O dia em que o mundo conheceu o apocalipse
O ano de 1.945 foi um ano difícil para o mundo esquecer. Havia esperança, Mussolini fora vencido, a Alemanha estava isolada.
O Presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, não estava satisfeito. Os EUA haviam investido muito no projeto da bomba atômica, essa talvez fosse a última chance que teriam de usar a bomba, mostrar ao mundo a arma americana.
Nunca saberemos o que realmente aconteceu, a história não registra seus bastidores, o jogo sujo da espionagem. Acredita-se que os espiões alemães souberam que os americanos haviam finalmente criado a bomba, isso porque todo o desenvolvimento fora em parceria indireta, tendo os espiões e mercenários como intermediários.
Sabendo do progresso americano, que já havia feito várias explosões da bomba, em subterrâneos no deserto, os líderes alemães começaram a abandonar Hitler. Os alemães se renderam no dia sete de maio, só então os aliados descobriram que Hitler já havia se suicidado dias antes, provavelmente em abril de 1.945.
A estrutura militar alemã era, até então, a maior do mundo, a ponto de desafiar a poderosa Inglaterra, Rússia e todas as grandes potências. Mesmo depois de várias derrotas e perder seus aliados, o exército alemão resistia.
Depois da morte de Hitler, o exército alemão continuou na guerra, sem comunicação e sem saber o que acontecia. Renderam-se alguns dias depois.
Cerca de três meses depois, Harry Truman apresentava ao mundo a sua versão do apocalipse, detonando as bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki.
No dia quinze de agosto de 1.945, mesmo mês da explosão das bombas, o lapão se rendeu.
A indústria de armas nunca parou. Patrocinada pelos EUA e pela URSS – antiga Rússia e seus aliados – as armas de guerra e destruição se espalhou pelo planeta.
A política de alianças se expandiu, dividindo o mundo ao meio.
Durante muito tempo, a indústria bélica foi um dos fatores importantes para o desenvolvimento econômico da URSS e dos EUA. As campanhas e informações mostraram o preço a se pagar por uma guerra, mesmo assim, o livre comércio de armas nos Estados Unidos mostra as suas consequências.
Só para o Egito, em 2.010, era um bilhão de dólares, isso em tempo de crise.
O revanchismo (medo) sempre foi uma das causas das guerras, assim como o mundo ignorava a força dos EUA, os EUA ignoraram a capacidade do mundo de produzir bombas.
Hoje, os EUA provocam apenas países que não tem a bomba, a ponto de um político de esquerda, brasileiro, propor a criação da primeira bomba atômica brasileira.
Países instáveis, como Irã e Iraque, eram um problema para os americanos, já que eles não assinavam a proposta de não proliferação de armas nucleares, acordo que autoriza os EUA a fiscalizar sua tecnologia de enriquecimento de urânio.
Durante muitos anos, a guerra Irã x Iraque foi patrocinada pelo petróleo, hoje, o terrorismo são os responsáveis pela instabilidade do Oriente médio, sendo financiados pelos magnatas do petróleo. Quanto mais guerra, maior será o preço a ser pago pelo barril.
Em pouco tempo, o barril que custava vinte, trinta, quarenta dólares, atingiu os três algarismos.
Foi o medo de uma guerra nuclear e do revanchismo que levou os EUA a criar o tratado da não proliferação de armas nucleares, mas tudo não passa de um jogo de poder.
A criação da bomba atômica fez os poderosos sentirem medo pela primeira vez.
Em 1.991 a quantidade de países que tinham a bomba já passava de uma dezena, já passava de uma dezena a quantidade de países que dominavam a tecnologia também. Desses países, todos assinaram o tratado da não proliferação de armas nucleares.
Acontece que o jogo de poder tem um objetivo, dinheiro, e é o dinheiro também que faz com que mercadores mercenários negociem essas tecnologias. Sempre haverá um país em dificuldades financeiras, no seleto grupo dos países com a bomba.
Lista dos países com a bomba em 1.991:
01 – EUA
02 – China
03 – Rússia
04 – Índia
05 – França
06 – Israel
07 – África do Sul
08 – Finlândia
09 – Inglaterra
Países que dominam o enriquecimento do Urânio:
01 – Alemanha
02 – Suíça
03 – Suécia
04 – Itália
06 – Taiwan
07 – Coréia do sul
08 – Bélgica e Holanda
Esses últimos assinaram o tratado da não proliferação nuclear.
A questão agora, não é quem tem a bomba, mas o preço a se pagar pela bomba.
Países pequenos e subdesenvolvidos como o Paquistão, poderiam ter a bomba.
Enquanto os Estados Unidos escondem o nome do Presidente do país, na época mais “importante” da história, esquecem-se que os vilões nessa história de guerra nuclear, sempre serão eles mesmos.
By Jânio
9 Comentários »
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essa lista tá desatualizada hein, a coreia do sul possui até bomba de neutrons ja
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Comentário por wilbor | fevereiro 18, 2011 |
Olá Wilbor:
Obrigado por atualizar a lista.
ABS
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Comentário por icommercepage | fevereiro 19, 2011 |
O Brasil também domina o enriquecimento de urânio.
Abraço
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Comentário por Julio | fevereiro 18, 2011 |
Valeu Júlio:
Eu me descuidei com isso. Recentemente os EUA ficaram tentando por obstáculo no programa nuclear brasileiro.
Obrigado pela informação.
ABS
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Comentário por icommercepage | fevereiro 19, 2011 |
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