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Genocídio da Tasmânia – A natureza do homem é má

instinto assassino

instinto selvagem

A Inglaterra, assim como o Brasil em relação a guerra do Paraguai, traz uma história triste em sua história, o extermínio dos aborígenes da Tasmânia.

A Tasmânia é uma ilha e estado australiano, situado a cerca de 240 km da costa sudeste da Austrália, e foi o palco de uma das maiores barbáries que o mundo viu, o genocídio, aniquilação completa, de uma civilização de aproximadamente 10 mil anos de existência.

A ideia de colonização e exploração de novas terras, autorizava a truculência dos invasores britânicos a eliminar quem estivesse em seu caminho. Para isso, havia uma estratégia de conversão religiosa e até o Darwinismo Social, em franca expansão na época.

A ideia de Maquiavel, aqui, se materializam, onde o homem muda de acordo com a situação em que se encontra, mas sua natureza é má. Após a revolução industrial, a Inglaterra passou a condenar esse tipo de comportamento, dando a entender que ela era a dona da verdade.

Duzentos anos depois, fazendo uma boa análise, chegamos a conclusão de que o homem não mudou. Continuamos regidos pelos nossos interesses, sem procurar entender as culturas que nos cercam, com uma argumentação longe de ser a adequada, se é que se pode chamar uma bomba de argumento.

Se, nos dias de hoje, encontrássemos uma civilização perdida, com rituais de sacrifícios humanos, imediatamente, o preconceito falaria mais alto. Esse povo seria amaldiçoados pelas nossas línguas, em nenhum momento haveria o pensamento reflexivo de que o sacrifício humano é uma prova do que eles tem de mais puro, a adoração pelo divino, mesmo sendo diferente do nosso.

Nas expedições colonizadoras não havia lugar para filosofias, a tática usada era usar de todos os meios possíveis, para que essa expedição não se tornasse mais cara do que deveria. Primeiro os pastores foram encarregados de convencer os aborígines para uma aproximação, em seguida, o extermínio foi concluído.

Matar um nativo não era considerado um crime, pelo contrário, pagava-se para que essas pessoas fossem mortas pelos assentados, facilitando o trabalho do exército da coroa.

A carnificina não era divulgada junto aos veículos de comunicação, tudo era visto como uma guerra, onde quem morria eram os inimigos.

Segundo os historiadores, quando os ingleses desembarcaram na Oceania, sua intensão era clara de extermínio, até a ciência avançada de Darwin havia sido adaptada para legitimar essa barbárie.

O Pastor George Augusto Robinson ficou para a história como o homem encarregado de fazer “amizade” com os nativos, atraindo-os para a arapuca dos ingleses, que mataram sem dó nem piedade, nem as crianças foram poupadas.

Cerca de 300 nativos da ilha da Tasmânia, não capturados pelos ingleses, foram convertido ao cristianismo pelo pastor e, consequentemente, condenados a morte por doenças e exploração.

As mulheres dos aborígenes eram capturadas e violentadas, não satisfeitos, seus algozes as torturavam até que não resistissem e morressem, nenhum nativo sobreviveu.

O extermínio foi de 1828 a 1832, foram apena quatro anos para que o o povo da Tasmânia fosse exterminado.

Os ingleses adotaram uma tática de sequestrar as mulheres e crianças, quando os guerreiros nativos tentavam resgatar suas famílias, eram mortos. No final o Pastor foi encarregado de fazer amizade com os 300 sobreviventes, que, infelizmente, acreditaram em suas palavras.

Não podemos ver os colonizadores europeus como seres diabólicos, pois sua natureza é a nossa, acontece que esse mal, presente em nosso corpo, deve ser controlado. Enquanto nos desenvolvemos, devemos ter a consciência que não mudamos, o que há, é um transformação, transformação que será mantida enquanto estivermos cientes de nossas fraquezas.

By Jânio

fevereiro 12, 2010 - Posted by | curiosidades | , , , , , , , , , ,

11 Comentários »

  1. OiJanio,adorei seu texto….como sempre…
    abs

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    Comentário por ana lucia nicolau | fevereiro 12, 2010 | Responder

    • Olá Ana.

      Eu fico sempre contente com sua visita, é por causa de leitores como você que eu procuro manter a qualidade do site, na medida do possível. De nada valem as visitas, sem bons comentários.

      ABS

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      Comentário por Jânio | fevereiro 13, 2010 | Responder

  2. Amigo muito boa sua matéria, gostei nota 10.
    Abraços forte

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    Comentário por Principe Encantado | fevereiro 12, 2010 | Responder

  3. Olá Principe.

    Fico imensamente feliz que tenha sido de seu agrado, isso nos dá a certeza de que sempre estaremos juntos nessa jornada interativa do conhecimento.

    Um abraço

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    Comentário por Jânio | fevereiro 13, 2010 | Responder

  4. Paz e Solidariedade,

    Dr. Otoniel Ajala Dourado
    OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
    Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS
    Membro da CDAA da OAB/CE
    http://www.sosdireitoshumanos.org.br
    sosdireitoshumanos@ig.com.br

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    Comentário por SOS DIREITOS HUMANOS | fevereiro 20, 2010 | Responder

  5. DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA…

    “As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
    têm direito inalienável à Verdade, Memória,
    História e Justiça!” Otoniel Ajala Dourado

    O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA

    No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato “JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA”, paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.

    O CRIME DE LESA HUMANIDADE

    O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.

    A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS

    Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza – CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos

    A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO

    A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.

    AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5

    A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;

    A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA

    A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.

    QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA

    A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes do “GEOPARK ARARIPE” mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?

    A COMISSÃO DA VERDADE

    A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue a notícia em seu blog/site, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.

    Paz e Solidariedade,

    Dr. Otoniel Ajala Dourado
    OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
    Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS
    Membro da CDAA da OAB/CE
    http://www.sosdireitoshumanos.org.br
    sosdireitoshumanos@ig.com.br

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    Comentário por SOS DIREITOS HUMANOS | fevereiro 20, 2010 | Responder

  6. Esses dias entrei na sua página por acaso e li a matéria sobre o genocídio, gostei muito do seu texto. Gostaria de lhe fazer um convite: Postar algumas matérias que você posta no seu blog no nosso site. Daí colocamos o seu link para as pessoas que quiserem irem para sua página. Assim fazemos uma parceria. O que você acha ? Agradeço desde já.
    Beijooooo
    @Monique Carmona

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    Comentário por Monique Carmona | novembro 1, 2010 | Responder

  7. Olá Monique:

    Fiquei honrado com o convite.

    Estarei analisando sua proposta, caso seja de meu interesse, entrarei em contato.

    ABS

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    Comentário por Jânio | novembro 2, 2010 | Responder

  8. Albinos fizeram isso porque albinos tem medo de pretos porque eles são mais fracos do que os pretos nos temem

    Curtir

    Comentário por Rei David | março 11, 2017 | Responder


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