas, e sensibilidade para saber o que as pessoas estão pensando, sentindo, sua reação.
Um bom criador de virais tem que ter estilo, ideologia, princípios, isso evita que o profissional cometa excessos, infrinja a lei ou irrite seu público alvo.
A maioria dos virais são bem humorados, carismáticos, procuram uma identificação com o seu público. Esse é o tipo de viral mais simples, mais comum, mas há o viral inteligente, resultado da evolução do marketing, muito presente na internet.
Um profissional que envia spam para todo mundo, na tentativa de atingir um novo público, é considerado ultrapassado, em época de web 2.0.
É nas redes sociais onde o viral ganha mais força, dependendo, é claro, da reputação de seu criador. A Twitter é o melhor exemplo de rede social para a criação de virais.
Não basta ter uma ideia na cabeça para se criar um bom viral, um viral mal administrado pode ser um risco à reputação de um usuário.
O viral “Cala boca Galvão”, fez um grande sucesso, apesar de eu não achar uma grande idéia, mandar alguém calar a boca. Virais que surgem de programas sensacionalistas de televisão, possuem um grande potencial, apesar de não serem bons; o sucesso acontece porque a popularidade do programa ajuda a espalhar o viral.
O Tiririca pode ser considerado um dos maiores guerrilheiros do brasil, não é de hoje que ele tem incomodado muita gente. Tiririca já teve um disco apreendido, por fazer piadas de gosto duvidoso e racistas.
Nem tudo o que começa com marketing de guerrilha se torna um bom viral, Tiririca é um bom mau exemplo disso.
Eu acredito que seja preciso um objetivo ideológico, socio-econômico, filosófico, político, etc. Um viral não precisa necessariamente prejudicar alguém, para ser um bom viral, também não precisa visar lucro, mesmo que isso ocorra, não deve ser o seu objetivo principal.
Os melhores virais surgem naturalmente, e eles se espalham rapidamente também, alheios a vontade de seu criador. Pessoas criativas e sensíveis, tem facilidade para criar virais, tem facilidade para administrá-los.
Um caso como o de Geisy Arruda, por exemplo, poderia ter começado como marketing pessoal, combinado com marketing de guerrilha, caso fosse censurado, traria alguns resultados, mas a longo prazo. Quando atingiu a internet, tornou-se um viral, com consequências inesperadas, tanto para Geisy, quanto para a instituição onde ela estudava.
Nesse caso específico, a hipocrisia da sociedade foi a arma usada para o sucesso da ideia. Funcionou, mas … e depois?
Sem objetivo certo, toda a ideia fica perdida. Se a menina não quer terminar a faculdade, mas estuda teatro, cursos, aula de canto, aula de interpretação, fica difícil. Ter um objetivo antes de criar toda a confusão, torna tudo mais fácil.
As regras da vida são simples: Posturas arrojadas, corajosas, pretensiosas, exigem capacidade e preparo dessas pessoas. O planejamento antecipado dessas estratégias, definirão o sucesso ou o fracasso no futuro, é preciso estar preparado.
Pensar, ter ideologias, objetivos, ajudam muito, caso as consequências de um viral sejam desastrosas.
Quando um famoso apresentador, de uma grande rede tv, fingiu entrevistar o chefe do PCC, cometeu um grande erro, marketing de guerrilha é para quem não tem dinheiro para investir, para quem não tem nada a perder; o viral que surgiu a partir daí, foi catastrófico, o apresentador teve sorte da internet não ser tão forte naquela época.
Quando o patrão do mesmo apresentador espalhou a história que tinha morrido, foi menos agressivo em sua ideia, mas não menos idiota, muita gente chegou a afirmar que o apresentador estava louco.
Na internet, agregadores de notícias a base de imagens, tem sido grandes promotores de virais, em seguida vem os indexadores de artigos, com a possibilidade de “amarrar” o texto aos sistemas de buscas, através de tags (etiquetas, palavras chaves). A rede Twitter fica restrita a celebridades reais, ou virtuais, no caso de usuários engajados em comunicação, interativos.
Assuntos atuais são grandes fontes para virais e audiência dos sites e blogs, isso acontece porque a tv não consegue dar a cobertura que o fato merece, assim os telespectadores passam a pesquisar na internet. A TV é um universo diferente da internet, muito conteúdo que não tem procura na tv, vira febre na internet.
Em todos esses casos citados, os virais tem época para perder a força, são a curto prazo.
Virais de longa duração são os mais inteligentes, envolvem mais ideologias e conhecimentos. Esses tipos de virais não são tão difíceis de se criar, desde que a pessoa tenha uma base mínima de conhecimento; pode-se aproveitar desde temas censurados nas mídias de massa, denúncias, até assuntos que fazem parte de nossas próprias experiências.
Temas discutidos nas escolas são ótimos assuntos para se criar virais de grande duração, isso porque já foram devidamente testados, estão prontos para serem disseminados.
Sabe aquele ditado: “Em Terra de cego, quem tem um olho é Rei”? – Essa é uma ideia que eu sempre aproveitava na escola, para criar meu marketing pessoal.
Vocês podem não acreditar, mas com um simples espanhol, nível iniciante, eu conseguia conquistar corações e mentes, tanto de professores de inglês, quanto de português. Para fechar com chave de ouro, bastava fazer algumas traduções de tupi-guarani, latim ou francês, para conseguir a glória.
Nessa época, eu conheci alguns meninos-gênios, daqueles que gostam de se autopromover, infelizmente, sem nenhuma sensibilidade.
È preciso saber o que dizer e a hora certa para isso; é preciso saber o que as pessoas sentem, descobrir as suas carências, para aproveitar a hora exata. Não é à toa que a internet tornou-se o ambiente ideal, para a criação de grandes virais.
Sites como Delícious, Google, Alexa, WordPress, apresentam um raio-x da internet, o que as pessoas gostam e o que elas procuram. Podem mostrar mais que isso: O que elas pensam, as palavras mais fortes, usadas pelos sites famosos, etc.
E você, já criou um viral?
By Jânio
Filosofia de bêbado
Estavam dois bêbados a brigar, quando um homem rico aproximou-se e disse a um jovem próximo: “Acabe com a briga, eles vão se machucar.”
O jovem disse ao rico fazendeiro: “Pegue uma nota de cinquenta e rasque-a ao meio” – o fazendeiro fez o que foi dito.
Em seguida, o jovem homem pediu-lhe que entregasse cada parte da nota para um dos bêbados. Recebendo sua metade da nota, cada bêbado parou imediatamente de brigar.
O homem disse então ao fazendeiro: “Pronto a briga acabou, não haverá mais briga. A causa de toda briga é o dinheiro, mas pode ser também a solução.”
Os bêbados, que antes brigavam com muita raiva, agora negociavam.
– Dá-me a metade do meu dinheiro! – resmungava um.
– Você é que está com a minha metade, devolva-me – retrucava o outro.
O fazendeiro então disse – “Se vocês continuarem a brigar, continuarão sem o dinheiro. Precisam fazer as pazes para ter todo o dinheiro.” – explicou o fazendeiro.
Um bêbado olhou para o outro e, num momento de sobriedade, disse: “Eu paro, mas ele também tem que parar de brigar comigo.”
O outro bêbado disse: “Eu também paro, ninguém está querendo brigar aqui. Você vai me dar o dinheiro?”
– Não, de jeito nenhum. Essa metade é tão minha quanto essa outra metade é sua.
– Como vamos gastar então? só pela metade?
O outro bêbado pensou e respondeu: “Olha! eu vou dar a minha metade para o dono do bar, você dá a sua também. Em seguida ele troca, devolvendo metade para cada um de nós.”
Assim fizeram, cada um pegou a sua parte, como se tivessem feito o maior negócio da sua vida.
Foi quando o fazendeiro, indignado com a paz do ambiente, berrou: “Maldição, esse dinheiro é meu, devolvam-me o dinheiro, bando de vagabundos!”
O jovem homem respondeu – “Para acabar com a guerra, meu senhor, tem um custo.”
O fazendeiro, ainda indignado – “Eu quero meu dinheiro de volta, cinquenta reais é um preço muito alto para acabar com uma briga de dois simples bêbados desocupados.
Nesse momento, o jovem respondeu de maneira séria: “Nós também podemos acabar com guerras como na Faixa de Gaza, Afeganistão, Iraque ou em outras partes do mundo, basta um pouco de vontade de ambos os lados.”
O fazendeiro finalmente silenciou, morrendo anos depois.
Obs: Rasgar dinheiro é crime, no Brasil,roubar também. O problema ainda é como prender os ladrões Black Tie.
By Jânio
A burocracia na justiça brasileira

burocracia, we can
No Paraná, um caso que, desde o começo, dava sinais de que não seria um crime comum, surpreende a própria Polícia e deixa a sociedade atônica com a burrocracia, eu quero dizer a burocracia das leis brasileiras.
Os jovens foram atacados por um bandido, enquanto passeavam pelo litoral paranaense. O rapaz, na tentativa de ajudar a moça, foi morto, a moça foi baleada e ficou tetraplégica.
Sob pressão da sociedade, a polícia prendeu um suspeito, reconhecido pela vítima, e o caso foi encerrado.
Quando tudo parecia terminado, não é que a própria polícia prendeu um assaltante, e estuprador, e ele confessou os dois crimes.
O Delegado deixou bem claro que não haverá uma nova revisão, do caso dos jovens, a não ser que haja um novo processo.
Este caso mostra como há necessidade de uma revisão de nossas leis, nossa herança de um tempo em que a burocracia falava mais forte.
Além da confissão, exames de balística revelaram que os tiros, realmente, partiram da arma do bandido preso.
Se, no caso dos políticos, as autoridades se comportassem assim, vários bandidos, políticos, continuariam presos. Parece que a política possui uma legislação própria, ou talvez seja algum perigo oculto, manter um político preso pode ser perigoso.
Seja como for, o terceiro mandato para eleições presidenciais, não existia, nem o próprio Presidente admitia esta possibilidade, visto que ele conhece muito bem esta lei, mas uma lei, se não existe, pode ser criada, em política é assim.
Seria bom se a legislação fosse mais simples, talvez as pessoas acreditassem mais na justiça social e houvesse menos crime no Brasil.
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