‘Corrupchampions’: Eligen en México a los políticos más corruptos
Una organización civil ha ideado en México una peculiar iniciativa que busca instar a las autoridades a investigar los casos la corrupción. Más información: https://es.rt.com/52s1
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“Los países de América Latina supieron aprovechar las sanciones contra Rusia”
El panorama actual de América Latina, con las manifestaciones en Venezuela y Paraguay o el descontento en Argentina, se asemeja a un rompecabezas. ¿Cuál es el futuro de estos países? ¿Qué puede esperarse de las relaciones bilaterales con Rusia? Alexander Schétinin, director para Latinoamérica del Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia, intenta resolver este puzle en el nuevo episodio de ‘Cocina Política’.
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Erdogán, ¿un ‘sultán’ que ansía volver a los valores del imperio otomano?
¿Es Erdogan un líder tan impredecible como Trump o Kim Jong-un? ¿Está tratando de ejercer como un dictador en una Turquía ansiosa de más democracia? Este viernes en ‘El Zoom’, Javier Rodríguez Carrasco debate con expertos la controvertida figura del presidente turco que, para muchos, se ha convertido en un sultán que quiere decidir no solo el futuro de su pueblo, sino también el de Oriente Medio, los refugiados o la UE.
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“El mayor pecado de Trump fue polarizar a su propia sociedad”
RT va a la Ciudad de México para discutir con expertos sobre el muro de Donald Trump, el proyecto que indigna a la sociedad mexicana y hace repensar sus relaciones con el vecino al norte. ¿Por qué se produce tanto alboroto ahora si el muro ya existe desde hace años? ¿Cómo aumenta esta iniciativa la tensión en América Central? ¿Influirá en las relaciones comerciales entre ambas naciones? Vea ‘Cartas sobre la mesa’ para encontrar la respuesta a estas y otras muchas preguntas.
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Tecnología irrelevante
En este episodio de Keiser Report, Max y Stacy hablan de exprimidores de 400 dólares que revelan la destrucción de Silicon Valley. En la segunda parte Max entrevista a Dan Collins, de TheChinaMoneyReport.com, sobre el innovador sector tecnológico chino y cómo atrae toda la inversión. Mientras Silicon Valley derrocha capital en sofisticados exprimidores, China atrae el 50 % de la inversión global en tecnología financiera y su mercado de pagos digitales es 50 veces mayor que el de Estados Unidos.
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Silicon Valley Destruction
Check Keiser Report website for more: http://www.maxkeiser.com/
Max and Stacy discuss the fact that Silicon Valley is being destroyed and $400 juicers are the evidence. Max interviews Dan Collins of TheChinaMoneyReport.com about China’s tech sector coming up with all the innovations while drawing in all the investment. While Silicon Valley wastes capital on complex juicers, China attracts 50% of global fintech investment and its digital payments market is 50 times larger than America’s.
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Burqa & Sharia Court Ban: UKIP unveils new agenda ahead of snap elections
UKIP is calling for new measures ‘Islamization of the country’ ahead of June’s snap general election. UKIP also wants to put a ban on Burqas as well as Sharia Laws.
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Com 35 deputados, PSB se posiciona contra reformas do governo
A Executiva Nacional do PSB se posicionou oficialmente contra as propostas de reformas trabalhista e da Previdência que tramitam na Câmara dos Deputados. Com o fechamento da questão, a liderança do partido poderá orientar os parlamentares a votarem contra a aprovação das propostas em plenário. A bancada do PSB na Câmara tem 35 deputados.
Em reunião realizada na noite de ontem (24), em Brasília, o colegiado aprovou, por 20 votos a cinco, uma resolução contrária a “qualquer reforma trabalhista que promova a diminuição dos direitos conquistados, a precarização e que estabeleça supremacia do negociado sobre o legislado”. E por 21 votos a 2 (com uma abstenção), o partido se posicionou contra a reforma da Previdência em discussão na Câmara.
Os integrantes do partido decidiram também adotar posição contrária ao sistema de voto em lista fechada. A Executiva, no entanto, manifestou apoio à proposta de emenda à Constituição (PEC 36/2016) que põe fim às coligações partidárias nas eleições de vereadores e deputados e que estabelece cláusula de barreira para partidos.
A liderança do PSB afirmou que reconhece a necessidade de reformas, mas justificou que a decisão do colegiado leva em consideração a história do partido. Segundo a liderança, a bancada deve apresentar ao Congresso uma proposta alternativa de reforma da Previdência.
Tráfico de drogas lidera número de habeas corpus no STJ no primeiro semestre
Apenas no primeiro semestre deste ano, dos 12.331 habeas corpus e recursos recebidos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), 3.506 são referentes a tráfico de drogas, ou seja, 30% do total. A informação é da presidente do órgão, ministra Laurita Vaz, ao ilustrar problemas na política de drogas no país. “O tráfico e o uso de drogas são males que têm afligido a sociedade de forma crescente nos últimos anos, que nos assusta e trazem por arrasto consequências maléficas”, disse.
A Lei nº 11.343/2006, a chamada Lei de Drogas, completa 10 anos em 2017 e para fazer um balanço da situação, a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) está promovendo, hoje (25) e amanhã (26), o seminário “10 Anos da Lei de Drogas – Resultados e perspectivas em uma visão multidisciplinar”. O evento tem apoio do STJ e da Associação dos Juízes Federais do Brasil.
Ao participar do encontro, a ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, disse que, do ponto de vista da segurança pública, os dados são “estarrecedores”. Ela citou dados do Departamento Penitenciário Nacional, que apontam que um terço dos encarcerados do país tiveram envolvimento com drogas. Dados do Conselho Nacional de Justiça revelam que em torno de 75% dos jovens infratores são usuários de drogas.
A resolução, segundo a ministra, exige abordagem interdisciplinar, que envolve Judiciário, saúde, ciência política e sociologia. “É importante tratar o tema na perspectiva de assistência aos dependentes, que envolve a reinserção dessa pessoa na sociedade, para que tenha qualidade de vida”, acrescentou, ressaltando que, além da reflexão, o seminário pode levantar propostas qualificadas que gerem resultados mais rápidos para a sociedade sobre a questão das drogas.
Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a questão das drogas é dinâmica e devem ser repensados os “enfrentamentos, os efeitos, os resultados obtidos e não obtidos com a política”. Segundo Janot, há pontos prioritários a serem revistos e debatidos, como as políticas de prevenção e reinserção; a destinação de bens apreendidos para o uso no enfrentamento às drogas; a diferenciação e tratamento correto de usuários e traficantes; e o reflexo da política criminal de combate às drogas no “combalido e falido” sistema penitenciário brasileiro.
Para a presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, a liberação do uso de drogas não é solução para os problemas que gera, pois não são consequências apenas individuais. “No Brasil, país de dimensões continentais, com grande parte da população alijada de uma educação básica de qualidade, com uma polícia cada vez mais sucateada, com órgãos de saúde pública funcionando na fronteira do caos, essa proposta me parece temerária”, disse, na abertura do seminário.
Na opinião de Laurita, é preciso pensar na realidade de forma mais ampla, buscando identificar sua verdadeira origem e trabalhar na prevenção. A educação de base, a formação para a cidadania, a promoção de atividades escolares, esportivas e lúdicas, a profissionalização e o emprego são algumas medidas que o Estado brasileiro tem deixado de empreender. “Em meio a tanta sangria dos cofres públicos, fica fácil imaginar porque o Brasil carece de investimentos em áreas essenciais; não por falta de dinheiro, mas por pura malversação do dinheiro público”, afirmou.
Além de debater a política de drogas que vem sendo adotada no país, o seminário analisa expectativas para nova abordagem do tema, como as políticas públicas voltadas à assistência de dependentes químicos, o uso medicinal de substâncias proscritas, as questões relacionadas a encarceramento e gênero, bem como aspectos penais e processuais na judicialização dos crimes previstos na Lei de Drogas.
Cientista brasileira está entre as cem pessoas mais influentes do mundo
Entre as 100 pessoas mais influentes do mundo escolhidas este ano pela revista norte-americana Time figuram dois brasileiros. Um deles é o mundialmente conhecido jogador de futebol Neymar Jr. A outra é a médica epidemiologista Celina Turchi, de 64 anos, cientista brasileira nascida em Goiás que atua como pesquisadora convidada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Pernambuco.
Citada na categoria Pioneiros, Celina, é professora aposentada da Universidade Federal de Goiás (UFG) e ganhou o título de influenciadora mundial pelo papel que desenvolveu na investigação dos casos de microcefalia e a relação com o vírus Zika. Foi ela a responsável por formar uma rede, com cerca de 30 de profissionais de diversas especialidades e instituições, reunidos no Merg – Microcephaly Epidemic Research Group (Grupo de Pesquisa da Epidemia de Microcefalia). O grupo de pesquisadores conseguiu identificar como o vírus Zika e a microcefalia estavam associados em apenas três meses – em janeiro de 2016 os estudos começaram e em abril já havia fortes indícios da relação.
No fim do ano passado, Celina Turchi foi citada na lista dos dez cientistas mais importantes de 2016 da revista Nature (uma das publicações científicas mais importantes do mundo), pelo mesmo motivo. Apesar da notoriedade no meio científico, a pesquisadora se considera apenas uma “representante” do setor, que até hoje trabalha em conjunto para responder as tantas questões ainda em aberto sobre o vírus Zika e suas consequências.
Em entrevista à Agência Brasil, a cientista fala sobre o reconhecimento que recebe hoje (25), no Lincoln Center, em Nova Iorque, defende a manutenção de recursos para o meio científico, opina sobre o setor público de saúde no Brasil, além, é claro, de comentar sobre o assunto que lhe rendeu fama internacional: o vírus Zika e a síndrome congênita causada por essa arbovirose.

Agência Brasil: Você foi um dos destaques da revista Nature em 2016 e agora está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time. O que passa pela sua cabeça ao ser reconhecida dessa forma? Até pensando de outro jeito: uma mulher cientista é uma das representantes brasileiras em listas de pessoas que fazem a diferença no mundo.
Celina Turchi: Eu gosto quando você coloca “representante”. É isso que eu me sinto, uma representante do grupo de investidagores e profissionais de saúde brasileiros que se empenharam tanto, desde o início dos acontecimentos extraordinários, do ponto de vista científico, que ocorreram no Brasil no segundo semestre de 2015 e que estamos acompanhando até agora.
Agência Brasil: E para o meio científico brasileiro como um todo, esse reconhecimento influencia?
Celina Turchi: Eu acho que todo o reconhecimento de algum dos pares é bem-vindo, porque traz à tona essa possibilidade de visibilidade. Normalmente o grupo de cientistas almeja, quando muito, o reconhecimento entre os próprios cientistas. Dificilmente existe esse reconhecimento social. Mas eu acho que esse reconhecimento é importante principalmente em momentos onde se há menção de retirada de recursos para a pesquisa. Para que se entenda que a manutenção e o aprimoramento de instituições de ensino e pesquisa públicas, não só no Brasil, mas no mundo, são essenciais para dar respostas a ameaças em saúde, como essa que ocorreu.
Agência Brasil: Você é pesquisadora convidada da Fiocruz e, em outras entrevistas, falou que tem consciência do investimento feito pelo Estado brasileiro na formação da sua carreira, já que teve bolsa para estudar no exterior, trabalhou na Federal de Goiás. Seria possível avançar tão rápido nas descobertas com o seu grupo, o MERG, sem que o Brasil tivesse uma estrutura pública na área de saúde que tem atualmente? Como você avalia o setor público de saúde no país?
Celina Turchi: Eu acho que as evidências que tivemos nessa epidemia é que o setor público de saúde do Brasil, não só de atendimento, como de pesquisa, ele têm áreas de excelência. Basta lembrar que os primeiros casos foram notificados por neurologistas, a doutora Ana Van der Linden e a doutora Vanessa Van der Linden, que trabalhavam em hospitais públicos do Recife. Também teve a contribuição enorme do doutor Carlos Brito, um médico infectologista que formulou essa primeira hipótese, da possibilidade de que uma epidemia [de Zika] pudesse estar causando microcefalia. E a quantidade de pesquisadores que tinham uma experiência, um trânsito internacional muito grande com laboratórios produzindo antígenos, testes laboratoriais que pudessem ser aplicados.
Então, eu vejo que a manutenção de institutos de saúde públicos, de centros de excelência no país, isso é parte esssencial até de uma estratégia de segurança. Porque as epidemias, principalmente de saúde pública, são uma ameaça local e podem ser uma ameaça global, como foi essa, que ainda persiste. E também por uma de redução do impacto econômico que as epidemias causam, acho que a gente tem que no mínimo manter e reforçar essas instituições e a formação de pessoal.
Agência Brasil: O setor privado não conseguiria substituir essa rede?
Celina Turchi: As estruturas que eu conheço de pesquisa no mundo inteiro são – principalmente em áreas de doenças infecciosas – de responsabilidade e considerada estratégicas para o país. Os Estados Unidos têm uma rede, um Centro para Controle e Prevenções de Doenças, o CDC [na sigla em inglês], que é quem dá as diretrizes e normativas, que é uma instituição pública gerenciada pelo governo, porque isso faz parte da segurança do país.
Agência Brasil: Você falou sobre a epidemia de vírus Zika como uma ameaça que ainda persiste. Como ela está se configurando atualmente? A gente pode considerar que houve um pico no passado e existem menos casos de fato, ou ainda não chegou o tempo de uma nova epidemia?
Celina Turchi: Acho, sim, que houve uma redução de casos, em relação ao Nordeste. As epidemias virais se traduzem por aumentos e depois reduções do número de casos, então essa redução pós epidêmica é esperada. Mas como isso vai evoluir, se a gente vai ter outros picos epidêmicos, só vamos saber com um monitoramento. Nós não temos ainda todos os elementos para fazer uma predição: população infectada, introdução de outros vírus que podem potencializar a ação deste, quantidade de vetores, como as pessoas se mobilizam.
Agora, eu não tenho dúvida nenhuma de que as arboviroses [como a dengue e a zika] passaram a ser uma ameça nas cidades pela desigualdade, por esse mosaico que a gente tem nas nossas cidades, de ilhas de riqueza rodeadas por extrema pobreza e habitação muito precária, o que facilita a proliferação de vetores em áreas urbanas.
Agência Brasil: Essa seria uma das questões para entender como foi o surgimento da microcefalia em diferentes regiões do país? Porque o Nordeste foi mais afetado, registrou mais casos.
Celina Turchi: Nós não temos ainda muita clareza… esse parece ser um dos fatores, mas não temos ainda evidências muito sólidas. Temos alguns estudos que mostram que existem diferenças intraurbanas na distribuição dos casos da síndrome de zika congênita, sendo que os locais com mais casos têm piores condições socioeconômicas. Isso ficou muito claro pra cidade do Recife.
Agência Brasil: Quais as outras questões que o grupo que você coordena estão tentando responder atualmente? Existe alguma resposta nova? Por exemplo: por que o vírus afeta alguns bebes e outros não?
Celina Turchi: Atualmente tem um grupo coordenado pelo doutor Ricardo Ximenes [professor da Universidade Federal e da Universidade Estadual de Pernambuco] que está acompanhando um grupo grande de gestantes para responder perguntas em relação a que semestre ou trimestre gestacional a infecção viral afeta mais o bebê. Essas crianças nascidas de mães infectadas durante a gestação, independente de ter ou não microcefalia, estão sendo acompanhadas em outros projetos. Esses projetos são grandes consórcios internacionais. Um deles é o Zika Plan, com 25 universidades e instituições de pesquisa públicas do mundo. Outro grupo – o CNPQ junto com o Ministério da Saúde e a Capes – também fez um grande esforço colaborativo para projetos que estão sendo coordenados em diferentes áreas por outros membros desse grupo, que estão investigando o que acontece com essas crianças nascidas de mães infectadas, independentemente se apresentam alterações ou não no momento do nascimento, para saber se, a longo prazo, serão afetadas.
Agência Brasil: As descobertas feitas pelo grupo que você coordena ajudaram os serviços de saúde do mundo e, no Brasil, a gente teve um momento de expansão de serviços do SUS para atender gestantes e bebês que não estavam somente na capitais. Mas ainda há limitações. Mães que entrevistei este ano falam da dificuldade de encontrar serviços especializados no interior, por exemplo, ainda mais porque novas consequências do vírus são descobertas na medida em que os bebês vão crescendo.
Celina Turchi: Exatamente.
Agência Brasil: Que resposta o Estado brasileiro, pensando em governo federal, estadual e municipal, devem dar daqui pra frente? Qual o grande desafio da organização do atendimento?
Celina Turchi: Eu acho que é inserir o atendimento às crianças não só com infecção congênita por zika, mas também por sífilis. Um programa de atendimento que tenha continuidade, que seja adequado e entenda também essa necessidade de apoio aos familiares. Essas crianças são um impacto de grande monta na vida das famílias, principalmente das mulheres.
Agência Brasil: E uma pergunta para inspirar pessoas, especialmente mulheres fora do eixo Rio-São Paulo, que queiram seguir carreira científica: como foi sua trajetória até se deparar com esse desafio histórico?
Celina Turchi: Eu diria que a vida das mulheres da minha geração não foi diferente. Eu casei, tive filhos, tive que em algum momento interromper a minha formação. Contei, durante a minha trajetória acadêmica, com o apoio incondicional dos meus familiares e dos meu filhos. Fui bolsista do CNPq na London School como o que eles chamam de “mature student”, um estudante não tão jovem. Então eu diria para os mais jovens e, especialmente para as mulheres, que embora as carreiras femininas possam não parecer às vezes tão linerares quanto às masculinas, por causa da gestação, de alguns anos de menor produtividade, que a vida é sempre surpreendente.
É isso, não sei se… não me sinto exemplo, mas sinto muito orgulho de fazer parte desse grupo de pessoas que trabalha, na maioria das vezes no anonimato, e que vez por outra se vêem em situações extraordinárias. Poder contribuir numa situação extraordinária, do ponto de vista científico, e numa situação trágica, do ponto de vista social, e se sentir fazendo parte dos eventos, acho que é tudo que a gente pode almejar de uma trajetória profissional.
Hasta que el visado nos separe
Poner precio a la felicidad. Con todo lo mal que suena, es lo que les han hecho las autoridades británicas a sus ciudadanos con cónyuges de países extracomunitarios. La exigencia de tener unos ingresos superiores a 18.600 libras al año para poder traer a la pareja al Reino Unido es un requisito que muchos están lejos de poder satisfacer. Después viene la separación, la añoranza, el sufrimiento de los hijos y el calvario burocrático: demasiado dolor solo para tener satisfecho al contribuyente.
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