A lenda de Júlio César
Enquanto César lutava na Gália, os romanos, tanto o Senado quanto Pompeu, esperavam que ele fosse derrotado, assim, a ameaça estaria terminada. O líder gaulês, por sua vez, sabia que deveria aguardar o reforço, com isso, Gália teria 200.000 homens, contra 100.000 de César.
Empolgados com algumas vitórias em embates contra os romanos, os valentes gauleses chamaram seu comandante e convenceram-no a atacar os soldados, antes que o reforço chegasse. O erro custou uma grande derrota de seu exército, poupou o exército de César e mudou o destino da humanidade.
Seu líder foi preso e levado para Roma, para ser exibido como troféu e ser esquartejado pelas mãos da sangrenta e aristocrática sociedade romana, o que chateou enormemente o comandante César. O líder Gaulês chegou a dizer: “Pensei que o poder lhe dava mais escolhas.”
Um grande historiador escreveu que os imperadores eram escravos. César era o maior escravo de Roma, pois tinha que ficar vinte e quatro horas a sua disposição, César era adorado pelo povo de Roma, mas o Senado nunca viu com bons olhos sua ambição.
Com a vitória de César contra os gauleses, Pompeu foi alertado que César dobrara seu prestígio e o número de soldados que eram leais a seu comandante. Pompeu foi aconselhado a reunir as tropas que controlavam todo o vasto império romano. Pompeu foi para a Grécia iniciar a reunião de suas legiões.
Com a morte de Júlia, o laço que unia Pompeu a César foi rompido, por isso César enviou Marco Antônio para discursar, em seu nome, junto ao povo.
Marco Antônio fez mais que isso, chamou o povo para apoiar César contra os interesses do Senado.
Pressionado pelo Senado que o fazia crer que César o queria morto, Pompeu procurava reunir seus exércitos, César, por sua vez, tinha como qualidade principal, justamente, prever os atos de grandes comandantes. Antes que Pompeu conseguisse reunir suas legiões, marchou para Roma, quebrando a tradição, onde soldados armados não poderiam entrar na cidade, o que dava a ideia de golpe.
César fez mais, levou seu braço direito, o fiel Marco Antônio, para proteger sua vida. Deixando Marco Antônio em Roma, partiu em busca de Pompeu.
O Senado, temendo a fúria de César, mais uma vez cedeu e entregou o poder à César.
Pompeu havia ido ao Egito, onde o Rei morrera, deixando dois filhos, um menino, Ptolomeu e Cleópatra.
Contrariando o Senado, Brutus convenceu César a fazer as pazes com Pompeu, seu ex-genro, Brutus também queria Roma unida.
Pompeu foi recebido com honras no Egito, sem notar que era uma emboscada. Pompeu foi morto por seus próprios soldados, no Egito, onde o menino Ptolomeu era mantido no poder, controlado pelo chefe do conselho dirigente.
Quando César entrou no Egito, também foi recebido com honras e um presente, a cabeça de Pompeu.
O sonho de união de Roma começava a desmoronar, foi aqui que a mulher mais conhecida da história do poder político entrou na vida do cada vez mais fragilizado César.
A sedução de Cleópatra o levava esquecer os problemas de Roma e das consequências que essa união representava.
César teve um filho, dessa relação com Cleópatra, mesmo assim o povo continuava com ele. O Senado não gostou de ver César com a herdeira do Egito, que não era sua mulher.
Cleópatra, com dezoito anos, seria a rainha do Egito e quarta mulher de César. César se tornou unanimidade no Senado, todos eram contra ele, culpavam-no pela morte de Pompeu e pelo suicídio de Cato, um dos principais líderes do Senado e da família de Brutus.
O assassinato de Pompeu no Egito; o Suicídio de Cato, tio de Brutus, na África; o casamento de César e Cleópatra; deixaram claro para o Senado que César estava fora de seu controle. Ajudaram as lideranças a criar um motivo para matá-lo.
César foi apunhalado várias vezes, por vários senadores, para que todos os principais líderes do senado ficassem comprometidos entre si. Cassius teria sido o primeiro a apunhalar César, já que era o mais importante líder, desde a o suicídio de Cato, da família de Brutus.
O idealista Brutus, que culpava César pela morte de Catos e Pompeu, hesitou em apunhalar César, ele sabia que a união e a paz de Roma dependia de César. O espanto de César foi grande, já que Brutus era o único dos políticos mais importantes que o apoiava no senado.
“Depois da morte de César, o Império Romano foi abalado por quinze anos de guerra civil, nenhum de seus assassinos sobreviveu mais de três anos após sua morte, nenhum deles morreu de morte natural.
Cassius, o primeiro a apunhalá-lo, se matou com a mesma adaga que ele usou para apunhalar César; Brutus seguiu o destino de seu tio Cato e suicidou-se.
Pórtia, mulher de Brutus, perdeu a sanidade, depois de sua morte. Ela se matou engolindo um carvão em brasa.
Marco Antônio se apaixonou por Cleópatra. Suicidaram-se, quando Augustus, sucessor de César, tentou capturá-los.
O filho de César e Cleópatra foi assassinado, por ordem de Augustus.
Calpúrnia, terceira mulher de César, uma típica representante da aristocracia romana, última mulher legítima de César, foi a última a ver César ainda vivo. Nunca mais se casou.
César, o maior nome da história do poder político, foi morto pelo mesmo poder que ajudou a construir, poder grande demais para um único homem se sustentar, grande demais até para um ditador como Caio Július Caesar.
Fontes:
Filme “Július Caesar”, de Uli Edel.
Filme “A lenda de um Guerreiro”, de Jacques Dorfmann.
Wikipedia.
Texto:
by Jânio
6 Comentários »
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QUE POST FANTÁSTICO!
AMIGO JÂNIO, esse é um retrato cinematográfico que se repetem ao longo da história, cujos feitos se aperfeiçoaram com o passar dos anos, mas, em essência permanece a mesma… Eis o triste fim mais que certo de todos os amantes que sofrem lutando pelo poder insaciável.
Parabéns por mais um excelente post!
Abraços,
LISON.
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Comentário por LISONN | abril 23, 2010 |
Olá Lisonn:
Você resumiu muito bem, César,a exemplo de outros grandes líderes, se perdeu ao longo de sua ascensão ao poder.
ABS
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Comentário por Janio | abril 23, 2010 |
Fechou com chave de ouro, gostei muito de seu post.
Abraços forte
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Comentário por Principe Encantado | abril 23, 2010 |
Olá Príncipe.
Apesar de ser uma tragédia romana, a história do início da República sempre nos ensinará muito, não é mesmo.
Obrigado pela força de sempre.
ABS
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Comentário por Janio | abril 24, 2010 |
Oi Janio
Estou passando por aqui, para conhecer seu blog…
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Comentário por Balaio Variado | abril 23, 2010 |
Que maravilha!
Espero que você encontre uma seção de seu agrado.
ABS
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Comentário por Janio | abril 24, 2010 |