O filme Dançando com o Diabo traz as favelas de volta para as telas.
Depois de “Cidade de Deus”, “Tropa de Elite” e “Assim Nascem os Anjos”, só para citar os mais conhecidos filmes de um dos gêneros mais cultuados do mundo, a nova polêmica da sétima arte já está a caminho, trata-se de “Dançando com o Diabo”. O filme, pelo que tudo indica deve seguir o mesmo caminho dos filmes anteriores, ou seja, um sucesso absoluto de público e crítica, deixando bem claro que sucesso, aqui, não quer dizer qualidade, nem de público nem de crítica.
Como todos os filmes do gênero, deverá mostrar uma realidade nua e crua, um retrato do Brasil que ninguém conhece, se conhece não se lembra, se lembra, não quer ver.
A vida na favela. tem tudo o que um bom dramaturgo ou cineasta precisa, drama, e, no caso do cinema, nem precisa escrever, basta mostrar as imagens. Fica até difícil saber qual seria a imagem mais dramática ou qual seria a tomada mais chocante, mas conteúdo não falta, está tudo lá.
Segundo os dados divulgados para a imprensa, 90% das pessoas que participaram do filme, estão mortas, mas drama e realidade do que isso, impossível.
O filme foca, principalmente, três personagens principais: Um Pastor, um policial e um criminoso. Faltou apenas o Jornalista, a pessoa que foi, de certa forma, iniciou todo esse processo.
O longa metragem é um documentário, surgiu quando o Jornalista Tom Phillips, do jornal inglês “The Guardiam” entrou em contato com o Pastor Dione dos Santos, foi através de Dione que Tom conheceu Juarez Mendes da Silva, um grande traficante dos morros cariocas, morto após participar do filme.
A ideia inicial era apenas uma reportagem, mas, como nós sabemos, os morros do Rio são um Universo desconhecido, por mais que se façam filmes a respeito. Não estamos falando, aqui, de uma crise dos últimos anos, décadas, mas de uma cultura marginalizada de séculos.
Apesar de uma expectativa baixa de vida, muito inferior a brasileira, como podemos notar no destino trágico de 90% dos participantes do filme, a comunidade sobreviveu durante séculos,
O filme custou cerca de 500 mil dólares, orçamento considerado médio para os padrões nacionais, principalmente em era de tecnologia digital, onde tudo ficou mais barato.
O filme deverá estrear no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, mas como já dissemos, dos três personagens principais, pelo menos um estará ausente, Juarez Mendes da Silva, o Aranha, que morreu após as filmagens.
By Jânio.
O Brasil está saindo da crise
Hoje, dia 11 de setembro, enquanto os EUA relembram o triste episódio do ataque terrorista de onze de setembro, aqui no Brasil, a imprensa começa a dar boas notícias. Segundo a imprensa, o Brasil está saindo da crise – mas que crise? – saindo de uma crise criada pela própria imprensa.
Desde o início da suposta crise, nós da madeinblog/icommercepage, chamávamos a atenção para o perigo de se usar os meios de comunicação para se fazer especulação, e era isso o que eu estava vendo. Para se falar em crise é preciso saber o que é crise, quais suas consequências.
Temos exemplos de crises que provocaram o início de guerras mundiais; temos exemplos de crises que provocaram mudanças políticas, transformaram sistemas de Governo, ou pior, crises onde muita gente passou fome, como foi o caso da Argentina.
No Brasil, fala-se em crise desde que o país foi descoberto. Quando Sarney deu o calote na dívida pública, dizia-se: “Estamos em crise”, de fato, esse foi um dos piores momentos para a nossa economia – Quais foram as consequências? – a perda de crédito, o Brasil passou a pagar juros muito mais elevados.
Vários anos depois, graças a um controle melhor de reserva cambial, o Brasil já pode ter acesso a empréstimos bem mais baratos, juros que só não são mais baratos pelo fato de nossos políticos irresponsáveis saberem que nosso sangue sempre estará a disposição de qualquer crise que venha a acontecer.
O Brasil nunca passou fome, as poucas pessoas passando fome, vistas pelas ruas, não são efeito de crise, mas dos despreparos de autoridades sociais, abuso de poder, pessoas com emprego público, sem oferecer nada pelo seu salário.
O centro da crise, desde o início, foram os Estados Unidos. Os Estados Unidos eram o olho do furacão, foram os mais afetados – Como assim afetados? – acontece que os Estados Unidos são centenas de vezes mais forte, em relação ao Brasil.
O problema nos Estados Unidos é o fato de lá não haver a blindagem da economia, a custa do sangue do povo.
A taxa de Juros é baixíssima, pagam-se muito impostos, mas há retorno em benefícios para a sociedade; sua infra-estrutura é a melhor do mundo, com cadeias, hospitais, universidades: e um dado muito curioso, suas dívidas são feitas em dólar, na sua própria moeda.
Se levarmos em conta que a crise é de crédito, então os americanos pecaram pelo excesso, não pela falta, esse desequilíbrio social, ao qual não estão acostumados, deverão apresentar uma solução sensata.
No Brasil, o PIB, depois alguns meses em queda, subiu, no segundo trimestre de 2.009, 1,9%. O Presidente do Banco Central Henrique Meirelles disse que o Brasil já está saindo da crise, e essa é a melhor notícia para os brasileiros.
Além disso, o Brasil saiu da crise com uma reserva maior do que no início da crise, quando o Brasil apresentava uma reserva de 202 bilhões de dólares, no momento está com 220 bilhões de dólares. Esse também deverá ser o melhor mês de julho, da história, para o mercado de trabalho.
O sangue dos brasileiros é o responsável por tanto sucesso na economia, mas já estivemos pior.
By Jânio
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