Brasil vence e avança para as quartas de final
A hora da verdade está se aproximando para a seleção brasileira, felizmente vem em boa hora, depois de golear a equipe do Chile por três a zero.
Com o time completo, o Brasil finalmente conseguiu mostrar o seu futebol, até o novato Robinho marcou.
Como já prevíamos, a evolução técnica das equipes tornou o Brasil muito mais solto em campo, e mais produtivo também. Esse é preço que se paga por fazer amistosos só com times da “terceira divisão” e jogar com times fracos na primeira fase.
Jogando com times de péssima qualidade, a seleção ficou retraída, não sem razão, prova disso é a contusão de Elano e a expulsão de Kaká. O lado ruim dessa história, é que o Brasil vai jogar com times de melhor qualidade, às cegas; o lado bom, é que a única seleção considerada de alto nível, que o Brasil pegou, o time goleou, certamente a seleção holandesa deve saber disso.
Os pontos fracos do Brasil, todo mundo sabe, mas tem suas vantagens. Jogar na retranca é uma bela arma contra times rápidos e perigosos como o time holandês, o japonês e o time de Gana. Contra o time argentino, poderia até ser um problema – eu disse poderia – acontece que o time brasileiro não toca a bola na perto de sua própria área, toca a bola longe, no meio de campo, isso mostra a experiência do volante Dunga em retranca.
Muitos especialistas poderiam criar esquemas do tipo 4 4 2, 4 3 3, 3 4 3, ou assim por diante. A observação pode até ser válida, mas no jogo que vimos hoje, dá para ver que o Brasil, apesar de retranqueiro, gosta de fazer gol, gosta de contra ataque e jogadas de bolas paradas.
Outro detalhe, jogando em cima das regras, o time sabe que precisa de um gol, só resta saber se a retranca vem antes ou depois desse gol salvador.
Depois do surgimento do líbero, jogador que joga no campo todo, o Brasil se tornou muito mais flexível em seus esquemas táticos. Por isso eu afirmo que, seja lá qual for o jogador que ele escale, o time terá um esquema flexivo, um 4 4 2, evoluindo para um 3 5 2, e só então assumindo definitivamente o 3 4 3, tornando-se agressivo com três atacantes, o suficiente para fazer o gol.
Lembrando que o 3 4 3 é temporário, voltando ao tradicional 4 4 2. Observem nas mudanças acima o preparo do bote do dragão, essa seria a forma inteligente de atacar sem permitir contra-ataque. Era assim que eu fazia quando jogava bola, foi assim que eu fiz contra a própria seleção brasileira de sénior, chegando inclusive a marcar suas saídas de bola, em 1981, a ideia é jogar de acordo com o perfil psicológico do time adversário, em um determinado momento.
Jogar futebol não é fácil, principalmente contra um time experiente como o Brasil. O técnico Dunga parece conseguir controlar os jogadores muito bem, prova disso é que Robinho apareceu no memento certo, na hora em que era preciso fazer o gol.
Não adianta esperar respeito das outras seleções, daqui para frente serão as oito maiores equipes do mundo, o Brasil deve aproveitar a sua experiência, já que nenhuma, das atuais seleções, são superiores ao time brasileiro.
Algumas coisas poderiam acontecer no próximo jogo, contra a Holanda:
Primeiro – Difícil de acontecer. A Holanda faria um gol em cima da retranca do Brasil, o Brasil sairia para recuperar a desvantagem, levando mais um, a partir daí o jogo seria retrancado dos dois lados até o fim do jogo.
Segundo – Com uma boa marcação, o Brasil tomaria a bola da Holanda e marcaria o seu gol. A partir daí, a Holanda manteria seus jogadores de defesa “plantados”, esperando que o ataque consiga o impossível, superar a retranca brasileira. É isso o que eu acho que vai acontecer.
Terceiro – O Brasil jogaria melhor que a Holanda e faria o primeiro e segundo gols. com sua experiência, tocaria a bola com mais facilidade, simulando ataques, fazendo mais um gol sobre a equipe cansada da holanda, no final do segundo tempo.
Não há a menor possibilidade de disputas por pênaltis, em duas equipes tão diferentes, até porque tem a prorrogação, aí o jogo se definiria.
Resumindo para quem entende pouco de futebol: A Holanda só vence se o Brasil falhar em seu esquema tático, caso contrário, podem esperar sentados.
A Argentina pagou muito caro pela sua falta de experiência, nos jogos de eliminatórias para a copa, desde então algum tempo se passou, a equipe evoluiu, mas não o suficiente para vencer o Brasil.
Para a nossa sorte, apesar de obter cem por cento de aproveitamento, vencendo hoje, por dois a um, a surpreendente seleção da Eslováquia; a Holanda não jogou brilhantemente. Isso mostra uma certa inexperiência, não sabe jogar com as regras do jogo, não tem muitas estratégias; sua força consiste em seu ataque, segue a risca a filosofia futebolística: “Quem não faz, toma.”
O Brasil costuma “fazer”, apesar de alguns tropeços memoráveis: Contra a Franca, um mistério paira sobre o amarelão de Ronaldo “o fenômeno”, levando a seleção a adotar a concentração do time.
Na copa passada, o então inexperiente Kaká não teve muito aproveitamento, Ronaldinho Gaúcho não conseguiu se adaptar a tempo, o resto do time não foi suficiente para manter o time na disputa.
Os sete pecados capitais, dessa vez, podem derrubar a Argentina.
By Jânio
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